ERP para empresas | Conteúdo especializado - Logos Technology https://logostechnology.com.br/category/erp/ Consultoria Especializada no Sistema de Gestão TOTVS e Mobilidade para Automação de Processos Wed, 19 Nov 2025 18:53:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://logostechnology.com.br/wp-content/uploads/2022/03/favicon.png ERP para empresas | Conteúdo especializado - Logos Technology https://logostechnology.com.br/category/erp/ 32 32 TOTVS Protheus vs RM vs Datasul: comparativo completo e qual ERP escolher https://logostechnology.com.br/totvs-protheus-rm-datasul/ Wed, 19 Nov 2025 18:53:42 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5884 A TOTVS é líder no mercado brasileiro de software de gestão empresarial, atendendo milhares de empresas em diversos setores. Não por acaso, a TOTVS detém cerca de 65% do market share entre as pequenas e médias empresas no país. Dentre suas soluções de ERP, três nomes se destacam: TOTVS Protheus, TOTVS RM e TOTVS Datasul. […]

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A TOTVS é líder no mercado brasileiro de software de gestão empresarial, atendendo milhares de empresas em diversos setores. Não por acaso, a TOTVS detém cerca de 65% do market share entre as pequenas e médias empresas no país. Dentre suas soluções de ERP, três nomes se destacam: TOTVS Protheus, TOTVS RM e TOTVS Datasul. Esses três sistemas fazem parte do portfólio TOTVS e, embora sejam todos ERP robustos, cada um tem origens e focos diferentes. Muitas empresas que decidem investir em um ERP TOTVS ou que já utilizam um desses sistemas ficam em dúvida sobre qual deles é mais adequado para seu negócio.

De forma resumida, o Protheus é conhecido pela flexibilidade e ampla presença em indústrias e serviços, o RM se destaca na gestão de pessoas (RH) e educação, e o Datasul é tradicional em ambientes industriais complexos. Neste artigo, vamos explorar em detalhes as características de cada sistema, comparar TOTVS Protheus vs RM vs Datasul em pontos-chave e orientar você na escolha do ERP TOTVS ideal para a sua empresa.

TOTVS Protheus: flexibilidade e abrangência

O TOTVS Protheus é o ERP carro-chefe da TOTVS e o mais utilizado no Brasil, presente em mais de 30 mil empresas de diversos portes. Ele foi originalmente desenvolvido pela Microsiga (empresa que deu origem à TOTVS) e, ao longo das décadas, evoluiu para um sistema extremamente abrangente e personalizável. O Protheus atende praticamente todos os setores, indústria, comércio, serviços, agronegócio, logística, construção, entre outros, graças à sua estrutura modular. Isso significa que a empresa pode habilitar apenas os módulos necessários e expandir conforme o crescimento ou novas demandas.

Alguns pontos fortes do TOTVS Protheus incluem:

  • Altamente customizável e flexível: permite adaptações profundas via linguagem ADVPL, adequando-se aos processos específicos de cada empresa.
  • Grande variedade de módulos integrados: financeiro, fiscal, compras, vendas, estoque, produção, RH, projetos, entre muitos outros, cobrindo de ponta a ponta da gestão empresarial.
  • Comunidade e suporte amplos: por ser muito difundido, há vasta disponibilidade de consultorias e especialistas em Protheus no mercado, facilitando suporte e melhorias contínuas.
  • Integração facilitada: oferece APIs e ferramentas para integrar com outras plataformas (BI, e-commerce, CRM, etc.), ampliando suas funcionalidades.
  • Evolução constante: recebe atualizações frequentes da TOTVS, incorporando novas tecnologias (por exemplo, melhorias de UX e recursos inteligentes nas versões mais recentes) e mantendo conformidade legal automática (SPED, eSocial, Reforma Tributária, etc.).

Em resumo, o Protheus é um ERP completo e versátil, ideal para empresas que buscam uma solução robusta “tudo-em-um”. Ele brilha em cenários onde a empresa precisa integrar múltiplas áreas e valoriza a liberdade de customização. Não é à toa que o Protheus seja chamado de “ERP mais usado no Brasil”, sua flexibilidade e aderência às exigências fiscais nacionais o tornam uma escolha popular para negócios que querem eficiência sem abrir mão de personalização.

(Para se aprofundar: confira nosso guia O que é TOTVS Protheus? Conheça o ERP mais usado no Brasil, com detalhes sobre seus módulos e benefícios.)

TOTVS RM: especialista em gestão de pessoas e processos administrativos

O TOTVS RM (também chamado de TOTVS Backoffice – Linha RM) é outro ERP importante da TOTVS, porém com foco diferenciado. Sua origem remonta à antiga empresa RM Sistemas, adquirida pela TOTVS nos anos 2000. Tradicionalmente, o RM se destacou em módulos de Recursos Humanos (RH), tanto que muitos o reconhecem pelos nomes de módulos como RM Labore (Folha de Pagamento), RM Chronus (Ponto Eletrônico) e RM Vitae (Gestão de Pessoas). Além do RH, ao longo do tempo o RM expandiu para abranger áreas financeiras, estoque, projetos, educação e saúde, entre outras, mas ele conserva uma vocação forte para gestão de pessoas e segmentos específicos como educacional.

Entre os diferenciais e pontos fortes do TOTVS RM, podemos citar:

  • Referência em gestão de RH: oferece funcionalidades avançadas para folha de pagamento, controle de ponto, treinamento & desenvolvimento, avaliação de desempenho e todas as rotinas trabalhistas. É altamente aderente à legislação trabalhista brasileira, facilitando a compliance.
  • Atende segmentos de Educação e Saúde: dispõe de módulos especializados para gestão acadêmica (escolas, faculdades), controle de matrículas, notas, financeiro escolar, e para gestão hospitalar, prontuários, agendamentos, faturamento de convênios, etc., que poucos ERPs generalistas cobrem tão bem.
  • Integração nativa entre módulos: todos os sistemas da linha RM (RH, Educacional, Financeiro, etc.) foram feitos para “conversar” perfeitamente, garantindo que os departamentos administrativos estejam integrados sem retrabalho.
  • Interface moderna e usabilidade: o RM, em suas versões atuais, utiliza arquitetura .NET com interface mais amigável (janelas Windows e web) e relatórios ajustáveis, o que facilita a curva de aprendizado em áreas administrativas.
  • Atualizações contínuas e aderência legal: a TOTVS mantém a linha RM atualizada frequentemente. Por exemplo, releases recentes trouxeram novidades em automação de ponto eletrônico e integração com o eSocial. Assim, o sistema permanece moderno e em dia com obrigações fiscais e regulatórias relevantes.

Em suma, o TOTVS RM é indicado especialmente para organizações que precisam de profundidade em módulos de RH ou atendem a nichos como educação, saúde e gestão de projetos. Empresas com grande quadro de funcionários ou demandas complexas de folha/ponto costumam se beneficiar muito do RM. Vale destacar que ele também pode ser utilizado de forma integrada ao Protheus em alguns casos, por exemplo, usar o Protheus no backoffice geral e adotar módulos do RM para o departamento de pessoal ou acadêmico, aproveitando o melhor de cada solução.

(Para saber mais sobre as capacidades do RM, veja nosso artigo TOTVS RM: O que é, funcionalidades e para quem é indicado.)

TOTVS Datasul: robusteza para processos industriais

O TOTVS Datasul é um ERP com DNA industrial. Sua história começa na empresa Datasul, bastante forte no sul do Brasil, que foi incorporada pela TOTVS em 2008. O Datasul existe há bastante tempo, lançado originalmente em 1986, foi um dos primeiros ERPs desenvolvidos no Brasil. Ele conquistou uma base sólida especialmente em indústrias de médio e grande porte, incluindo segmentos como manufatura discreta, indústria de alimentos, químico/farmacêutico e outros setores complexos. Muitas empresas adotaram o Datasul nos anos 1990 e 2000 para gerenciar chão de fábrica, cadeia de suprimentos e custos de forma integrada.

Os pontos fortes do TOTVS Datasul tradicionalmente são:

  • Gestão detalhada de produção (chão de fábrica): o Datasul possui recursos robustos de planejamento e controle da produção (PCP), integração com engenharia de produto (BOM), apontamento de ordens de fabricação e rastreabilidade completa do processo produtivo. É muito apreciado por engenheiros e gestores industriais por esse nível de controle.
  • Controle avançado de custos e logística: permite acompanhamento fino dos custos de manufatura, cálculo de custo padrão, médio, FIFO etc., e tem módulos para gestão de estoques, MRP e cadeia de suprimentos adequados a operações industriais de larga escala.
  • Estabilidade e confiabilidade: por ser um sistema maduro, o Datasul se caracteriza pela estabilidade em ambientes de missão crítica. Muitas indústrias que operam 24/7 confiam no Datasul pela sua consistência e performance em operações volumosas.
  • Compliance em segmentos específicos: inclui funcionalidades voltadas a setores regulados, por exemplo, rastreabilidade lote a lote (importante em alimentício e farmacêutico) e controle de qualidade integrado ao processo. Essas capacidades atenderam necessidades que outros ERPs genéricos às vezes só conseguiam via customizações.
  • Base instalada com conhecimento setorial: apesar de hoje a comunidade de Datasul ser menor que a do Protheus, ainda existe uma rede de usuários e especialistas principalmente nas regiões onde ele foi forte. Esse conhecimento compartilhado, em fóruns e eventos regionais, ajuda empresas usuárias do Datasul a otimizar o sistema dentro de suas particularidades industriais.

Atualmente, o TOTVS Datasul é mais comum em empresas industriais tradicionais que já utilizavam o sistema há anos. Ele continua sendo suportado e atualizado em requisitos legais pela TOTVS (como atualização de impostos, por exemplo), porém recebe menos novas funcionalidades de inovação comparado ao Protheus e ao RM. A própria TOTVS tem direcionado muitos clientes de Datasul a avaliarem migração para outras linhas conforme suas estratégias de longo prazo. 

De modo geral, para novos projetos de ERP, a TOTVS costuma posicionar o Protheus ou o RM (ou outras linhas TOTVS mais atuais, como Logix ou Fluig integrados) em vez do Datasul. Este permanece uma solução sólida para quem precisa de robustez industrial, mas vale ponderar o futuro e disponibilidade de recursos especializados antes de optar por ele numa implantação do zero.

Comparativo: diferenças entre TOTVS Protheus, RM e Datasul

Agora que entendemos a essência de cada ERP, vamos compará-los diretamente em alguns critérios-chave. A tabela abaixo resume as principais diferenças e enfoques do Protheus, RM e Datasul:

CritérioTOTVS ProtheusTOTVS RMTOTVS Datasul
Segmentos atendidosAbrangente: atende indústria, serviços, varejo, agronegócio, saúde, projetos, etc. (solução multi-setorial).Nichos administrativos: forte em RH, educação, saúde, construção, jurídico, mas também atende finanças e operações gerais.Verticalizado em indústrias: manufatura, logística, distribuição de larga escala, setores como alimentos, químico, manufatura discreta.
Porte de empresa alvoEmpresas de médio a grande porte principalmente, mas também adotado por pequenas em crescimento (alta escalabilidade).Empresas médias e grandes com demandas específicas nas áreas-foco (ex.: grande folha de pagamento, rede de escolas, hospital de porte).Médias e grandes indústrias estabelecidas; muito presente em empresas tradicionais com plantas múltiplas e operações complexas.
Pontos fortesFlexibilidade e amplitude de módulos; customização ilimitada; grande comunidade de suporte; ótima aderência fiscal e local.Especialização em processos de RH e segmentos específicos; módulos dedicados (Folha, Acadêmico, Saúde); interface moderna e integração nativa entre módulos RM.Robustez operacional em fábrica; profundo controle de produção e custos; bom para processos industriais integrados; reconhecido pela estabilidade em ambientes críticos.
Tecnologia e ArquiteturaPlataforma Protheus (AdvPL) própria da TOTVS; pode usar bancos de dados diversos (MS SQL, Oracle, etc.); normalmente instalado on-premise ou TOTVS Cloud; vasta biblioteca de customizações desenvolvidas pela comunidade.Desenvolvido em .NET/SQL nas versões atuais; arquitetura cliente-servidor e web; integra-se bem ao TOTVS Fluig e apps mobile da TOTVS; interface similar a aplicativos Windows para módulos backoffice.Base histórica em banco Progress com interface tradicional (cliente rico); ao longo do tempo ganhou camadas web, mas mantém estrutura legada; menos flexível para customização (necessita conhecimento específico Progress/TL).
Situação atual e futuroEm evolução contínua: é o ERP flagship da TOTVS, com lançamentos frequentes de releases (ex.: série 12.1.x) incorporando melhorias tecnológicas e novas funcionalidades. Grande foco da TOTVS em mantê-lo competitivo e atualizado (incluindo roadmap para nuvem e novas plataformas).Linha mantida e ativa: TOTVS continua investindo no RM, sobretudo nos módulos de destaque (RH, Educacional, etc.). Novas versões atendem mudanças legais (ex.: eSocial) e trazem inovações pontuais. Deve seguir relevante para empresas que precisam de suas soluções especializadas.Produto em manutenção: recebe atualizações legais e de segurança, porém poucas inovações de produto. A TOTVS tem incentivado gradualmente a migração de clientes Datasul para outras linhas mais modernas. A longo prazo, a expectativa é que o Datasul tenha papel cada vez menor nas novas implantações, servindo mais a base instalada.

Interpretação: Podemos notar que Protheus e Datasul têm sobreposição no atendimento à indústria, porém o Protheus se sobressai hoje em versatilidade e inovação, enquanto o Datasul permanece forte em requisitos industriais específicos de clientes legados. 

Já o RM cobre áreas que os outros dois não aprofundam tanto, como gestão de pessoal e educação. Em tecnologia, cada um nasceu em uma plataforma diferente, Protheus em ADVPL próprio, RM em tecnologias Microsoft, Datasul em Progress, isso influencia a experiência de uso e a facilidade de encontrar profissionais. 

Além disso, o ecossistema de parceiros TOTVS é maior em Protheus (devido à popularidade) e razoável em RM, mas vem diminuindo em Datasul conforme menos novos projetos surgem nesse último.

 TOTVS Protheus vs RM vs Datasul (1)

Qual ERP TOTVS escolher? (Protheus, RM ou Datasul)

Diante das diferenças, como decidir qual sistema TOTVS é o mais indicado para sua empresa? A escolha dependerá de uma análise das necessidades específicas, do segmento de atuação e da estrutura de TI da organização. Aqui vão algumas diretrizes gerais para ajudar na decisão:

Quando optar pelo TOTVS Protheus?

Escolha o Protheus se a sua empresa busca um ERP abrangente, personalizável e com amplo suporte no mercado. Cenários ideais incluem:

  • Empresa multi-setor ou em crescimento acelerado: Se você precisa de um sistema que acompanhe a evolução do negócio e integre muitas áreas diferentes, o Protheus oferece módulos para praticamente tudo, com a flexibilidade de ligar/desligar conforme necessário. Por exemplo, uma indústria que também possui operações de varejo e serviços adicionais conseguiria gerenciar tudo dentro do Protheus.
  • Necessidade de customizações específicas: O Protheus é famoso por “se moldar” ao negócio. Se há processos muito particulares na empresa, regras de negócio exclusivas ou integrações complexas com softwares legados, as chances são que no Protheus isso seja viável via desenvolvimento (por parceiros ou equipe interna). Ele dá liberdade para adaptar telas, relatórios, fluxos e até criar rotinas novas dentro do ERP, algo mais limitado nos outros.
  • Busca por longevidade e comunidade: Por ser o ERP mais difundido da TOTVS, escolher o Protheus traz certa tranquilidade de longevidade, a TOTVS deve mantê-lo no portfólio por muitos anos, sempre modernizando. Além disso, caso você precise de mão de obra ou consultoria, existe um mercado grande de profissionais Protheus. Isso reduz riscos de ficar sem suporte ou depender de poucos especialistas.
  • Exigência de compliance fiscal abrangente: Toda solução TOTVS atende a legislação brasileira, mas o Protheus costuma estar na vanguarda das atualizações fiscais e suporta cenários fiscais complexos, como operação em múltiplos estados, regimes tributários variados, etc. Empresas que operam nacionalmente ou tem estrutura tributária complexa podem preferir o Protheus pela bagagem fiscal consolidada.

Sendo assim, o Protheus é a escolha “curinga” para empresas que querem um ERP completo e adaptável a praticamente qualquer realidade. Para muitos negócios de médio-grande porte, ele representa o melhor custo-benefício em termos de amplitude de funções e segurança de investimento.

Quando optar pelo TOTVS RM?

Considere o RM se a necessidade principal do seu negócio recai na gestão de pessoas ou setores administrativos especializados, ou se você valoriza uma experiência de uso mais moderna nessas áreas. Situações em que o RM costuma ser a melhor escolha:

  • Organizações com gestão complexa de RH: Se a empresa possui um quadro grande de colaboradores, múltiplas filiais, diferentes convenções coletivas ou processos de RH detalhados (p. ex., administração de benefícios, turnos, avaliações periódicas, controles de ponto complexos), os módulos de Folha de Pagamento e Ponto Eletrônico do RM são muito robustos e podem atender melhor do que o módulo de RH do Protheus. O RM foi construído com foco em recursos humanos, então geralmente entrega mais nessa área (inclusive com compliance trabalhista sempre atualizado).
  • Instituições de ensino ou saúde: Uma faculdade, escola ou universidade vai encontrar no RM módulos acadêmicos prontos para gerir cursos, matrículas, histórico de notas, biblioteca, etc., algo que o Protheus não tem nativamente. Hospitais e clínicas, por sua vez, contam com funcionalidades de gestão hospitalar no RM (prontuário, agendamento, faturamento SUS/convênios). Nesses casos, o RM já traz know-how setorial que evitará customizações extensas. Inclusive, muitas instituições de ensino e saúde de grande porte adotam o RM exatamente por essa aderência específica.
  • Empresas de médio porte que queiram módulos integrados prontos: Se seu foco não é tanto customizar o ERP, mas sim ter processos padronizados com melhores práticas (especialmente na retaguarda administrativa), o RM pode ser atrativo. Ele entrega um pacote coeso de Financeiro+Contábil+Fiscal+Compras integrado, com boa usabilidade, que atende bem empresas de médio porte que precisam organizar a casa sem inventar moda. Além disso, a contratação do RM pode ser modular e até por assinatura, rodando na nuvem, o que traz custo previsível e menos necessidade de infraestrutura local.
  • Integração com soluções TOTVS específicas: Caso sua empresa planeje usar também produtos como o TOTVS Fluig (plataforma de colaboração e ECM) ou o TOTVS Meu RH (portal do colaborador), o RM muitas vezes se integra de forma mais nativa a essas soluções. Claro que o Protheus também se conecta, mas como o Fluig e aplicativos TOTVS foram muito implantados em clientes RM, a sintonia pode ser um pouco mais fina nesse ecossistema.

Em resumo, o RM é indicado quando o “coração” da gestão está em pessoas ou projetos administrativos. Ele brilha em nichos onde a TOTVS incorporou um conhecimento diferenciado (ex.: RH avançado, gestão educacional) e pode ser a opção mais eficiente nesses casos. Para empresas médias, ele oferece soluções prontas com profundidade, quase um ERP “especialista” dentro do universo TOTVS.

E o TOTVS Datasul, ainda vale a pena?

Se você é um cliente atual do Datasul e está satisfeito, não há motivo para pânico: o sistema continua funcional e suportado. Porém, para novos compradores de ERP, o Datasul hoje raramente é a primeira opção recomendada. Então, em que situação faz sentido falar em Datasul?

  • Empresas que já utilizam o Datasul há muito tempo: Se sua companhia já tem o Datasul implementado e ajustado aos processos, e ele vem atendendo bem, você pode continuar utilizando no curto/médio prazo. A TOTVS continua fornecendo suporte e atualizações legais. Contudo, é importante ter em mente um plano de evolução: muitos gestores nessa posição começam a avaliar migração para o Protheus no futuro próximo, para evitar ficar em um ambiente potencialmente defasado tecnologicamente.
  • Necessidades industriais muito específicas onde o Datasul tem diferencial: Há casos isolados onde o Datasul possui uma funcionalidade única ou customização feita sob medida, crítica para a operação. Nessa situação, migrar para outro ERP poderia exigir refazer customizações complexas. Então, a empresa pode optar por seguir com o Datasul por mais algum tempo, enquanto mapeia como replicar essas funcionalidades em outro sistema. Novamente, é uma estratégia temporária, a maioria das funcionalidades do Datasul possui equivalente ou solução similar no Protheus (ou até no RM ou Logix), então é questão de planejamento migratório.
  • Políticas ou restrições internas de TI: Algumas organizações, por política, preferem manter aplicativos legados até o limite, seja por já terem comprado licenças perpétuas no passado ou por restrições de integração. Nesses casos, pode-se postergar a troca do Datasul. Todavia, deve-se considerar o custo de oportunidade, o time de TI pode acabar gastando muito esforço para manter algo que outras plataformas fariam melhor e mais barato hoje.

De modo geral, o Datasul vale a pena apenas em cenários bem particulares, e normalmente para quem já é usuário. Para novos projetos, é recomendável olhar para as outras linhas TOTVS. A TOTVS, inclusive, possui programas de migração assistida para clientes Datasul que desejam ir para o Protheus ou RM, minimizando transtornos. 

Essa migração pode trazer benefícios como interface renovada, mais recursos nativos e maior perspectiva de evolução do sistema. Se a sua empresa está no Datasul e em dúvida sobre migrar, vale buscar uma consultoria especializada para fazer um diagnóstico, muitas vezes, migrar pode reduzir custos de manutenção e abrir possibilidades (por exemplo, usar recursos mobile ou analytics integrados, que no Datasul são limitados).

Ainda em dúvida? Fale com a LOGOS e acerte na escolha do ERP

Não existe um “vencedor absoluto” entre Protheus, RM e Datasul, o melhor ERP TOTVS será aquele que mais se alinha aos objetivos e características do seu negócio. O Protheus tende a ser a escolha número 1 para a maioria das empresas de médio e grande porte, pela sua versatilidade e forte evolução tecnológica nos últimos anos. Já o RM é praticamente imbatível quando a demanda central é gestão de RH ou processos de nicho como educação, podendo inclusive complementar o Protheus em ambientes híbridos. E o Datasul, embora esteja saindo de cena aos poucos, ainda cumpre seu papel em indústrias tradicionais que precisam de estabilidade e têm operações muito particulares, mas é preciso planejar inovação a longo prazo.

Para tomar a decisão, recomendamos: mapeie os processos críticos da sua empresa e identifique em qual sistema eles seriam melhor atendidos. Considere também a disponibilidade de especialistas e o horizonte futuro, onde sua empresa quer estar em 5 ou 10 anos, e qual ERP pode acompanhar essa jornada. Lembre-se de que, mais importante que o software em si, é contar com uma implantação bem-feita e um parceiro de confiança para extrair o máximo da ferramenta.

Precisa de ajuda para escolher ou migrar seu ERP TOTVS? Conte com a nossa experiência. Somos parceiros homologados à TOTVS e já implementamos todas essas linhas de produto. Podemos avaliar o seu cenário e indicar a melhor solução de forma isenta, além de cuidar de todo o projeto (implantação ou migração) com segurança. Fale com nossos consultores e dê o próximo passo para elevar a gestão da sua empresa com o ERP ideal!

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ERP na nuvem ou local: diferenças, vantagens e qual a melhor opção https://logostechnology.com.br/erp-nuvem-vs-local/ Wed, 19 Nov 2025 18:47:24 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5877 Você está em dúvida entre implementar um ERP na nuvem ou manter um ERP local (on-premise)? Essa decisão estratégica impacta diretamente os custos de TI, a segurança dos dados e a flexibilidade do seu sistema de gestão. Nos últimos anos, muitas empresas tradicionais migraram seus ERPs do servidor interno para ambientes em nuvem, inclusive clientes […]

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Você está em dúvida entre implementar um ERP na nuvem ou manter um ERP local (on-premise)? Essa decisão estratégica impacta diretamente os custos de TI, a segurança dos dados e a flexibilidade do seu sistema de gestão. Nos últimos anos, muitas empresas tradicionais migraram seus ERPs do servidor interno para ambientes em nuvem, inclusive clientes de ERP TOTVS Protheus que avaliam a assinatura do TOTVS Cloud.

Mas será que sistema ERP em nuvem é sempre melhor? Ou ainda há casos em que o ERP local faz mais sentido? Neste guia completo, vamos comparar ERP cloud vs local em detalhe, mostrando as diferenças, vantagens e desvantagens de cada modelo. Você vai entender como cada opção funciona, ver exemplos práticos e receber recomendações para escolher o ERP ideal para a sua empresa. Preparado para descobrir qual é a melhor opção, ERP na nuvem ou local? Vamos lá!

ERP na Nuvem e ERP Local: entendendo as diferenças

Antes de comparar pontos específicos, é importante definir claramente o que significa um ERP “na nuvem” versus um ERP “local”:

ERP na Nuvem (Cloud ERP)

É um sistema de gestão hospedado em servidores externos (data centers na internet) e acessado online, geralmente oferecido no modelo SaaS (Software as a Service). Isso significa que a empresa usuária não precisa instalar o ERP em servidores próprios,  basta contratar o serviço e utilizá-lo via internet, normalmente pagando uma assinatura mensal ou anual. Toda a infraestrutura física, manutenção, backups e atualizações ficam a cargo do fornecedor ou provedor de cloud. 

Exemplo: o TOTVS Protheus pode rodar na nuvem da TOTVS (TOTVS Cloud), em que a TOTVS hospeda e gerencia o ambiente para o cliente. Em um ERP cloud, você acessa o sistema de qualquer lugar, precisando apenas de conexão à internet e navegador (ou app).

ERP Local (On-Premise)

É o sistema de gestão instalado dentro da infraestrutura da empresa, em servidores e hardware próprios ou alugados, normalmente nas dependências da organização ou em um data center privado. Nesse modelo tradicional, a empresa compra licenças do ERP e instala o software localmente, assumindo responsabilidade por manter servidores, banco de dados, rede, segurança e atualizações. 

Em outras palavras, todo o controle do ambiente fica com a equipe de TI interna. Muitas empresas no Brasil operam ERPs locais há anos, por exemplo, clientes que rodam TOTVS Protheus em um servidor físico no escritório ou em máquinas virtuais do próprio departamento de TI. O ERP on-premise geralmente envolve um investimento inicial maior em infraestrutura e requer uma equipe ou parceiro para gerenciá-lo no dia a dia.

Resumindo: A diferença central está em onde o ERP é hospedado e quem cuida da infraestrutura. No ERP local, tudo fica “dentro de casa”, a empresa compra e mantém os servidores e instala o sistema ali. No ERP em nuvem, o sistema fica hospedado remotamente, e você utiliza via internet, terceirizando a infraestrutura. Isso traz implicações enormes em custo, manutenção, segurança e flexibilidade, como veremos a seguir.

Principais diferenças: comparativo entre ERP Cloud e ERP Local

Vamos comparar os dois modelos em pontos-chave para entender seus prós e contras. A tabela abaixo resume as principais diferenças entre um ERP em nuvem e um ERP on-premise:

AspectoERP na Nuvem (Cloud)ERP Local (On-Premise)
Investimento InicialBaixo CAPEX – não exige comprar servidores nem licenças perpétuas. Modelo de pagamento por assinatura (OPEX), diluído mensalmente.Alto CAPEX – requer compra de licenças, servidores e infraestrutura própria. Grande investimento inicial em hardware e implantação.
Custos RecorrentesMensalidade fixa – despesas operacionais previsíveis, incluem manutenção, suporte e updates. Sem surpresas de hardware.Manutenção própria – custos contínuos com equipe de TI, energia, upgrades de hardware e suporte. Pode haver gastos imprevisíveis (peças, falhas).
Infraestrutura & TITerceirizada – toda a infraestrutura física (servidores, storage, backups) é fornecida pelo provedor em nuvem. A empresa não precisa ter data center nem cuidar de servidores.Própria – a empresa deve disponibilizar espaço físico, servidores, rede e ar-condicionado para hospedar o ERP. Necessita equipe de TI para gerenciar e monitorar esses recursos 24/7.
Atualizações do SistemaAutomáticas – o fornecedor aplica atualizações e patches regularmente no ambiente cloud, mantendo o ERP na última versão sem esforço do cliente. Sempre em dia com melhorias e obrigações legais.Manuais – a equipe de TI ou consultoria precisa instalar atualizações periodicamente. Muitas empresas demoram ou evitam atualizar por receio de indisponibilidade, ficando com versões defasadas.
Segurança de DadosData center profissional – provedores cloud investem pesado em segurança física e digital (firewalls, criptografia, monitoramento 24×7). Dados ficam protegidos em ambientes redundantes. A responsabilidade da segurança é compartilhada, mas grande parte recai no fornecedor.Controle interno total – dados permanecem dentro da empresa. A segurança depende dos recursos e políticas internas: pode ser personalizada, porém exige expertise. Há risco de falhas humanas ou limitações orçamentárias comprometerem a proteção (ex.: backup malfeito, falta de redundância).
Acesso e MobilidadeAcesso de qualquer lugar – por estar online, usuários podem usar o ERP remotamente via internet, em matriz, filiais, home office ou viagem. Ideal para empresas distribuídas e equipes externas, pois basta um navegador seguro.Acesso local ou VPN – geralmente o uso pleno é restrito à rede interna ou via configurações especiais (VPN/Terminal Server) para acesso remoto. Menos prático para times em campo e multi-unidades, a não ser que a empresa invista em soluções de acesso remoto seguras.
Personalização e ControleAmbiente padronizado – em ERPs 100% SaaS a infraestrutura é gerenciada pelo fornecedor, então há menos liberdade para customizar servidor, banco de dados ou atrasar updates. Muitas customizações no software ainda são possíveis via configurações e APIs, mas com limites para manter a estabilidade do serviço.Ambiente sob medida – total liberdade para configurar servidores, banco de dados e customizações profundas no código do ERP (especialmente em soluções como TOTVS Protheus). A empresa decide quando atualizar e pode integrar ferramentas de modo mais direto no banco de dados. Em contrapartida, assume os riscos dessas alterações.
Escalabilidade e DesempenhoElástica – se precisar de mais desempenho (CPU, memória, armazenamento), basta solicitar ao provedor ou mudar de plano. O ambiente cloud se ajusta rapidamente conforme a demanda, sem compra de novo hardware. Picos de uso são atendidos com alocação dinâmica de recursos.Limitada pelo hardware – o desempenho máximo é aquele suportado pelos servidores adquiridos. Crescimento exige comprar e instalar novos servidores ou upgrades, o que demanda tempo e capital. Em momentos de pico, se a capacidade esgotar, o sistema pode ficar lento até a empresa investir em expansão.
Confiabilidade e BackupAlta disponibilidade – data centers cloud oferecem redundância de componentes e backup automatizado. Se um servidor falha, outro assume; se houver desastre, há planos de recuperação. O provedor garante SLAs de uptime (às vezes 99% ou mais) e rotinas de backup robustas.Depende da empresa – é responsabilidade interna implementar redundância (servidor backup, cluster) e rotinas de backup off-site. Pequenas empresas muitas vezes operam com um único servidor; se ele falhar ou houver sinistro (incêndio, roubo), o ERP fica indisponível até restauração manual, implicando maior risco de downtime prolongado.

Perceba que não há um “vencedor absoluto”, cada modelo apresenta vantagens em certos quesitos e desvantagens em outros. A seguir, vamos nos aprofundar nos benefícios específicos de cada abordagem e entender por que muitas empresas estão migrando para a nuvem, enquanto algumas ainda preferem manter o ERP local.

Vantagens do ERP na Nuvem (Cloud ERP)

Optar por um ERP em nuvem traz diversos benefícios notáveis, especialmente para empresas que buscam agilidade e redução de complexidade em TI. Veja as principais vantagens do ERP cloud:

1. Investimento inicial muito menor

Não é preciso comprar servidores caros nem infraestrutura complexa, o provedor cloud já oferece tudo pronto. Isso reduz drasticamente o CAPEX do projeto. Para muitas pequenas e médias empresas, ter um ERP via assinatura torna o sistema de gestão financeiramente viável, já que não há um grande desembolso inicial. Você paga uma mensalidade e começa a usar, convertendo um gasto que seria de capital em despesa operacional (OPEX) mais suave. Por exemplo, em vez de gastar R$200 mil em hardware e licenças de uma vez, a empresa pode pagar alguns milhares por mês pelo ERP online, o que preserva o caixa e melhora o ROI no curto prazo.

2. Implantação mais rápida e simples 

Como não há necessidade de montar servidores físicos ou configurar data center, a implantação do ERP na nuvem costuma ser mais ágil. O ambiente é criado pelo fornecedor em poucos dias (ou horas) após a contratação. Isso encurta o projeto de implementação, permitindo que sua empresa comece a usar o sistema rapidamente. Em vez de esperar aquisições de hardware e instalações demoradas, o time-to-value do ERP cloud é bem menor. Essa rapidez pode ser crucial para empresas que precisam começar a operar um sistema de gestão logo (por exemplo, startups ou novas filiais).

3. Menos carga para a equipe de TI interna

Com o ERP em nuvem, grande parte do trabalho pesado de TI é terceirizado. Atualizações de versão, aplicação de patches, backups, monitoramento de servidores e correções de segurança ficam a cargo do provedor. A sua equipe de TI não precisa mais gastar tempo com essas atividades operacionais rotineiras, podendo focar em tarefas estratégicas para o negócio. Isso é especialmente valioso para empresas com TI enxuta, o time deixa de se preocupar em “apagar incêndios” de servidor e pode se concentrar em melhorias de processos e suporte aos usuários.

4. Atualizações e compliance sempre em dia

Em modelos cloud, o fornecedor mantém todos os clientes na versão mais recente do software. Você sempre terá as funcionalidades mais modernas e, no caso do Brasil, estará automaticamente aderente à legislação fiscal e trabalhista atualizada. Por exemplo, se ocorre uma mudança no SPED Fiscal ou eSocial, a empresa fornecedora aplica a atualização centralmente e seu ERP na nuvem já fica adequado. Isso elimina o risco de seu sistema ficar desatualizado por atraso em update. Clientes TOTVS Protheus na nuvem, por exemplo, recebem os pacotes de atualizações legais assim que liberados pela TOTVS, sem precisar agendar técnicos para isso.

5. Escalabilidade e flexibilidade

O ERP na nuvem cresce junto com o seu negócio. Se sua empresa abrir uma nova filial, dobrar o número de usuários ou precisar de mais capacidade de processamento em determinados meses, basta ajustar seu plano ou recursos contratados

Não é necessário comprar e instalar um novo servidor para comportar o crescimento, a nuvem oferece recursos sob demanda (elasticidade). Da mesma forma, se houver necessidade de reduzir recursos em um período de baixa, você pode ajustar para não pagar por capacidade ociosa. Essa elasticidade garante que você sempre tenha performance adequada, pagando apenas pelo que realmente precisar usar.

6. Acesso remoto e colaboração facilitada

Mobilidade total é um dos trunfos do ERP cloud. Usuários conseguem acessar o sistema de qualquer lugar, seja em casa, viajando ou em diferentes unidades, bastando uma conexão internet segura. Isso viabiliza modelos de trabalho híbrido ou remoto, bem como o acompanhamento da operação fora do escritório. Gestores podem aprovar pedidos ou verificar indicadores pelo notebook ou celular remotamente. Equipes em campo (vendedores, técnicos) conseguem interagir em tempo real com o ERP. Essa conectividade aumenta a produtividade e traz conveniência, pois não amarra o uso do ERP ao escritório físico.

7. Segurança robusta e backups automáticos

Pode parecer contraintuitivo, mas um bom ERP em nuvem costuma ser mais seguro do que muitos ambientes locais. Os provedores de cloud computing empregam padrões rigorosos de segurança de dados, com criptografia, múltiplas camadas de firewall, controle de acesso avançado e monitoramento 24×7 em data centers certificados (Tier III ou IV). Além disso, fazem backups regulares e redundantes dos dados, muitas vezes em diferentes localidades geográficas, garantindo alta resiliência. Enquanto isso, nas empresas menores, manter o mesmo nível de segurança internamente é caro e complexo. Com o ERP cloud, você se beneficia da infraestrutura de ponta do fornecedor, que protege seus dados contra invasões, perda e indisponibilidade. Vale lembrar que grandes players de nuvem seguem normas internacionais e auditorias de segurança, oferecendo uma proteção dificilmente alcançável em um servidor local simples.

Em resumo, o ERP na nuvem fornece mais agilidade, menor custo inicial e menos preocupações operacionais. Não é à toa que a adoção de ERPs em nuvem vem crescendo exponencialmente. Para se ter uma ideia, dados da Gartner indicam que 85% das grandes empresas terão adotado ERP em nuvem até o final de 2025, impulsionadas por vantagens como escalabilidade e redução de custos. Se a sua empresa prioriza simplicidade, rapidez e quer evitar o “peso” de manter infraestrutura, o modelo cloud é um forte candidato.

ERP na Nuvem ou Local (1)

Vantagens do ERP Local (On-Premise)

Apesar da tendência clara de migração para a nuvem, o modelo de ERP local ainda apresenta alguns benefícios importantes em determinados contextos. Empresas com requisitos específicos podem preferir manter o ERP on-premise pelos seguintes motivos:

1. Controle total de dados e infraestrutura

No ERP local, tudo fica sob seu domínio, servidores, banco de dados e dados confidenciais. Algumas organizações valorizam essa autonomia máxima, seja por cultura ou por exigências de compliance. Por exemplo, empresas do setor financeiro, governamental ou de defesa podem ter políticas internas proibindo dados em nuvem pública. Manter o ERP local garante que nenhuma informação saia da sua rede, o que pode trazer uma sensação de segurança e conformidade regulatória. Além disso, a equipe interna define todas as regras de segurança, acessos e configurações da forma exata que desejar, sem depender de terceiros. Essa soberania é vista como vantagem quando se lida com dados ultra-sensíveis.

2. Personalização profunda do sistema

ERPs on-premise frequentemente permitem customizações extensas, integrando-se intimamente ao ambiente da empresa. Como você tem acesso total ao servidor e banco de dados, é possível realizar ajustes complexos no software, instalar módulos adicionais ou mesmo interagir com o ERP em nível de código (no caso do TOTVS Protheus, por exemplo, muitos clientes desenvolvem rotinas em ADVPL sob medida para seus processos). Embora ERPs na nuvem também aceitem customizações via configurações e APIs, o modelo local entrega liberdade quase irrestrita para moldar o sistema à realidade da empresa, com menos limitações de política do fornecedor. Se sua operação exige integrações muito específicas ou modificações profundas que um SaaS padrão não comporta, o ERP on-premise pode oferecer a flexibilidade tecnológica necessária.

3. Independência de conexão e latência

Empresas localizadas em regiões com internet instável ou operações em locais remotos podem optar pelo ERP local para não ficarem reféns da conectividade. Num ambiente on-premise, se a internet cair, os usuários locais continuam trabalhando normalmente no ERP, já que ele está na rede interna. 

Em contrapartida, um ERP cloud depende 100% da internet, embora existam soluções de contingência (links redundantes, etc.), o risco de paralisação por falta de conexão existe. Além disso, aplicações muito sensíveis à latência (ex.: máquinas coletando dados em tempo real no chão de fábrica) podem se beneficiar de um servidor local, que garante resposta imediata sem dependência de roteamento externo. Ou seja, o modelo local pode oferecer maior confiabilidade operacional em ambientes com infraestrutura de internet precária ou isolados do mundo online (por exemplo, plantas industriais em áreas remotas).

4. Possibilidade de custo menor no muito longo prazo

Embora inicialmente caro, um ERP local bem planejado pode ter custo total menor ao longo de muitos anos, especialmente para empresas grandes que já possuem data center e equipe de TI dimensionada. Pense assim: se a empresa investe pesado em um servidor robusto e licenças perpétuas do ERP hoje, em 5 a 10 anos ela não terá pagamentos mensais ao fornecedor, apenas custos de manutenção próprios. Já no modelo cloud, as mensalidades nunca acabam (enquanto usar o sistema, paga-se a assinatura). Portanto, para um horizonte de uso muito longo e com crescimento de usuários previsível, o custo acumulado do SaaS pode superar a compra. Em alguns casos, manter local poupa dinheiro após o “payback” do investimento inicial. 

Claro que isso vem acompanhado de gastos de pessoal e atualizações, mas se a empresa já dispõe desses recursos, ela pode argumentar que “já pagou” pelo sistema e o mantém rodando com menor despesa incremental. Em resumo, do ponto de vista puramente financeiro de longo prazo, um ERP on-premise pode sair mais barato que anos e anos de mensalidades do cloud, desde que a infraestrutura não exija substituições caras com frequência.

5. Liberdade para gerenciar o ritmo de atualizações

Com um ERP local, a empresa tem a prerrogativa de decidir quando migra para uma nova versão do software. Algumas organizações preferem não atualizar imediatamente sempre que sai uma versão, para evitar retrabalho de customizações ou necessidade de re-treinamento constante de usuários. No modelo cloud, as atualizações são contínuas e impostas pelo fornecedor (normalmente de forma transparente, mas sem opção de ficar indefinidamente numa versão antiga). Já no on-premise, se o negócio quiser ficar 2 anos numa versão estável antes de atualizar, ele pode, embora não seja recomendável ignorar updates de segurança por muito tempo. Essa flexibilidade de cronograma agrada companhias que operam 24×7 e não podem agendar paradas frequentes para atualizar, ou que têm muitos desenvolvimentos internos e precisam testar cada mudança com cuidado. Em suma, o ERP local dá mais controle sobre o ciclo de vida do software, permitindo um ritmo de mudanças alinhado à capacidade interna de adaptação.

Sendo assim, o modelo on-premise faz sentido em cenários específicos, como organizações com alta demanda de customização, restrições regulatórias severas ou infraestrutura própria já consolidada. Muitos negócios tradicionais ainda se sentem mais seguros com seus servidores rodando localmente, onde “podem ver as luzinhas do servidor piscando”. É uma preferência cultural em alguns casos. Porém, é fundamental notar que essas vantagens vêm acompanhadas de maiores responsabilidades e custos ocultos (manter equipe, energia, espaço, segurança física, planos de contingência). Assim, a empresa deve avaliar se realmente consegue usufruir desses benefícios do ERP local sem se sobrecarregar.

ERP na Nuvem ou Local: qual a melhor opção para sua empresa?

Chegamos à pergunta crucial: afinal, qual modelo escolher? A resposta depende do perfil e das necessidades específicas da sua organização. Abaixo, listamos cenários e recomendações para ajudar na decisão:

Pequenas e médias empresas com TI enxuta

Geralmente ganham mais com ERP na nuvem. Se sua empresa não tem um time grande de TI nem infraestrutura própria, o cloud elimina a necessidade de se preocupar com servidores, backups e atualizações. O custo inicial menor também pesa a favor. Exemplo: uma distribuidora com 3 filiais e 20 usuários de ERP provavelmente terá implementação mais rápida e suporte simplificado optando por um ERP em nuvem, focando no negócio em vez de montar um data center.

Empresas em crescimento acelerado ou variabilidade de demanda

Tendem a se beneficiar do modelo cloud pela escalabilidade. Startups ou negócios sujeitos a sazonalidades fortes (que exigem escalar usuários ou processamento) conseguem ajustar recursos rapidamente na nuvem. No on-premise, poderiam enfrentar gargalos ou investimentos constantes à medida que crescem. Logo, se você prevê expansão, a nuvem dá flexibilidade para acompanhar o ritmo sem grandes interrupções.

Empresas grandes com equipe de TI robusta e data center existente

Podem avaliar um modelo híbrido ou faseado. Muitas corporações de grande porte já investiram milhões em infraestrutura própria e possuem times especializados – elas podem manter um ERP local otimizado em curto prazo, enquanto planejam uma transição gradual para cloud (cloud-first strategy). Alternativamente, adotar uma abordagem híbrida: manter parte do ERP on-premise por questões de legado ou segurança, e mover módulos menos críticos ou novas funcionalidades para a nuvem. 

Essas organizações devem fazer um estudo de TCO (custo total de propriedade) comparando manter local versus migrar tudo para cloud, considerando que às vezes modernizar compensa mais do que sustentar equipamentos antigos. Importante: mesmo grandes empresas migrando ERPs complexos para a nuvem pela eficiência, a TOTVS, por exemplo, tem casos de indústrias enormes levando o Protheus para data centers profissionais por meio de parceiros.

Setores com requisitos legais de dados locais

Se sua empresa atua num setor regulado em que a legislação exige armazenamento local de dados ou não permite certos dados em ambiente compartilhado, então o ERP local ou um cloud privado nacional pode ser mandatário. Por exemplo, órgãos governamentais, algumas empresas de saúde ou defesa podem precisar manter servidores sob jurisdição própria. Nesses casos, avalie também opções de nuvem privada ou data centers dedicados no Brasil que atendam às normas, às vezes é possível ter o benefício da nuvem, mas em ambiente segregado (embora a custo maior).

Clientes atuais de ERP on-premise (ex: TOTVS Protheus) insatisfeitos com infraestrutura

Se você já utiliza um ERP local há anos e sofre com servidores defasados, lentidão ou dificuldade em atualizar, é um forte candidato a migrar para a nuvem. Migrar um ERP existente para cloud pode revitalizar sua operação, melhorar desempenho e tirar um peso de suporte de TI. 

Muitos clientes TOTVS Protheus on-premise estão avaliando assinar o TOTVS Cloud ou hospedar o Protheus em nuvens como AWS/Azure, justamente para “sair do ferro velho” e ganhar em disponibilidade. Com o auxílio de uma consultoria experiente, a migração pode ser feita minimizando downtime e preservando customizações. Nesse cenário, contar com apoio especializado é fundamental para planejar arquitetura, integrações e garantir que a transição traga ganhos reais.

Em geral, a tendência atual de mercado pende para a nuvem devido aos ganhos de eficiência. Soluções em cloud recebem investimentos pesados em inovação, enquanto muitas plataformas on-premise legadas acabam ficando para trás em recursos. A TOTVS, por exemplo, vem incentivando clientes a aderirem ao modelo de subscrição em nuvem, evidenciando o direcionamento da indústria. Porém, a melhor escolha sempre deve levar em conta as características únicas do seu negócio, tamanho, cultura, orçamento, criticidade do ERP e visão de longo prazo.

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ERP na Nuvem ou Local (2)

Não existe resposta universal para “ERP na nuvem ou local: qual é melhor?”. Como vimos, cada abordagem tem seus pontos fortes e desafios. O ERP em nuvem desponta como favorito na maioria dos casos hoje, pela praticidade, custo acessível e inovação constante que proporciona. Ele alinha a TI da empresa às práticas modernas de digitalização e permite focar no core business em vez de gerenciar infraestrutura. Por isso, não surpreende que a maioria das organizações esteja migrando aplicações críticas para a nuvem (inclusive ERPs), em busca de agilidade e competitividade.

Por outro lado, manter o ERP local ainda pode ser a decisão certa para negócios com necessidades muito específicas de controle, customização ou restrições regulatórias. O importante é basear a decisão em fatos e análise de valor, não apenas em tradições ou modismos. Avalie o custo total de propriedade de cada opção, os riscos envolvidos e quão estratégica é a gestão de TI para a sua empresa.

Lembre-se de que também existem modelos intermediários, como ERP hospedado em nuvem privada ou híbrido (parte na nuvem, parte local), que podem combinar vantagens de ambos os mundos. O fornecedor e parceiros certos podem auxiliá-lo a encontrar esse equilíbrio.

Por fim, ter um parceiro de confiança ao seu lado faz toda a diferença na transição. Seja para otimizar seu ERP on-premise ou planejar a migração para cloud, contar com especialistas experientes reduz riscos e acelera resultados.

Ainda não decidiu entre ERP local ou na nuvem? Nós podemos ajudar com uma análise personalizada! Como uma consultoria TOTVS homologada com ampla experiência em infraestrutura e cloud, a Logos Technology está pronta para orientar a melhor escolha para o seu caso. Entre em contato para uma consulta gratuita, avaliaremos seu ambiente atual, necessidades de negócio e traçaremos um plano sob medida, seja para aprimorar seu ERP local ou migrar com segurança para a nuvem. Fale com nossos consultores especializados e garanta a decisão certa para o futuro do seu ERP! Consultoria Especializada TOTVS, Logos Technology. Acesse nosso blog, para mais informações.

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TOTVS ou SAP: comparativo completo para escolher o melhor ERP https://logostechnology.com.br/totvs-ou-sap-comparativo-erp/ Mon, 27 Oct 2025 21:42:59 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5849 Escolher o sistema ERP ideal é uma decisão estratégica e desafiadora para qualquer empresa. TOTVS e SAP são os dois gigantes desse mercado no Brasil, liderando a preferência em software de gestão empresarial. De um lado, a TOTVS é uma empresa brasileira com forte atuação local e mais de 70 mil clientes atendidos no país. […]

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Escolher o sistema ERP ideal é uma decisão estratégica e desafiadora para qualquer empresa. TOTVS e SAP são os dois gigantes desse mercado no Brasil, liderando a preferência em software de gestão empresarial. De um lado, a TOTVS é uma empresa brasileira com forte atuação local e mais de 70 mil clientes atendidos no país. Do outro, a alemã SAP é referência global em ERP, presente nas maiores corporações do mundo e suportando 76% de todas as transações comerciais mundiais em algum de seus sistemas. Não é de se admirar que muitos gestores se perguntem: afinal, TOTVS ou SAP – qual o melhor ERP para minha empresa?

Neste comparativo completo e atualizado, vamos analisar as principais diferenças, vantagens e desvantagens entre TOTVS e SAP. Abordaremos critérios essenciais como flexibilidade, custo, funcionalidades, suporte, escalabilidade, compliance fiscal, inovação tecnológica, entre outros pontos. O objetivo é ajudar você a entender qual sistema se alinha melhor às necessidades do seu negócio, seja ele de pequeno/médio porte ou uma grande corporação.

Ao final, trazemos respostas para perguntas frequentes sobre TOTVS e SAP e uma conclusão clara sobre como escolher o ERP certo. Vamos lá!

TOTVS e SAP: visão geral do mercado

Antes de mergulharmos nos critérios de comparação, é importante entender o contexto de cada fornecedor:

  • TOTVS: Fundada no Brasil em 1983, a TOTVS consolidou-se como líder nacional em software de gestão. A empresa desenvolveu diversos ERPs ao longo do tempo, os principais são o TOTVS Protheus (mais difundido em variados segmentos) e o TOTVS RM (tradicional em áreas como RH, educação e financeiro), além de soluções específicas por segmento. A TOTVS atende desde micro e pequenas empresas até grandes grupos nacionais, com forte adaptação às necessidades locais. Hoje, aproximadamente 55% das empresas que utilizam ERP no Brasil usam algum sistema TOTVS, segundo pesquisas recentes. Isso equivale a um universo de mais de 70 mil clientes ativos, distribuídos em pelo menos 12 setores da economia A TOTVS alcançou esse patamar oferecendo custo-benefício competitivo, suporte em português e sistemas ajustados à legislação brasileira, atributos muito valorizados pelo mercado local.
  • SAP: Fundada na Alemanha em 1972, a SAP é uma das maiores empresas de software do mundo e referência global em ERP. Seu carro-chefe atual é o SAP S/4HANA (voltado a grandes empresas), enquanto para empresas menores a SAP oferece o SAP Business One. A SAP chegou ao Brasil nos anos 1990 e desde então conquistou grande presença nas grandes corporações instaladas aqui. Mundialmente, a SAP possui mais de 400 mil clientes em 190 países, incluindo boa parte das multinacionais e líderes de diversos setores. No Brasil, a SAP detém cerca de 28% do mercado total de ERP, posicionando-se como a segunda colocada em número de instalações gerais, porém lidera entre as empresas de grande porte, com mais da metade das grandes corporações utilizando SAP em suas operações. A força da SAP está em oferecer soluções robustas, escaláveis e com as melhores práticas globais, integrando tecnologias de ponta (analytics avançado, cloud computing, IoT, inteligência artificial, etc.) ao ERP.

Resumindo, TOTVS domina o cenário de ERP nacionais (especialmente em pequenas e médias empresas), enquanto SAP é sinônimo de ERP nas operações de escala global. Ambas as soluções são altamente reconhecidas e possuem características distintas, que vamos detalhar a seguir.

Flexibilidade e personalização

Um dos pontos-chave ao comparar TOTVS e SAP é a flexibilidade para adaptar o sistema aos processos do cliente:

  • TOTVS (Protheus): O TOTVS Protheus é conhecido por sua alta capacidade de personalização. Construído com uma arquitetura modular e utilizando a linguagem de desenvolvimento ADVPL (própria da TOTVS), o Protheus permite que equipes técnicas e consultorias ajustem relatórios, telas, regras de negócio e até criem novas funcionalidades dentro do ERP. Essa flexibilidade é um grande atrativo para empresas que desejam moldar o sistema conforme suas necessidades específicas. Pequenas modificações costumam ser implementadas rapidamente via configurações ou pequenos desenvolvimentos. Mesmo customizações maiores, como integrações com sistemas legados ou automações muito particulares, são viáveis com o Protheus, especialmente contando com uma consultoria TOTVS experiente. Em resumo, o TOTVS brilha quando o assunto é “dar um jeito” de o ERP se ajustar ao negócio, seja através de parâmetros nativos ou programação adicional.
  • SAP: Os sistemas SAP também oferecem possibilidade de customização, porém de forma mais controlada e estruturada. O SAP S/4HANA, por exemplo, possui extensões via a linguagem ABAP e opções de configuração robustas, mas a SAP encoraja seguir os processos padrão de mercado embutidos no software. Customizações profundas na SAP geralmente exigem mais planejamento, envolvem especialistas certificados e podem elevar a complexidade do projeto. A vantagem disso é que o ERP tende a manter uma padronização maior, o que é benéfico para empresas que valorizam processos bem definidos e aderência a padrões globais. Em soluções como o SAP Business One, a customização é mais limitada comparada ao Protheus, focando em add-ons e parametrizações pré-definidas. Portanto, enquanto é possível personalizar o SAP, o esforço é maior e muitas empresas optam por adaptar um pouco seus processos ao software (e não o contrário).

Sendo assim, em termos de flexibilidade, o TOTVS Protheus leva vantagem para quem precisa de um ERP altamente moldável. A SAP privilegia a aderência a boas práticas, oferecendo customização mais restrita, porém com menos risco de desvio dos padrões. Se sua empresa busca um sistema que acompanhe mudanças operacionais rápidas e específicas, o TOTVS tende a ser mais amigável nesse aspecto. Já se a preferência for por processos padronizados e estabilidade, a SAP proporciona um ambiente mais controlado.

Custos de licenciamento e implementação

Investimento e custo total de propriedade (TCO) são fatores decisivos em qualquer comparação de ERPs. Aqui, TOTVS e SAP apresentam diferenças importantes:

  • TOTVS: No geral, as soluções TOTVS possuem um custo inicial mais acessível em comparação à SAP. A TOTVS oferece modelos de licenciamento flexíveis, incluindo licenças perpétuas (on-premise) ou assinaturas SaaS na nuvem, que cabem melhor no orçamento de empresas de médio porte. O preço das licenças do TOTVS Protheus costuma ser competitivo, e a própria TOTVS pratica políticas comerciais adaptadas ao mercado brasileiro, muitas vezes permitindo começar com pacotes menores de usuários e módulos. Além do licenciamento, os serviços de implantação e suporte TOTVS tendem a ter custo mais baixo, em parte porque há uma ampla oferta de parceiros TOTVS homologados no Brasil e a mão de obra especializada local tem valores menores do que consultorias internacionais. Em suma, o custo total para adquirir e manter um TOTVS geralmente fica menor, especialmente para empresas de pequeno e médio porte. Esse fator faz do TOTVS uma opção atraente para quem busca custo-benefício. É comum ouvir que o TOTVS exige um investimento inicial menor e possui menor custo recorrente de manutenção (mensalidades, upgrades, suporte) em comparação à SAP.
  • SAP: As soluções SAP tradicionalmente envolvem investimentos mais elevados. Licenças do SAP S/4HANA ou mesmo do SAP Business One costumam ter preço superior às equivalentes da TOTVS, refletindo a abrangência e tecnologia da plataforma. Além disso, a implantação de um ERP SAP costuma ser mais demorada e complexa, o que implica em mais horas de consultoria e, portanto, maior custo de serviços. Empresas que optam pela SAP geralmente precisam alocar um orçamento robusto para o projeto, cobrindo consultores certificados, migração de dados, customizações ABAP, testes extensivos, etc. Também é importante notar os custos de manutenção: a SAP exige pagamento de suporte anual (quando on-premise) que gira em torno de 20% do valor das licenças, ou planos de assinatura cloud que, embora tragam benefícios de atualização, representam um custo mensal significativo em dólar. Em contrapartida, muitas companhias de grande porte justificam esse gasto pela riqueza de funcionalidades e ganhos de eficiência que o SAP proporciona. Para elas, o ROI compensa. Mas para empresas menores, o alto custo pode ser proibitivo.

Resumo: O TOTVS vence no quesito preço para a maioria das empresas nacionais, permitindo um ERP de qualidade com investimento mais acessível. O SAP, por sua vez, é sinônimo de custo elevado, adequado para quem dispõe de orçamento amplo e busca uma solução de classe mundial. Na prática, se a prioridade é minimizar custos e obter retorno mais rápido, TOTVS tende a ser a escolha natural. Já organizações dispostas a investir pesado em tecnologia para obter o state-of-the-art, podem considerar que o SAP vale o custo.

Funcionalidades e módulos disponíveis

Quando falamos de funcionalidades, tanto TOTVS quanto SAP oferecem ERP completos e modulares, mas com algumas diferenças de enfoque:

  • TOTVS (Protheus e outras linhas): Os ERPs da TOTVS cobrem praticamente todas as áreas de negócio de uma empresa. No caso do TOTVS Protheus, por exemplo, existem dezenas de módulos disponíveis: Financeiro, Contabilidade, Fiscal, Estoque, Compras, Faturamento/Vendas, Produção/Manufatura, Projetos, RH/Folha de Pagamento, CRM, Ativos Fixos, entre outros. Essa abrangência permite que uma empresa implemente um sistema integrado único para gerir todas as suas operações. Um ponto forte da TOTVS é que seus módulos já vêm adaptados às particularidades brasileiras, por exemplo, o módulo Fiscal do Protheus lida nativamente com notas fiscais eletrônicas, SPED, apuração de impostos locais, etc., algo que nem sempre está pronto em ERPs estrangeiros sem customização. Além disso, a TOTVS desenvolveu soluções setoriais: há versões ou add-ons do Protheus e do TOTVS RM voltados a segmentos específicos como varejo, construção civil, agronegócio, jurídico, educação, saúde, entre outros, trazendo funcionalidades especializadas (p.ex., gestão acadêmica para universidades no TOTVS RM, ou prontuário eletrônico em sistemas TOTVS de saúde). Ou seja, em funcionalidades “tropicais” e nichadas, a TOTVS normalmente tem vantagem. Por outro lado, algumas funções avançadas de nível global podem não ser tão sofisticadas no TOTVS, por exemplo, recursos de planejamento avançado (APS), gestão de múltiplas plantas globais ou suporte multi-idioma/moeda muito extensivo podem exigir complementos.
  • SAP: A SAP, por sua origem internacional e foco corporativo, vem com um portfólio de módulos e funcionalidades igualmente extenso, cobrindo todas as áreas de gestão convencional e indo além. No SAP S/4HANA, encontramos módulos equivalentes (FI/CO para finanças e controladoria, MM para materiais/estoques, SD para vendas/distribuição, PP para manufatura, HCM para recursos humanos, etc.), todos integrados em um único sistema. Além disso, a SAP oferece módulos ou soluções acopladas para gestão de cadeia de suprimentos avançada (SCM/APO), gestão de relacionamento com cliente (SAP CRM ou C/4HANA), business intelligence (SAP BW/SAC), entre outros, formando um ecossistema extremamente completo. Em termos de profundidade, a SAP costuma incorporar as melhores práticas globais em cada módulo. Por exemplo, seu módulo de Controlling permite análises sofisticadas de custo/profit center, o módulo de RH (SuccessFactors na versão cloud) traz recursos de talento, treinamento, etc., e assim por diante.

A amplitude setorial da SAP também é grande: existem soluções SAP especializadas para setores como oil & gas, telecom, setor público, bancário, etc., com funcionalidades pré-construídas para essas indústrias (embora no S/4HANA muitas estejam embutidas de forma modular). O ponto de atenção fica para a localização brasileira: a SAP possui um pacote de localização fiscal para o Brasil que cobre notas fiscais, SPED, eSocial etc., mas essa camada local é acoplada e requer configuração e manutenção específicas, diferente do TOTVS, onde isso já é parte do core do produto. Ainda assim, com a configuração adequada, o SAP consegue operar totalmente conforme as leis brasileiras.

Resumo: Em funcionalidades, ambos os ERPs são muito completos. A TOTVS se destaca em atender de forma nativa as necessidades das empresas brasileiras, incluindo segmentos médios e nichos específicos. Já a SAP se sobressai em funcionalidades avançadas e setoriais de padrão mundial, que podem fazer diferença para grandes empresas com processos complexos. Em uma empresa típica nacional de médio porte, ambos irão cobrir o essencial; mas se a empresa busca funcionalidades altamente especializadas (ex: gestão global de supply chain, consolidação financeira multinacional, análises preditivas integradas), a SAP tende a oferecer essas features de forma mais robusta out-of-the-box. Avalie quão específicos e sofisticados são os requisitos da sua empresa, esse balanço ajuda a pesar qual sistema entrega mais valor em termos funcionais.

Escalabilidade e porte de empresa

Outra diferença importante entre TOTVS e SAP está no porte de empresas a que cada solução melhor atende e na escalabilidade do sistema conforme o negócio cresce:

  • TOTVS: As soluções TOTVS tradicionalmente atendem muito bem empresas de pequeno e médio porte, podendo chegar até médias-grandes empresas nacionais. O TOTVS Protheus, por exemplo, é amplamente utilizado em companhias com dezenas até algumas centenas de usuários simultâneos. É perfeitamente capaz de suportar operações complexas de indústrias médias, redes de varejo nacionais, prestadores de serviço, etc. No entanto, quando o volume de transações e usuários atinge patamares muito altos, ou quando a empresa se torna uma multinacional com operações em vários países, o TOTVS pode começar a encontrar limites. Isso não quer dizer que ele não funcione, há casos de empresas de grande porte brasileiras usando TOTVS com sucesso. 

Mas aspectos como performance, gerenciamento de instâncias e funcionalidades para operações globais ficam mais desafiadores. Em resumo, o TOTVS escala bem até um certo ponto (médio-grande), mas empresas que planejam uma expansão acelerada, abertura de muitas filiais internacionais ou que já são corporações enormes podem eventualmente sentir necessidade de uma plataforma mais robusta globalmente. Ainda assim, para a grande maioria das organizações brasileiras, a escalabilidade do TOTVS é suficiente e sobra.

  • SAP: A SAP tem em seu DNA o foco em médias a grandes empresas. O SAP S/4HANA (sucessor do famoso SAP R/3 e ECC) foi concebido para rodar nas maiores corporações do mundo, empresas com milhares de usuários, centenas de unidades e presença em diversos países. Sua arquitetura em base HANA possibilita processar altíssimos volumes de dados em memória, garantindo performance mesmo em cenários gigantescos. Portanto, em termos de escalabilidade vertical e horizontal, o SAP é difícil de bater.

Ele suporta sem problemas o crescimento de uma empresa de médio porte para uma multinacional, sem trocar de sistema. Além disso, a SAP oferece versões adequadas a diferentes portes: para pequenas empresas há o SAP Business One, que atende bem quem está começando mas já pensando em longo prazo (e que tem capacidade de crescer para S/4HANA quando necessário). Vale destacar que a SAP consegue lidar com operações multi-país de forma integrada (várias línguas, moedas, localizações fiscais), o que é fundamental para corporações globais. Esse perfil escalável faz com que muitas empresas que vislumbram crescer muito optem pela SAP já de início, preparando terreno para o futuro.

Resumo: O TOTVS é ideal para empresas de porte pequeno a médio e que cresçam de forma sustentada no mercado nacional. Ele dá conta do recado em empresas médias com folga, mas pode enfrentar limitações em cenários de hiper crescimento ou internacionalização agressiva. O SAP, por sua vez, foi feito para escalar em nível global, se sua empresa projeta ser um grande player internacional ou já é uma gigante, a robustez da SAP traz segurança para suportar esse porte. Na prática, é comum vermos TOTVS dominando nas PMEs (até porque 53% das pequenas e médias empresas brasileiras usam TOTVS), enquanto a SAP está presente na maioria das grandes (cerca de 51% das grandes empresas no Brasil usam SAP). Considere onde sua empresa se encaixa nesse espectro de porte e ambição de crescimento.

Suporte, atualizações e comunidade

Outro ponto de comparação relevante é a experiência em suporte técnico, atualizações do sistema e ecossistema de parceiros de cada solução:

  • TOTVS: Por ser uma empresa brasileira com atuação direta e via canais locais, a TOTVS oferece um suporte muito próximo e ágil às empresas clientes. Toda a documentação, atendimento e treinamento está em português, o que facilita a comunicação. A TOTVS conta com centros de desenvolvimento no Brasil que rapidamente emitem atualizações para aderência legal sempre que surge uma mudança fiscal ou trabalhista, por exemplo. Isso significa que clientes TOTVS costumam receber patches e novas versões alinhadas às leis brasileiras quase em tempo real, reduzindo riscos de não conformidade. Além do suporte da fabricante, existe uma vasta rede de consultorias e parceiros TOTVS homologados espalhados pelo Brasil (como a Logos Technology, especialista em TOTVS Protheus) prontos para prestar serviços de implantação, customização e suporte local. Essa capilaridade de parceiros é um grande benefício: o cliente pode contar com apoio próximo, presencial se necessário, e escolher o parceiro que melhor atende seu segmento ou região. A comunidade de usuários TOTVS também é bastante ativa, há fóruns, grupos e eventos onde profissionais trocam dicas sobre o sistema, já que o Protheus é amplamente difundido. Em resumo, o cliente TOTVS tem a tranquilidade de contar com suporte em seu idioma, no seu fuso horário, e soluções pensadas primeiro para sua realidade.
  • SAP: A SAP possui um suporte de alcance global. Clientes costumam ter contratos de manutenção que lhes dão direito a atualizações regulares do software e acesso ao suporte oficial da SAP (geralmente via web, em inglês ou espanhol para o Brasil, com possibilidade de suporte em português dependendo do contrato e do parceiro local). Em termos de atualizações legais no Brasil, a SAP também disponibiliza notas de correção e pacotes de localização para atender obrigações como NF-e, eSocial etc., mas muitas vezes essas atualizações exigem aplicação manual e testes pelo cliente ou parceiro, o que pode levar mais tempo e esforço do que no TOTVS (onde a atualização já vem “pronta”). Quanto ao ecossistema, a SAP trabalha fortemente com parceiros locais e globais, consultorias de TI (desde grandes integradoras até boutiques especializadas) implementam e dão suporte ao SAP nos clientes. 

No Brasil há diversos parceiros SAP com equipe capacitada, mas o custo costuma ser mais elevado e o atendimento menos personalizado para pequenos clientes. Ainda assim, a comunidade SAP é enorme mundialmente: existe uma base de conhecimento riquíssima, milhares de consultores certificados, fóruns (SAP Community) e eventos como o SAP Forum. Isso significa que para praticamente qualquer problema ou dúvida, há grande chance de encontrar documentação e profissionais que possam ajudar, embora possivelmente em outra língua. Resumindo, o suporte SAP é de altíssima qualidade, porém pode ser mais burocrático e menos “próximo” do que o suporte TOTVS para um cliente brasileiro médio.

Resumo: A TOTVS oferece suporte mais simples e acessível para o cliente brasileiro, com interações rápidas em português e foco nas demandas locais. A SAP dispõe de uma estrutura de suporte global robusta e uma comunidade enorme, mas o cliente pode sentir menos pessoalidade no atendimento e enfrentar processos mais formais. Se a proximidade e rapidez do suporte for crucial para você, TOTVS sai na frente. Se sua empresa já tem estrutura de TI e consegue navegar em um suporte global para ter acesso a melhorias internacionais, a SAP também não decepcionará nesse quesito, apenas demandará maior envolvimento da sua equipe ou consultoria parceira.

Conformidade fiscal e legislação local

No Brasil, a aderência do ERP às obrigações fiscais e trabalhistas é um tópico crítico. Aqui, comparar TOTVS e SAP traz cenários diferentes:

  • TOTVS: Por ser “criado em solo brasileiro”, o TOTVS Protheus (assim como os outros ERPs da marca) é totalmente adaptado às exigências legais do Brasil. Isso significa que módulos como Fiscal e RH já contemplam nativamente coisas como: emissão de NF-e e NFC-e, geração de SPED Fiscal, Contribuições e Contábil, apuração de impostos complexos (ICMS com substituição tributária, IPI, ISS, RET, etc.), obrigações acessórias (SINTEGRA, DIME, etc. onde aplicável), entrega de eSocial, EFD-Reinf e muito mais. 

A cada mudança na legislação, e sabemos que no Brasil elas ocorrem o tempo todo, a TOTVS rapidamente libera atualizações (patches ou novas versões) para manter seus clientes em conformidade. Por exemplo, quando surgiram novas notas técnicas da NF-e ou o EFD-Reinf, a TOTVS providenciou instruções e atualizações dentro do prazo. Essa conformidade direta traz enorme tranquilidade para as empresas locais, que não precisam se preocupar em fazer workarounds no sistema para atender uma lei. Além disso, a TOTVS participa ativamente de grupos e eventos sobre legislação fiscal, garantindo que seu software esteja sempre alinhado às últimas normas. Em suma, no quesito compliance Brasil, o TOTVS é praticamente imbatível, ele foi feito sob medida para nosso emaranhado tributário.

  • SAP: A SAP, por sua natureza global, precisa “localizar” seus sistemas para cada país. No caso do Brasil, existe o Baseline Brazil, que é o pacote de localização brasileira para SAP, contendo customizações específicas (tabelas, programas e notas de suporte) que possibilitam emitir notas fiscais eletrônicas, apurar impostos nacionais, gerar arquivos SPED, etc. Este pacote é bastante completo, empresas usuárias de SAP no Brasil conseguem sim atender todas as obrigações locais. Contudo, alcançar essa conformidade requer configuração especializada durante o projeto de implantação e, posteriormente, manutenção cuidadosa. Por exemplo, quando surge uma mudança de legislação, a SAP geralmente disponibiliza uma SAP Note (correção) ou um Support Package relativo à localização brasileira.  Cabe à equipe de TI/consultoria aplicar essa nota no sistema do cliente e testá-la. Isso pode significar mais trabalho interno e um certo delay até tudo estar atualizado, em comparação a um TOTVS que já vem pronto. 

Pequenos ajustes fiscais muitas vezes precisam ser tratados via workbench no SAP. Dito isso, uma vez configurado adequadamente, o SAP consegue operar 100% dentro da lei brasileira, há multinacionais que atendem todos os requisitos fiscais usando SAP. Mas é inegável que a experiência de lidar com nossos tributos é menos “tranquila” no SAP do que no TOTVS, devido à necessidade de traduções entre a lógica global e as exceções locais.

Resumo: Para empresas brasileiras com alta complexidade fiscal, o TOTVS oferece paz de espírito pela aderência nativa às leis. Ele já nasce falando a língua do nosso fisco. O SAP também pode ser 100% compliant, mas requer mais esforço de implantação e atualização para chegar lá, geralmente justificável em empresas que optam pela SAP por outros motivos (escala, processos globais), mas um ponto de atenção para quem não quer se preocupar com detalhes legais. Se compliance rápido e fácil for prioridade, TOTVS tem a vantagem de ser “filho da terra”.

Inovação, Business Intelligence e Integrações Tecnológicas

TOTVS ou SAP (2)

Por fim, vale analisar como TOTVS e SAP se comparam em termos de tecnologias inovadoras, análise de dados e integração com outros sistemas:

  • Inovação e BI na TOTVS: Nos últimos anos a TOTVS tem investido para modernizar suas plataformas, incorporando recursos de Business Intelligence (BI), analytics e até iniciativas de inteligência artificial voltadas ao negócio (como o bot Carol, lançado pela TOTVS para análises). No Protheus, por exemplo, existem ferramentas de geração de relatórios gerenciais e dashboards básicos integrados. Além disso, a TOTVS oferece soluções complementares como o TOTVS Analytics (baseado em tecnologia GoodData) e facilita a integração com ferramentas de mercado, muitos clientes Protheus utilizam o Power BI ou outras plataformas de BI conectadas ao ERP para obter insights.

Em termos de inovação, a TOTVS também vem incorporando conceitos de mobilidade (acesso mobile a módulos), aplicações em nuvem (linha TOTVS Intera), e tem uma postura de se manter atualizada nas necessidades tecnológicas dos clientes brasileiros. No entanto, é fato que a TOTVS atua principalmente acompanhando tendências já consolidadas, ela prioriza atender requisitos imediatos dos clientes (fiscais, operacionais) a sair na vanguarda de novas tecnologias. Integrar o TOTVS com outros sistemas é plenamente possível via APIs e web services (a TOTVS disponibiliza diversos pontos de integração), mas pode exigir um desenvolvimento pontual ou uso de ferramentas específicas (por exemplo, integrar TOTVS Protheus com um e-commerce pode ser feito com apoio de um parceiro especialista, como o nosso serviço de integração com e-commerce). Resumindo, o TOTVS dá conta das demandas modernas (BI, mobilidade, integrações), mas de forma um pouco mais fragmentada e sob demanda.

  • Inovação e BI na SAP: A SAP é reconhecida globalmente por estar na linha de frente da inovação em gestão. A arquitetura do SAP S/4HANA, por exemplo, já é um diferencial, utiliza computação em memória e algoritmos analíticos embutidos, permitindo análises em tempo real dos dados transacionais do ERP. A SAP possui sua suíte de Business Intelligence consolidada (antigo SAP BW/BO, hoje evoluído para soluções como SAP Analytics Cloud) que se integra nativamente ao ERP, oferecendo dashboards avançados, indicadores chave e até machine learning dentro do ambiente de gestão. Em iniciativas de Indústria 4.0, Internet das Coisas (IoT) e Big Data, a SAP também corre na frente: a plataforma SAP pode se integrar a sensores industriais, dispositivos IoT e grandes volumes de dados para otimização de processos, algo exemplificado pela solução SAP Leonardo (embora renomeada, trouxe capacidades de IoT e blockchain). Além disso, a SAP investe pesado em inteligência artificial aplicada (tem produtos de IA e RPA embarcados em alguns módulos) e em computação em nuvem (a estratégia RISE with SAP incentiva clientes a migrarem para a nuvem SAP com melhorias contínuas). No quesito integrações, pela própria difusão global, o SAP possui conectores e APIs para praticamente qualquer plataforma corporativa, seja integrar com plataformas legadas, e-commerces, softwares de terceiros ou até outros ERPs em subsidiárias, existe um ecossistema de integração muito sólido (incluindo a ferramenta SAP Integration Suite e padrões como IDOCs, BAPIs, etc.). Em suma, se a empresa valoriza estar tecnologicamente na vanguarda, aproveitando analytics avançado e inovações constantemente, a SAP entrega um pacote mais pronto e completo para isso.

Resumo: A SAP lidera em inovação e capacidade analítica integrada, sendo ideal para empresas que querem extrair inteligência de dados de forma aprofundada e conectar o ERP a iniciativas de transformação digital de ponta. A TOTVS oferece o básico necessário e acompanha as tendências, mas muitas vezes depende de soluções complementares e da ação do parceiro para atingir o mesmo grau de sofisticação. Isso não impede clientes TOTVS de inovar, é totalmente viável usar um TOTVS como backbone e acoplar ferramentas modernas de BI ou automação em torno dele. Apenas requer um pouco mais de montagem do ecossistema pelo usuário. Já quem busca uma solução onde tudo já vem integrado e pronto para iniciativas de BI/IA, pode encontrar na SAP um caminho mais direto. Novamente, trata-se do perfil da empresa: startups e médias empresas focadas no essencial provavelmente verão pouca diferença prática, enquanto uma corporação data-driven pode tirar mais proveito das capacidades SAP.

Qual ERP é melhor para sua empresa?

TOTVS ou SAP (2)

Como vimos, TOTVS e SAP apresentam diferenças significativas em diversos critérios, e cada um desponta como melhor escolha dependendo do contexto. Não há um “vencedor absoluto”; o melhor ERP será aquele que mais se alinha às necessidades, orçamento e objetivos estratégicos da sua organização.

De forma resumida, podemos destacar:

  • TOTVS (especialmente o TOTVS Protheus) é uma excelente escolha para empresas brasileiras de pequeno e médio porte, ou mesmo para empresas maiores que priorizam custo-benefício, flexibilidade e aderência local. Com o TOTVS, você terá um sistema altamente personalizável, com investimento mais acessível, suporte próximo em português e total conformidade com a legislação brasileira desde o dia zero. Se a sua empresa valoriza adaptar o ERP aos seus processos e quer um fornecedor que “fale a sua língua” no dia a dia, a TOTVS tende a atender melhor. Muitos negócios que operam majoritariamente no Brasil – e que buscam agilidade com baixo custo, optam pelo TOTVS e conseguem ótimos resultados.
  • SAP é ideal para grandes empresas e corporações multinacionais, ou para negócios em crescimento que almejam padrões globais de gestão. A SAP traz uma solução robusta, escalável internacionalmente e repleta de recursos avançados de análise e integração. Se a sua empresa precisa de um ERP capaz de suportar operação em vários países, um volume gigantesco de dados ou quer usufruir das mais novas tecnologias dentro do sistema (como analytics em tempo real, IA integrada etc.), o SAP se destaca. Também é uma escolha natural para organizações que já seguem práticas corporativas maduras e estão dispostas a investir para obter o state-of-the-art em ERP. Não à toa, a SAP é presença constante em empresas listadas em bolsas, multinacionais e líderes de setor.

Qual escolher, então? A resposta depende do seu perfil empresarial. Para ajudar, responda às perguntas: Qual é o porte atual e projetado da minha empresa? Qual é o orçamento disponível para implantação e manutenção? Quão específicas são minhas necessidades locais? Busco eficiência com baixo custo ou estou disposto a pagar mais por tecnologia de ponta e padrão global? Se após esse exercício você pender para características como custo menor, atendimento local e flexibilidade, provavelmente o TOTVS será mais vantajoso. Se ao contrário, prevalecerem fatores como escala global, processos padronizados e inovação contínua, a SAP pode trazer o melhor retorno.

Vale ressaltar que a decisão não precisa ser tomada isoladamente. Contar com uma consultoria experiente pode ajudar a avaliar detalhadamente cada opção frente à realidade do seu negócio. Aqui na Logos Technology, por exemplo, já implementamos projetos tanto em TOTVS Protheus quanto em integrações com ambientes SAP. Nosso papel é imparcial e consultivo: entendemos suas dores e objetivos para indicar o caminho mais seguro.

Se você optar pelo TOTVS, a Logos (como parceiro TOTVS homologado) garante uma implantação eficiente e customizada, extraindo o máximo do software para impulsionar seus resultados. E mesmo que sua empresa já utilize SAP ou decida manter uma solução SAP em determinada área, podemos auxiliar na integração entre sistemas ou até em migrações futuras, graças à nossa experiência ampla em ERPs. O importante é que você tenha um sistema de gestão que seja trampolim – e não barreira – para o crescimento.

Ainda em dúvida sobre qual ERP escolher? Estamos à disposição para ajudar na análise e encontrar a melhor solução para o seu caso. Entre em contato com nossos especialistas e descubra como impulsionar sua empresa com o ERP ideal. Com a parceria certa, tanto TOTVS quanto SAP podem ser transformadores, e a decisão certa agora fará toda a diferença no sucesso do seu negócio amanhã.

Fale com nossos consultores e faça a escolha certa em ERP.

FAQ: Perguntas Frequentes sobre TOTVS e SAP

Qual a diferença entre TOTVS e SAP?

TOTVS e SAP são ambas empresas fornecedoras de sistemas ERP, mas têm origens e focos diferentes. A TOTVS é brasileira, líder no mercado nacional de ERP, com soluções como o TOTVS Protheus e TOTVS RM amplamente usadas em pequenas e médias empresas locais. Já a SAP é uma empresa alemã, líder global em ERP, cujo principal produto (SAP S/4HANA) é mais voltado a grandes corporações e multinacionais. 

Em termos de produto, os ERPs TOTVS são muito adaptados às necessidades e leis brasileiras, oferecendo flexibilidade e custo mais baixo, enquanto os ERPs SAP trazem as melhores práticas globais, alta escalabilidade e tecnologia de ponta (mas com investimento maior). Em resumo, TOTVS atende bem o mercado brasileiro (costuma ser a escolha “doméstica”), e SAP atende empresas com visão internacional (a escolha “global”), embora ambas ofereçam funcionalidades completas de gestão empresarial.

Qual ERP é mais usado no Brasil, TOTVS ou SAP?

Em geral, sim, implementar o SAP tende a ser mais caro que implementar o TOTVS. A SAP posiciona seus produtos numa faixa de custo premium, voltada a empresas de maior porte: as licenças do SAP costumam ter valor mais elevado e os projetos de implantação envolvem consultorias especializadas (geralmente com custos em dólar ou euro). Além disso, a manutenção anual da SAP e seus módulos extras acrescentam ao custo total de propriedade. Já o TOTVS possui um custo inicial menor – licenças mais acessíveis para empresas médias, opções de assinatura flexíveis e grande oferta de consultores locais com custo compatível ao mercado brasileiro. Em projetos equivalentes, não é incomum que a solução SAP custe várias vezes o valor de uma solução TOTVS, tanto para adquirir quanto para manter. É importante, porém, relativizar: o SAP também costuma gerar benefícios proporcionais em empresas gigantes, justificando o investimento. Mas para uma empresa de médio porte com orçamento limitado, o TOTVS quase sempre terá melhor custo-benefício financeiro.

O SAP é mais caro que o TOTVS?

Em geral, sim, implementar o SAP tende a ser mais caro que implementar o TOTVS. A SAP posiciona seus produtos numa faixa de custo premium, voltada a empresas de maior porte: as licenças do SAP costumam ter valor mais elevado e os projetos de implantação envolvem consultorias especializadas (geralmente com custos em dólar ou euro). Além disso, a manutenção anual da SAP e seus módulos extras acrescentam ao custo total de propriedade. Já o TOTVS possui um custo inicial menor, licenças mais acessíveis para empresas médias, opções de assinatura flexíveis e grande oferta de consultores locais com custo compatível ao mercado brasileiro. Em projetos equivalentes, não é incomum que a solução SAP custe várias vezes o valor de uma solução TOTVS, tanto para adquirir quanto para manter. É importante, porém, relativizar: o SAP também costuma gerar benefícios proporcionais em empresas gigantes, justificando o investimento. Mas para uma empresa de médio porte com orçamento limitado, o TOTVS quase sempre terá melhor custo-benefício financeiro.

Para que tipo de empresa o TOTVS é mais indicado? E o SAP?

De maneira simplificada, podemos dizer que o TOTVS é indicado para empresas que valorizam uma solução local, flexível e com investimento moderado, enquanto o SAP é indicado para empresas que precisam de uma solução global, extremamente robusta e estão dispostas a investir mais. Por exemplo:

  • TOTVS: recomendado para empresas pequenas e médias brasileiras, de diversos setores, que precisam de um ERP confiável para integrar suas áreas (financeiro, estoque, vendas, etc.) sem gastar fortunas. Também é adequado para empresas nacionais de grande porte que operam principalmente no Brasil e querem autonomia para customizações e adequações rápidas à legislação. Nessas organizações, fatores como suporte em português, adequação fiscal imediata e custo menor pesam a favor do TOTVS.
  • SAP: recomendado para grandes empresas multinacionais, grupos corporativos complexos ou empresas em expansão internacional. É ideal se a companhia requer um sistema preparado para multi-país, multi-idioma, com altíssima escalabilidade e recursos avançados de análise. Empresas que já seguem padrões internacionais (por exemplo, reporting segundo IFRS, processos padronizados mundialmente) também tendem a preferir SAP. Em resumo, se a empresa planeja crescer muito, atuar fora do Brasil ou quer um pacote tecnológico de ponta junto com o ERP, a SAP se torna mais indicada.

De todo modo, não existe impedimento rígido, há pequenas empresas usando SAP e grandes empresas usando TOTVS com sucesso. A escolha deve considerar a estratégia de longo prazo: TOTVS e SAP acabam refletindo visões diferentes de gestão, cada qual funcionará melhor dentro de determinado contexto empresarial.

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Escolher entre desenvolver um software sob medida ou adotar um software pronto (“de prateleira”) é uma decisão estratégica que muitas empresas enfrentam. De um lado, a solução personalizada promete aderência total aos seus processos; do outro, um pacote comercial pronto traz implantação rápida e custo inicial menor. Essa dúvida é comum, e crucial, pois impacta diretamente a eficiência do negócio e o retorno do investimento em tecnologia.

Vale notar que a busca pela melhor opção tem se intensificado. Segundo dados de mercado, o desenvolvimento de softwares sob medida vem crescendo cerca de 5% ao ano no mundo, indicando que cada vez mais empresas estão optando por soluções personalizadas para obter diferenciais competitivos. Mas será que essa é a escolha certa para você? Neste comparativo completo, vamos esclarecer as principais diferenças, vantagens e desvantagens de cada abordagem, ajudando você a decidir com confiança qual tipo de software é a melhor solução para o seu negócio.

Software sob medida vs. software pronto: qual a diferença?

Software sob medida é uma solução desenvolvida do zero (ou profundamente adaptada) para atender às necessidades específicas de uma empresa ou projeto. Ou seja, o sistema é personalizado de acordo com os processos, fluxos de trabalho e objetivos únicos do seu negócio. Nele, você define exatamente quais funcionalidades terá (nem mais, nem menos) e como elas irão se comportar. Isso garante alta aderência: o software se encaixa perfeitamente na sua operação, em vez de forçar sua operação a se moldar ao software.

Já o software pronto – também chamado de software de prateleira ou off-the-shelf – é uma solução genérica criada para atender a um público amplo. Ele já vem desenvolvido e pronto para usar, bastando configurar e inserir seus dados. Exemplos incluem sistemas ERP ou CRM conhecidos no mercado, como o ERP TOTVS Protheus ou o SAP (para gestão empresarial), e plataformas como Salesforce (para gestão de clientes). Esses softwares comerciais costumam ter um custo inicial menor e implementação mais imediata, pois muitas funcionalidades já estão prontas de fábrica. Em contrapartida, dificilmente atendem 100% das demandas específicas de uma empresa individual. Muitas vezes, é a empresa que precisa se adequar ao software, ajustando processos internos para usar a ferramenta, e mesmo assim pode acabar convivendo com recursos desnecessários (que nunca usará) ou carecendo de alguma função crucial que não foi prevista. Além disso, softwares prontos oferecem pouca flexibilidade de personalização e você fica dependente do fornecedor para atualizações e suporte. 

Sendo assim, a diferença central está em personalização vs. generalização: o sob medida é feito para você, enquanto o pronto é feito para o mercado em geral.

Comparativo: vantagens e desvantagens de cada abordagem

A seguir, vamos comparar software sob medida e software pronto em vários aspectos importantes. Entenda ponto a ponto como cada opção se comporta e quais benefícios ou desafios traz para sua empresa:

Aderência às necessidades do negócio

Software sob medida: desenvolvido exatamente conforme seus processos. Isso significa que ele refletirá suas regras de negócio e particularidades operacionais. O resultado é uma aderência total: o software faz o que você realmente precisa, do jeito que você precisa. Essa personalização elimina tarefas manuais ou “gambiarras” para contornar limitações, o sistema sob medida se ajusta à empresa, não o contrário. Essa adequação fina costuma gerar maior eficiência, já que todas as funcionalidades têm propósito claro e aplicabilidade direta no seu fluxo de trabalho.

Software pronto: projetado para atender às necessidades mais comuns do mercado, baseado em práticas genéricas. Por abranger muitos tipos de empresas, ele pode não se encaixar perfeitamente ao seu negócio. É comum que seja necessário mudar seus processos ou aceitar procedimentos padronizados impostos pelo software. Por exemplo, um ERP pronto traz módulos e campos pensados para atender “todo mundo”, sua equipe pode ter que adaptar a forma de trabalhar para caber no modelo do sistema. 

Você também pode acabar com funcionalidades que não usa (desperdício) e sentir falta de recursos específicos que seriam importantes. Resumindo, o software pronto oferece aderência parcial: se sua operação for muito semelhante à média do mercado, ele atenderá; caso tenha diferenças, vai exigir concessões e ajustes internos.

Custos: investimento inicial vs. custo total

Software sob medida: envolve um investimento inicial mais alto, já que você estará financiando um projeto de desenvolvimento completo (horas de analistas, programadores, testes etc.). Não há como fugir: criar algo do zero sob encomenda requer mais recursos do que comprar algo já pronto. Entretanto, após desenvolvido, o software é seu, normalmente não há licenças periódicas por usuário ou mensalidades de uso (apenas custos de manutenção evolutiva, se desejar melhorias e suporte técnico continuado). Assim, o custo ao longo prazo pode se diluir. Empresas que pensam no ROI (retorno sobre investimento) avaliam que, se o software sob medida resolver problemas críticos, automatizar tarefas e melhorar a eficiência, ele “se paga” em economia de tempo e ganhos obtidos. Importante lembrar também que o custo é personalizado ao escopo, você paga somente pelas funcionalidades que realmente precisa.

Software pronto: geralmente tem custo inicial menor (às vezes até pode começar a usar pagando apenas uma assinatura mensal). Como ele foi desenvolvido para muitos clientes, o fornecedor dilui os custos e oferece por um preço acessível ou em planos. Porém, atenção aos custos recorrentes: é comum haver mensalidades ou anuidades, cobrança por número de usuários, custos de implantação, taxas de suporte e atualizações. Ao longo de vários anos, esses valores podem se acumular e até superar o investimento único de um sob medida. Além disso, se o software precisar de módulos extras para certas funções, cada módulo pode ter um custo adicional. Em outras palavras, o custo total de propriedade de um software pronto pode crescer significativamente no longo prazo, e você acaba pagando por muitas funções genéricas, mesmo que não use todas. Para empresas com muitos usuários ou uso intensivo, as licenças podem virar uma despesa considerável e contínua.

Tempo de implementação e entrega

Software sob medida: requer um projeto de desenvolvimento, que pode levar semanas ou meses até a primeira versão utilizável. O tempo exato depende da complexidade do sistema e do método de trabalho da equipe. Hoje, é comum usar metodologias ágeis (com entregas incrementais), o que ajuda a acelerar a obtenção de resultados parciais. Ainda assim, comparativamente, o sob medida demora mais para estar 100% pronto do que simplesmente instalar um pacote existente. Deve-se considerar fases de levantamento de requisitos, design, desenvolvimento, testes e implantação. Se sua necessidade for extremamente urgente ou o prazo for curto, essa opção pode ser desafiadora. No entanto, é bom lembrar que um desenvolvimento bem planejado pode priorizar funcionalidades essenciais primeiro, entregando partes úteis rapidamente e evoluindo o resto em paralelo.

Software pronto: oferece implantação imediata ou em curto prazo. Como o produto já existe, o que você precisa fazer é configurar para sua empresa, realizar eventuais adaptações menores e treinar a equipe no uso. Em muitos casos, é possível começar a usar um software de prateleira em poucos dias ou semanas, dependendo do quão “pronto para uso” ele realmente é e da complexidade de migrar seus dados. Esse time to market mais rápido é uma grande vantagem quando há urgência em resolver um problema com tecnologia. Entretanto, a velocidade vem com a ressalva: pode ser rápido começar, mas se o software não se adequar bem, você gastará tempo depois tentando contornar limitações ou procurando outro sistema.

Flexibilidade, customização e escalabilidade

Software sob medida: brilha no quesito flexibilidade. Como foi feito especificamente para você, ele pode ser alterado e ampliado conforme seu negócio evolui. Precisa adicionar uma nova funcionalidade daqui a um ano? É possível, pois você detém o código e pode continuar o desenvolvimento (internamente ou com a empresa que o criou). O software sob medida é como uma massa de modelar, pode ser remodelado para atender novas demandas, integrando novas tecnologias e crescendo junto com a empresa. Dessa forma, ele oferece escalabilidade real: conforme sua operação cresce (mais usuários, mais volume de dados, processos mais complexos), você pode ajustar a solução para acompanhar esse crescimento sem ficar limitado. Essa evolutividade garante longevidade ao sistema, tornando-o um ativo estratégico que se adapta aos novos desafios.

Software pronto: tem customização limitada. Em geral, esses sistemas permitem configurar parâmetros (ex.: campos personalizados, relatórios, alguns fluxos), mas não é possível alterar a lógica fundamental ou adicionar algo totalmente novo além do previsto. Você fica restrito ao roteiro pensado pelo fornecedor. Se precisar de uma funcionalidade fora do escopo, muitas vezes terá que recorrer a planilhas ou soluções paralelas para suprir a lacuna. Além disso, embora softwares comerciais possam ser robustos e escaláveis tecnicamente (afinal, atendem milhares de clientes), a escalabilidade funcional pode ser um problema. Crescimento do negócio muitas vezes traz necessidades que a solução padrão não acompanha. Algumas plataformas oferecem módulos extras pagos para novas demandas, mas mesmo assim dentro de limites. Em suma, a flexibilidade de um software pronto é baixa, ele é “engessado” nas características originais. Se sua empresa mudar ou expandir para um modelo diferente, pode descobrir que o software já não serve tão bem, forçando upgrade caro ou troca de sistema.

Integração com outros sistemas

Software sob medida: pode ser desenvolvido já pensando nas integrações necessárias com seu ecossistema de TI. Por exemplo, se você precisa que o novo sistema converse com seu ERP, banco de dados, website ou qualquer ferramenta existente, os desenvolvedores podem construir APIs e conectores sob medida. Isso permite criar um ambiente unificado, em que os sistemas trocam informações em tempo real. A vantagem é clara: elimina retrabalho (como digitar manualmente dados em dois lugares) e reduz erros. Uma integração bem-feita melhora processos e dá visão unificada do negócio. Um caso comum é integrar um portal web ao ERP interno, algo que a LOGOS Technology faz com frequência ao conectar sistemas web/mobile ao ERP TOTVS Protheus de seus clientes. Essa possibilidade de integrar “tudo com tudo” é um ponto forte do sob medida, pois a arquitetura é construída conforme as especificações de interoperabilidade que você definir.

Software pronto: nem sempre se comunica facilmente com outros sistemas. Alguns fornecedores até oferecem APIs ou módulos de integração, mas pode haver limitações ou custos adicionais para utilizá-los. Quando o software de prateleira não foi pensado para integrar com determinada ferramenta que você usa, é preciso investir em customizações externas ou middleware para fazer a ponte – isso gera mais despesas (como contratar consultoria específica) e complexidade técnica. Em outros casos, o sistema pronto até integra com outro, mas somente via parceiros homologados ou usando padrões genéricos que podem não cobrir todas as informações que você gostaria de compartilhar. Por exemplo, um CRM pronto pode integrar com alguns ERPs famosos, mas se o seu for diferente, talvez não haja um conector imediato. A falta de integração completa leva a processos fragmentados (informações isoladas em sistemas distintos). Portanto, do ponto de vista de integração, o software pronto pode ficar devendo, a menos que você invista em projetos complementares para conectar as pontas soltas.

Atualizações, suporte e dependência do fornecedor

Software sob medida: aqui a responsabilidade de manutenção recai sobre quem desenvolveu (e/ou sobre sua equipe de TI, se você assumir o código). As atualizações não acontecem automaticamente, você decide quando e o quê atualizar, geralmente para agregar melhorias ou ajustar algo após mudanças no negócio. A vantagem é o controle total: nenhuma mudança será imposta sem sua vontade; o sistema só muda se você quiser. Além disso, como você tem acesso ao código-fonte completo, pode auditar o sistema, aprimorá-lo ou mesmo trocar de fornecedor de desenvolvimento no futuro (desde que tenha o código e documentação em mãos). 

Em termos de suporte, normalmente mantém-se um contrato de suporte com a fábrica de software que desenvolveu o sistema, ou monta-se equipe interna. O suporte tende a ser mais ágil e personalizado, já que os desenvolvedores conhecem profundamente aquele software (afinal, eles o criaram). 

Porém, é importante ter essa retaguarda combinada, diferente do software pronto, não há um “fabricante global” lançando patches mensais; se surgir um problema, você aciona o suporte contratado para resolvê-lo. Um ponto positivo é a independência: você não fica refém de um único fornecedor que detém o código. Pelo contrário, o sistema é propriedade intelectual sua (ou compartilhada conforme contrato), e migrar de parceiro de TI é viável caso necessário, pois o código pertence ao projeto. (Em projetos sob medida bem acordados, o cliente geralmente possui direitos sobre o código-fonte desenvolvido para ele.) Essa autonomia permite que, mesmo que uma empresa de software feche ou decida trocar de prestador, seu sistema continua operante e modificável por outros profissionais.

Software pronto: funciona no modelo “fechado”. O código-fonte não é acessível a você – ele pertence ao fornecedor (você adquire apenas o direito de uso). Isso significa que, se o fabricante decidir descontinuar o produto ou mudar drasticamente alguma funcionalidade, você tem pouco a fazer além de aceitar ou migrar de sistema. Você fica dependente do fornecedor em vários aspectos: as atualizações são planejadas e liberadas por ele, no ritmo dele, muitas vezes atendendo interesses gerais do mercado e não necessariamente as suas prioridades.

Essas atualizações podem trazer melhorias, mas também podem causar transtornos (por exemplo, alterar a interface ou remover recursos que você usava, forçando readaptação). O lado bom é que, em softwares renomados, as atualizações incluem correções de segurança e adequações legais, por exemplo, ERPs prontos costumam liberar pacotes quando sai alguma mudança fiscal no governo, mantendo você em conformidade. 

Já o suporte técnico é oferecido pelo fabricante (ou parceiros autorizados), geralmente via planos de atendimento. Porém, esse suporte tende a ser menos personalizado, você é mais um cliente na base, e a ajuda pode se limitar a resolver bugs conhecidos ou orientar no uso, não a adaptar o produto para você. Em suma, com um software pronto você ganha conveniência de ter alguém cuidando das evoluções básicas, mas perde o poder de direcionamento. E assume o risco do vendor lock-in: se o fornecedor aumentar preços, mudar as regras ou até desaparecer, seu negócio pode ser impactado, pois você não tem controle sobre o destino da ferramenta.

Segurança e propriedade dos dados

Software sob medida: a segurança pode ser moldada às necessidades específicas do seu setor. Durante o desenvolvimento, é possível implementar camadas extras de proteção pensando nas ameaças mais relevantes para sua realidade (por exemplo, criptografia de determinados dados sensíveis, autenticação multifator personalizada, etc.). Além disso, por ter acesso ao código, sua equipe (ou especialistas contratados) pode auditar o sistema para verificar vulnerabilidades e conformidade com normas de segurança. 

Os dados gerados ficam geralmente armazenados em servidores controlados pela sua empresa (ou em nuvem contratada por você), dando soberania sobre as informações. No entanto, é crucial manter uma rotina de atualizações e monitoramento de segurança por conta própria, ataques cibernéticos evoluem, e um software sob medida desatualizado pode se tornar vulnerável. Em resumo, a segurança no sob medida depende da qualidade do desenvolvimento e da manutenção contínua, mas você tem a possibilidade de torná-lo tão seguro quanto quiser investir nisso. Quanto à propriedade, não só o software em si é seu, mas os dados obviamente também, sem risco de o fornecedor ter acesso (além do que você conceder para suporte) ou de políticas externas afetarem seu banco de dados.

Software pronto: grandes fornecedores investem pesado em segurança generalista, pois qualquer brecha pode afetar muitos clientes. Então, é comum que um software de prateleira conceituado tenha certificações de segurança, atualizações frequentes para correções de falhas e equipes dedicadas à proteção (o que é positivo, pois você se beneficia desse esforço). Por outro lado, você não controla totalmente as medidas de segurança, confia no que o fornecedor implementou. Em soluções SaaS (software como serviço), seus dados ficam nos servidores da empresa fornecedora, exigindo confiança nos controles deles. Isso pode preocupar empresas de setores muito sensíveis (jurídico, saúde etc.) quanto a privacidade e conformidade. Além disso, um software pronto pode não cobrir ameaças específicas do seu nicho; por exemplo, não terá logs ou proteções pensadas unicamente para o seu tipo de operação. Se precisar de adequações (como compliance especial), talvez não consiga adicioná-las no produto.

Em caso de vulnerabilidade descoberta, você depende da rapidez do fornecedor em lançar correções, até lá, fica exposto. Sobre propriedade dos dados, apesar de os dados serem seus conceitualmente, eles residem em formato fechado: você não tem acesso completo ao banco de dados ou código, então extrair informações para outra plataforma ou auditar o sistema pode ser difícil sem ajuda do fornecedor. Em síntese, softwares prontos oferecem segurança padrão de mercado, mas pouca flexibilidade para adequações específicas, e você entrega parte do controle de proteção de dados a terceiros.

Qual é a melhor opção para a sua empresa?

Software Sob Medida vs Software Pronto (1)

Depois de pesar os prós e contras, fica claro que não existe resposta única, a escolha entre sob medida e pronto depende da realidade de cada negócio. Aqui estão alguns critérios e cenários para ajudar na decisão:

Tamanho e complexidade da empresa

Se sua empresa é pequena, com processos bastante padronizados e recursos financeiros limitados, um software pronto pode atender bem inicialmente. Por exemplo, uma loja ou escritório que precisa de um sistema básico de gestão pode se resolver com um pacote de prateleira e começar a operar rapidamente. Já organizações médias e grandes, ou mesmo startups inovadoras, que possuem processos complexos ou diferenciados, tendem a se frustrar com soluções genéricas. Quanto maior a complexidade ou singularidade, mais o software sob medida ganha apelo por poder incorporar essas particularidades e escalar conforme o crescimento.

Urgência na implementação

Se você precisa de uma solução para ontem, um software pronto provavelmente será o caminho mais curto, ele já está disponível e testado (bastando configurar e eventualmente personalizar superficialmente). Essa é a situação típica de, por exemplo, implantar um sistema para cumprir uma exigência imediata do mercado ou do governo. 

Mas atenção: adotar algo só pela rapidez e depois descobrir que ele não atende bem pode significar trocar de sistema em pouco tempo. Então, avalie se ganhar algumas semanas compensa possivelmente sacrificar aderência. Se o projeto puder esperar alguns meses para ficar perfeito, o sob medida pode valer a pena no médio prazo.

Adequação x Adaptação

Faça um exercício sincero: quantos por cento dos seus requisitos um software pronto atenderia? Se a resposta for muito alta (80-90%), talvez implementar um pacote e ajustar uns 10-20% do processo seja mais econômico. Agora, se o software de prateleira atenderia menos da metade do que você precisa ou forçaria mudanças profundas na sua operação, é um sinal de que a solução sob medida fará diferença. Afinal, o software existe para suportar o negócio, e não o contrário. 

Lembre-se: processos são o coração da eficiência. Se um software genérico vai engessar ou descaracterizar o que sua empresa tem de especial, pode não valer a economia inicial.

Custos imediatos vs. visão de longo prazo

Aqui entra uma questão estratégica. Softwares prontos aliviam o caixa no curto prazo, pois exigem menos investimento inicial. Já o sob medida exige fôlego financeiro agora, mas pode trazer economias e ganhos mais à frente (sem mensalidades, com automações sob medida que poupam recursos, etc.). Faça contas de custo total em 3, 5 ou 10 anos. Muitas empresas começam com a solução pronta por ser mais barata para começar, e é uma escolha válida, principalmente se for necessário primeiro validar um projeto ou testar um conceito com algo simples. Porém, com o crescimento, os custos de licença podem aumentar e as limitações ficam mais evidentes, levando à migração para um sistema personalizado depois. Se você tem condições de investir agora visando o longo prazo, o sob medida tende a trazer melhor custo-benefício ao longo dos anos.

Diferenciação competitiva

Considere qual papel o software terá no seu diferencial de mercado. Se for algo core para entregar seu serviço ou produto de forma única, então ter a sua própria solução pode lhe dar uma vantagem que nenhum concorrente terá. Por exemplo, empresas líderes costumam desenvolver sistemas internos exclusivos que suportam métodos inovadores de atendimento, logística, análise de dados etc., justamente para irem além do que as ferramentas genéricas possibilitam. Por outro lado, se o sistema é meramente de apoio administrativo e não influencia a experiência do cliente ou a estratégia, um pacote confiável pode ser suficiente (afinal, não faz diferença competitiva usar um software contábil próprio ou um já conhecido, desde que ambos façam a mesma coisa). 

Sendo assim, se a tecnologia em questão é um fator crítico de sucesso e inovação para você, a customização sob medida entrega um poder de moldar a ferramenta como vantagem competitiva. Se for algo mais comoditizado, usar um padrão de mercado não lhe prejudica.

Recursos de TI disponíveis

Você tem equipe ou parceiros de TI confiáveis para desenvolver e manter um software sob medida? Esse é outro ponto. Adotar a construção de um sistema exige ter ou contratar uma fábrica de software competente. Se você conta com um parceiro experiente como a LOGOS Technology, que alia conhecimento de negócio e capacidade técnica – a jornada do desenvolvimento customizado se torna muito mais tranquila e ágil. Caso contrário, partir para um sob medida sem o suporte adequado pode ser arriscado. Em contrapartida, usar um software pronto também demanda recursos: equipe para implantar, parametrizar e dar suporte ao uso diário. Muitas vezes, a diferença é que no software pronto esses recursos podem ser terceirizados ao próprio fornecedor via suporte padrão. Então avalie: você prefere investir em capacidade interna/parceiros para criar algo único, ou prefere depender do suporte de massa de um fornecedor? A resposta pode orientar a decisão.

Em muitos casos, uma abordagem híbrida pode ser o ideal. Não é incomum empresas utilizarem um software comercial como base (por exemplo, um ERP financeiro renomado) e, ao mesmo tempo, desenvolverem módulos e integrações sob medida para funções específicas. Assim, combinam o melhor dos dois mundos: a solidez de um sistema pronto no que ele tem de padrão, com complementos personalizados onde precisam de diferenciação.

Por exemplo, você pode manter um ERP padrão para a contabilidade e fiscal, mas criar internamente um portal do cliente ou um aplicativo móvel sob medida integrado a esse ERP, oferecendo recursos que nenhum concorrente tem. A própria Logos Technology adota essa estratégia em muitos projetos, implementando o ERP TOTVS Protheus (solução pronta líder de mercado) e desenvolvendo aplicações web e mobile complementares para atender demandas únicas de cada cliente. Isso mostra que “comprar” e “construir” não são excludentes: com a consultoria certa, é possível fazer sistemas diferentes conversarem e entregar uma solução completa.

Software sob medida vs Software pronto: fale com a LOGOS e faça a escolha certa

A decisão entre software sob medida e software pronto deve ser guiada pela intenção do usuário (você) e pelas características do seu negócio. Recapitulando: o software sob medida oferece personalização total, integração sob demanda e propriedade, ao custo de investimento e tempo maiores inicialmente. Já o software pronto traz rapidez de implementação, menor custo inicial e suporte do fabricante, em troca de flexibilidade reduzida e necessidade de adaptação da sua parte.

Muitas empresas começam com ferramentas prontas e, conforme crescem ou encontram limitações, partem para o desenvolvimento personalizado. Essa evolução é natural, portanto, não enxergue a escolha como final e irreversível. O mais importante é avaliar o momento atual e o futuro esperado: se a solução pronta atender agora, mas pode travar seu crescimento depois, talvez seja hora de planejar um sob medida. Se o sob medida parece caro agora, talvez iniciar com algo pronto seja um passo interim até validar o negócio e então investir na customização.

Leia também: Fábrica de software: o que é, como funciona e vale a pena contratar?

Em última análise, a melhor solução é a que resolve seus problemas com o melhor custo-benefício global. E você não precisa tomar essa decisão sozinho. Conte com especialistas para avaliar suas necessidades e propor o caminho ideal. A Logos Technology, por exemplo, possui experiência tanto em implantação de sistemas comerciais (como ERPs) quanto em desenvolvimento sob medida de aplicações. Nosso time pode ajudar a analisar o cenário da sua empresa e indicar se faz mais sentido ajustar um software existente ou construir algo novo, sempre com foco em gerar resultado e eficiência para o seu negócio.

Software Sob Medida vs Software Pronto (2)

Precisa de uma solução que se encaixe perfeitamente no seu negócio? Entre em contato com a nossa equipe e descubra o poder do software sob medida para impulsionar seus resultados. Fale com a gente e dê o próximo passo rumo a uma tecnologia feita sob medida para o seu sucesso!

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Desenvolvimento de Portais Corporativos: guia para um portal de sucesso https://logostechnology.com.br/desenvolvimento-de-portais/ Wed, 17 Sep 2025 16:04:31 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5825 Em um mundo corporativo cada vez mais digital, desenvolver um portal web sob medida pode transformar a maneira como sua empresa compartilha informações e se relaciona com clientes, parceiros e colaboradores. Mas afinal, o que é exatamente um portal corporativo e por que ele é tão valioso? Diferente de um site comum (voltado ao público […]

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Em um mundo corporativo cada vez mais digital, desenvolver um portal web sob medida pode transformar a maneira como sua empresa compartilha informações e se relaciona com clientes, parceiros e colaboradores. Mas afinal, o que é exatamente um portal corporativo e por que ele é tão valioso? Diferente de um site comum (voltado ao público em geral), um portal corporativo é uma plataforma mais robusta e interativa, que centraliza diferentes recursos, dados e serviços em um só lugar, com acesso restrito a usuários específicos (como funcionários, clientes ou fornecedores). Isso significa que, ao invés de apenas exibir conteúdo público, o portal funciona como uma entrada única para várias funcionalidades internas da empresa, muitas vezes exigindo login e permissões de acesso por perfil de usuário.

Imagine, por exemplo, um portal do cliente onde cada cliente faz login e acompanha pedidos, boletos e suporte, ou um portal de funcionários (intranet) onde a equipe acessa comunicados internos, documentos, folha de pagamento e indicadores do negócio. Esses portais vão muito além de um site institucional: eles permitem interação do usuário, consulta de dados atualizados e até transações ou autosserviços. Sendo assim, um portal bem desenvolvido conecta pessoas aos sistemas da empresa de forma integrada e segura, trazendo agilidade e transparência.

Neste guia completo, você vai entender os benefícios de investir em um portal corporativo, conferir exemplos reais e casos de uso, e conhecer as etapas de desenvolvimento de portais sob medida, incluindo boas práticas e cuidados essenciais para garantir que seu portal seja um sucesso. Ao final, você verá que optar por um desenvolvimento personalizado pode ser a melhor escolha para atender às necessidades específicas do seu negócio. Vamos lá?

O que é um portal corporativo?

Um portal corporativo é uma plataforma web privada, desenvolvida especialmente para reunir e distribuir informações, serviços e ferramentas de uma empresa em um ambiente único e de acesso controlado. Diferentemente de um website público, que é aberto a todos, o portal corporativo limita o acesso a grupos de usuários autorizados (por exemplo, funcionários com login interno, clientes cadastrados ou parceiros comerciais). Isso garante segurança e personalização: cada usuário vê somente os dados e funcionalidades relevantes ao seu perfil ou departamento.

Em outras palavras, pense no portal corporativo como uma “porta de entrada” digital para tudo que é importante no dia a dia da empresa. Dentro dele, podem existir módulos ou seções dedicados a diferentes finalidades, como:

  • Comunicação interna e intranet: notícias da empresa, calendário de eventos, anúncios da diretoria, fóruns ou chats internos, enquetes e murais para os colaboradores.
  • Aplicações de negócios integradas: acesso a sistemas internos (ERP, CRM, help desk, folha de pagamento) através do próprio portal, sem precisar abrir vários programas. Por exemplo, um funcionário consegue consultar contracheques ou registrar ponto eletrônico dentro do portal.
  • Portal do cliente ou fornecedor (Extranet): área segura onde clientes podem acompanhar pedidos, solicitações de suporte ou conteúdos exclusivos; e fornecedores podem verificar status de pagamentos, enviar faturas ou participar de cotações. Tudo isso com login pela internet, mas conectado aos sistemas internos da empresa.
  • Central de conhecimento e documentos: repositório de arquivos, políticas, manuais e FAQs, permitindo que usuários encontrem rapidamente as informações de que precisam.
  • Dashboard e indicadores: painéis interativos mostrando métricas e resultados em tempo real (vendas, desempenho da equipe, indicadores de SLA etc.), ajudando gestores na tomada de decisões.
  • Serviços de autosserviço: funcionalidades que permitem ao usuário resolver demandas por conta própria, como abrir chamados de TI, solicitar férias, atualizar cadastros, emitir segunda via de boletos ou certificados, entre outros.

Cada portal corporativo é único, pois reflete os processos e necessidades da organização que ele atende. Por isso, há diversos tipos de portais corporativos. Alguns dos mais comuns incluem:

  • Portal interno (Intranet): voltado aos colaboradores da empresa. Focado em comunicação interna, recursos de RH, treinamento e colaboração entre equipes. É um ambiente privado acessível somente dentro da organização ou via VPN/credenciais.
  • Portal do Cliente: um portal externo onde clientes fazem login para acessar serviços online da empresa. Exemplos: portal de e-commerce B2B para clientes fazerem pedidos direto, portal de suporte para abrir chamados e acompanhar soluções, portal de educação para alunos em uma instituição de ensino, etc.
  • Portal de Fornecedores/Parceiros: semelhante ao portal do cliente, mas destinado a parceiros de negócio. Nele, fornecedores podem ver pedidos de compra, enviar notas fiscais, acompanhar pagamentos; representantes ou revendedores podem acessar materiais de marketing, registrar vendas, verificar comissões, etc.
  • Portal de Conteúdo ou Comunidade: adotado por empresas de mídia ou organizações com muita produção de conteúdo (notícias, artigos, vídeos). Esses portais distribuem conteúdo segmentado a um público específico, às vezes com personalização (ex.: portal de associados que dá acesso a artigos exclusivos).
  • Portal de Serviços (e-Gov ou outros): órgãos governamentais ou grandes corporações criam portais para cidadãos ou clientes acessarem serviços online (emitir documentos, solicitar certidões, consultar benefícios). Embora não seja “corporativo” no sentido empresarial, a lógica de desenvolvimento é similar: integrar sistemas diversos e permitir autosserviço com segurança.

Como vemos, o formato “portal” se aplica a múltiplos cenários, mas todos compartilham a ideia central de centralizar informações e facilitar o acesso controlado. Um bom portal corporativo consegue agregar diferentes sistemas e fontes de dados numa interface unificada, com login único (single sign-on) para que cada usuário navegue facilmente entre as funcionalidades conforme sua permissão.

Diferença entre portal e site tradicional

Vale ressaltar a diferença entre um site comum e um portal corporativo. O site tradicional (como a página institucional da empresa) é geralmente público e informativo, focado em atrair visitantes com conteúdo de marketing, apresentar a empresa, produtos e contato. Já o portal corporativo é privado e operacional, focado em servir usuários específicos com ferramentas e dados do negócio. Enquanto o site busca audiência ampla e não requer login para a maioria do conteúdo, o portal trabalha com usuários cadastrados e autenticação, exibindo conteúdos personalizados (por exemplo, meu perfil, meus pedidos, minhas tarefas).

Outra analogia: o site é uma vitrine, exibindo informações para qualquer interessado; o portal é um escritório virtual, onde só entra quem tem crachá (credencial) e lá dentro encontra o que precisa para trabalhar ou interagir com a empresa. Ambos podem ter design moderno e boa experiência de uso, mas os objetivos e a estrutura são distintos.

Benefícios de um portal corporativo

Investir no desenvolvimento de portais corporativos traz uma série de vantagens estratégicas para as empresas. Se bem planejado e implementado, um portal pode se tornar o coração digital do negócio, gerando ganhos em produtividade, redução de custos e melhoria no relacionamento com stakeholders. A seguir, listamos os principais benefícios de se ter um portal corporativo:

Centralização de informações e processos

O portal concentra tudo em um só lugar, desde documentos internos até dados de diferentes sistemas. Isso elimina a dispersão de informações em múltiplos e-mails, planilhas ou sistemas isolados. Com a centralização, os colaboradores gastam menos tempo procurando dados e sabem exatamente onde encontrar cada recurso. Um portal bem estruturado reduz drasticamente esse desperdício de tempo, pois disponibiliza as informações de forma organizada e com ferramentas de busca eficientes. Resultado: decisões mais ágeis e embasadas e menos retrabalho por falta de dados atualizados.

Melhoria da comunicação interna

Com funcionalidades como murais de avisos, notícias, fóruns e chats integrados, o portal quebra silos e diminui ruídos na comunicação entre equipes. Todos ficam alinhados sobre as novidades da empresa, políticas e metas, independentemente do setor ou filial. Essa transparência não apenas evita retrabalho como também engaja os colaboradores, afinal, eles se sentem informados e parte da cultura organizacional. Ferramentas interativas no portal (comentários, enquetes, sugestões) dão voz ao funcionário e estimulam diálogo com a gestão, o que pode melhorar o clima e gerar ideias inovadoras.

Aumento de produtividade e eficiência

Ao automatizar processos e oferecer autosserviço, um portal corporativo libera tempo da equipe para atividades mais importantes. Por exemplo, em vez de um funcionário de RH ser acionado toda hora para enviar holerites ou saldo de férias, os próprios colaboradores podem obter essas informações no portal de RH. 

Clientes conseguem tirar segunda via de boleto sem ligar para a empresa. Esse autosserviço 24/7 reduz filas e demandas manuais nos departamentos, aumentando a eficiência operacional. Além disso, portais podem integrar fluxos de trabalho (workflows), aprovando solicitações, notificando responsáveis, acelerando processos internos e garantindo rastreabilidade de cada etapa.

Gestão do conhecimento

Portais facilitam armazenar e compartilhar o conhecimento corporativo de forma estruturada. Documentos importantes, procedimentos, melhores práticas e soluções para problemas recorrentes ficam disponíveis na base de conhecimento do portal. Isso evita que o know-how se perca quando alguém sai da empresa e acelera a curva de aprendizado de novos colaboradores. 

Toda vez que um colaborador contribui com um documento ou fórum no portal, esse conhecimento fica registrado e acessível para os demais. No longo prazo, a empresa constrói um repositório rico de informações que suporta treinamentos, resolução de dúvidas e inovação contínua.

Melhoria no atendimento e satisfação do cliente

Um portal voltado aos clientes (como um portal de serviços ou pós-venda) eleva a experiência do cliente. Com ele, o cliente tem autonomia para resolver questões simples sem precisar ligar ou enviar e-mail, ele pode acompanhar pedidos em tempo real, abrir chamados de suporte e ver o andamento, atualizar cadastro ou baixar documentos importantes sempre que quiser. Essa disponibilidade e conveniência aumentam a satisfação e confiança no serviço da empresa. Além disso, ao integrar o portal com o ERP e CRM da empresa, os atendentes e vendedores também ganham visibilidade das interações do cliente, podendo atendê-lo de forma mais personalizada e proativa. Em resumo, um portal bem desenvolvido fideliza clientes pela transparência e agilidade no atendimento.

Redução de custos operacionais

Embora haja um investimento inicial para desenvolver o portal, os ganhos financeiros indiretos tendem a superar esse custo. Com a automação e centralização, a empresa economiza tempo (e tempo é dinheiro!) dos funcionários em tarefas administrativas. Processos mais eficientes reduzem erros e retrabalhos, que muitas vezes geram despesas. 

A comunicação digital via portal também pode diminuir gastos com papel, impressão e reuniões presenciais. Além disso, a resolução de demandas via autosserviço alivia a carga das equipes de suporte e atendimento, permitindo até otimizar o tamanho da equipe ou redirecioná-la a atividades de maior valor. Quando bem medidos, os indicadores de ROI de um portal corporativo costumam mostrar redução significativa de custos operacionais anuais.

Colaboração e engajamento da equipe

Desenvolvimento de Portais (1)

Portais corporativos muitas vezes incluem funcionalidades colaborativas, sejam fóruns, comunidades internas, wikis ou redes sociais corporativas. Essas ferramentas incentivam a troca de ideias e a colaboração entre os colaboradores, mesmo que estejam em departamentos ou localidades diferentes. A possibilidade de interagir, dar feedbacks e participar de discussões faz com que os funcionários se sintam mais envolvidos. 

Projetos interdepartamentais fluem melhor quando existe um espaço central (no portal) para compartilhar atualizações e documentos. O resultado é um time mais engajado e alinhado com os objetivos da empresa, pois todos têm voz ativa e acesso ao que está acontecendo. Empresas que adotam portais com recursos sociais relatam melhorias no engajamento e até na retenção de talentos, já que a plataforma ajuda a construir comunidade interna e reconhecimento (ex.: publicação de conquistas da equipe, aniversários, metas atingidas, etc.).

Segurança e controle de acesso

Diferentemente de informações soltas em e-mails ou pastas locais, o portal corporativo permite controle rigoroso sobre quem acessa o quê. Com um bom gerenciamento de permissões, cada usuário ou grupo só visualiza as áreas do portal relevantes ao seu perfil. Isso protege dados confidenciais e atende requisitos de compliance e privacidade (essencial em tempos de Lei Geral de Proteção de DadosLGPD). Além disso, o portal pode implementar autenticação forte (login e senha seguros, autenticação em duas etapas) e registrar logs de acesso, aumentando a segurança da informação. Em caso de desligamento de um funcionário, por exemplo, basta desativar seu usuário no portal para revogar todos os acessos às ferramentas da empresa, algo muito mais simples e seguro do que tentar recolher documentos ou trocar senhas espalhadas. Em suma, um portal bem projetado blinda os dados corporativos, mantendo-os acessíveis só para quem deve e facilitando auditorias sobre uso da informação.

Esses são apenas alguns dos benefícios principais. Dependendo do caso de uso, outros ganhos podem ser citados, como melhor alinhamento estratégico (quando dashboards no portal mostram KPIs em tempo real para gestores), cultura de inovação (colaboradores podem propor ideias no portal), agilidade na integração de novos colaboradores (portal servindo como central de onboarding e treinamento), entre outros.

O importante é perceber que um portal corporativo atua como alavanca de produtividade e comunicação dentro da empresa. Ele moderniza a operação, substituindo fluxos manuais e desconectados por um ecossistema digital integrado. No cenário atual de transformação digital, empresas que utilizam bem um portal saem na frente em termos de eficiência e adaptação, afinal, conseguem fazer mais com menos esforço, aproveitar melhor seus dados e engajar pessoas em torno da informação correta.

Como é o processo de desenvolvimento de um portal

Desenvolvimento de Portais (2)

Após entender o conceito e os benefícios, você pode estar se perguntando: “Como ocorre o desenvolvimento de um portal corporativo na prática?” Criar um portal sob medida envolve várias etapas e exige planejamento cuidadoso, pois não se trata de um simples site, mas sim de uma solução completa integrada aos processos da empresa. A seguir, vamos detalhar as etapas essenciais do desenvolvimento de portais, do início ao fim:

1. Levantamento de requisitos e planejamento

Tudo começa com uma fase fundamental: entender as necessidades do negócio e definir claramente o escopo do portal. Nesta etapa de levantamento de requisitos, os desenvolvedores e analistas irão se reunir com os stakeholders da empresa (gestores, usuários finais, equipe de TI interna) para responder perguntas-chave, como: Que problemas ou objetivos o portal deve atender? Quais funcionalidades são indispensáveis? Quem serão os usuários e quais permissões cada grupo terá?

É importante mapear todos os requisitos funcionais (por exemplo: o portal deve permitir login de clientes para consultar pedidos; ou: o colaborador deve conseguir solicitar férias pelo portal) e também requisitos não-funcionais (como desempenho, capacidade de usuários simultâneos, nível de segurança, compatibilidade com dispositivos móveis). Nessa fase, vale estudar portais existentes na empresa (se houver intranet ou sistemas legados) para decidir o que será mantido, integrado ou substituído.

Uma prática recomendada é desenhar casos de uso ou jornadas do usuário, visualizando passo a passo como cada tipo de usuário vai interagir com o portal para atingir seu objetivo. Por exemplo, imagine o fluxo “cliente gera 2ª via de boleto”: o analista descreve que o cliente acessa o portal, faz login, navega até a seção Financeiro, seleciona o pedido e clica em gerar boleto PDF. Esses detalhes ajudam a não esquecer nenhuma funcionalidade necessária.

Também já no planejamento inicial, é crucial considerar integrações com sistemas existentes. Identifique quais sistemas internos precisarão se conectar ao portal: um ERP (sistema de gestão) para puxar dados de pedidos e estoques? Um CRM para informações de clientes? Um banco de dados legado? Anote todas essas integrações e verifique se eles fornecem APIs ou meios de comunicação. Isso evitará surpresas adiante e orientará decisões técnicas.

No final do levantamento, deve-se produzir um documento de requisitos completo e validado pela empresa. Esse documento guiará as próximas etapas e serve como referência para evitar o famoso “escopo indefinido”. É melhor gastar tempo alinhando expectativas agora do que descobrir demandas não previstas no meio do desenvolvimento.

2. Escolha da tecnologia e arquitetura

Com os requisitos em mãos, parte-se para decidir como o portal será construído. Existem diversas tecnologias e abordagens possíveis para desenvolvimento de portais, e a escolha certa depende do contexto de cada empresa. Algumas decisões a serem tomadas nesta etapa:

  • Plataforma de desenvolvimento: Avaliar se será usado algum framework ou solução pré-existente, ou se tudo será codificado do zero. Há produtos de portal corporativo no mercado (por exemplo, Microsoft SharePoint, Liferay, entre outros) que fornecem uma estrutura básica de portal com módulos padrão. Eles podem agilizar o projeto, porém trazem limitações de customização e custos de licenciamento. Muitas empresas optam por um desenvolvimento sob medida do portal usando frameworks web (como ASP.NET, Spring/Java, Django/Python, Laravel/PHP, etc.), para ter total flexibilidade nas funcionalidades e integrações.
  • Linguagem de programação e stack: Decidir a linguagem e o stack conforme a expertise da equipe e a compatibilidade com os sistemas atuais. Por exemplo, se internamente a empresa já trabalha com ambiente Microsoft, pode ser conveniente usar .NET e hospedar no IIS/Azure. Se a preferência é open source, um portal em Java (talvez usando um framework de portal como o Liferay, que é em Java) ou em PHP são caminhos. Importante é garantir que a tecnologia suporte bem a escala de usuários previstos e permita desenvolver os recursos necessários (por exemplo, portais corporativos robustos geralmente precisam de banco de dados, então escolher uma boa solução de banco relacional ou NoSQL conforme o caso).
  • Arquitetura do sistema: Definir se o portal será um monólito (aplicação única) ou se adotará arquitetura de microsserviços, separando módulos (ex.: módulo de autenticação, módulo de conteúdo, módulo de integração com ERP) em serviços independentes. Microsserviços trazem vantagens de escalabilidade e manutenção isolada, mas também aumentam a complexidade. Para portais corporativos de grande porte, uma arquitetura modular é recomendada, enquanto para portais menores um design monolítico bem feito pode ser suficiente.
  • Interface e responsividade: Optar pela abordagem de front-end. Atualmente é essencial que o portal seja responsivo, isto é, funcione bem em diferentes dispositivos (desktop, tablet, celular). Pode-se construir um front-end web tradicional multi-páginas ou uma aplicação SPA (Single Page Application) com frameworks JavaScript modernos (React, Angular, Vue) para uma experiência mais dinâmica. A decisão deve considerar o público: se muitos acessarão via celular, um design mobile-first é obrigatório. Em alguns casos, além do portal web, a empresa pode querer um aplicativo móvel complementando algumas funções, isso envolveria estratégia adicional (APIs, etc.), mas é bom planejar já se for o caso.
  • Segurança e autenticação: Escolher os mecanismos de login e proteção de dados. Usará o próprio banco de dados de usuários ou integrará com um AD/LDAP corporativo existente? Fará SSO com outras aplicações? Implementará autenticação de dois fatores? Essas decisões impactam a tecnologia (por exemplo, usar protocolos como OAuth2, SAML, OpenID Connect caso precise integrar logins). Também já é hora de prever uso de HTTPS (certificado SSL), criptografia de dados sensíveis e outros requisitos de segurança desde a concepção.
  • Infraestrutura e hospedagem: Decidir se o portal será hospedado on-premises (em servidores locais da empresa) ou na nuvem. A nuvem (como AWS, Azure, Google Cloud) oferece escalabilidade flexível e facilidade de manutenção, muitas empresas estão optando por cloud pelos benefícios de custo e confiabilidade. Caso a empresa use TOTVS ERP local, por exemplo, e queira integrar o portal, a hospedagem do portal pode ser pensada próxima a esse servidor (local ou nuvem) para garantir conexão rápida. 

Aliás, no contexto TOTVS Protheus, a Logos Technology frequentemente implementa portais integrados e até migra ambientes TOTVS para nuvem, garantindo performance e disponibilidade. A escolha da infraestrutura influenciará ferramentas de desenvolvimento (ex.: se for Azure, possivelmente .NET com Azure SQL; se AWS, talvez Java com Oracle ou PostgreSQL, etc.).

Essa etapa é bem técnica, mas extremamente importante. Uma decisão mal tomada na tecnologia pode causar dores de cabeça depois, como descobrir que certo framework não suporta alguma integração ou que a licença de um produto torna o projeto caro demais. Por isso, envolver arquitetos de software experientes aqui é fundamental. Feitas as escolhas, documenta-se a arquitetura de referência: quais componentes o portal terá, como eles se comunicam, quais tecnologias serão usadas em front-end, back-end, banco de dados, integrações, etc.

3. Design da Experiência do Usuário (UI/UX)

Paralelamente às definições técnicas, inicia-se o trabalho de Design de UI/UX do portal, que foca na interface visual e usabilidade. De nada adianta um portal poderoso se os usuários o acharem confuso ou feio, a adoção pelos usuários depende diretamente de uma boa experiência. Nessa fase, um designer (ou equipe de design) vai criar o layout das páginas e fluxos de navegação do portal.

As atividades típicas incluem:

  • Criação de Wireframes e Protótipos: São esboços das telas principais, mostrando a posição dos menus, botões, listas, formulários e demais elementos, ainda sem detalhes de estilo. Os wireframes ajudam a discutir a organização das informações e garantir que nada foi esquecido. Em seguida, podem virar protótipos navegáveis (por exemplo, usando ferramentas como Figma ou Adobe XD) para simular cliques e verificar se a navegação faz sentido.
  • Definição da Identidade Visual: O portal deve respeitar a identidade da empresa (cores, logo, tipografia), mas também precisa ser limpo e profissional. O designer escolherá paleta de cores, estilos de ícones e ilustrações, e fará o design das telas em alta fidelidade, mostrando como ficará o visual final. É crucial que o portal tenha um design responsivo, então o designer geralmente prepara telas para diferentes resoluções (desktop e mobile) ou utiliza técnicas de design adaptativo.
  • Foco na Usabilidade: A simplicidade é chave. As funções mais usadas precisam estar facilmente acessíveis. Menus claros e bem categorizados, conteúdo escaneável (títulos, listas, destaques), formulários enxutos e orientações ao usuário (mensagens de ajuda, validação de erros) são elementos que tornam o portal prazeroso de usar. Lembre-se: o usuário corporativo pode não ser técnico, então a interface deve guiá-lo intuitivamente. Uma boa prática é seguir heurísticas de usabilidade e acessibilidade (por exemplo, garantir contraste de cores adequado, textos explicativos para ícones, suporte a navegação via teclado para quem precisa).
  • Testes de UX: Sempre que possível, compartilhe os protótipos com alguns usuários finais (por exemplo, alguns funcionários ou clientes de confiança) para coletar feedback. Essa etapa de validação precoce ajuda a identificar pontos confusos e ajustar antes de codificar. Muitas vezes, sugestões simples como renomear um menu ou mudar um botão de lugar podem fazer grande diferença na aceitação do portal.

No fim do design, teremos um conjunto de telas aprovadas que servirá de guia para os desenvolvedores implementarem o front-end do portal. Empresas de ponta investem bastante nessa fase porque sabem que um portal atraente e fácil de usar garante maior engajamento. Afinal, os usuários tendem a abraçar rapidamente ferramentas que resolvem suas necessidades sem complicação, e rejeitar aquelas que parecem um labirinto.

4. Desenvolvimento e testes

Com requisitos definidos, tecnologia escolhida e design aprovado, chegamos à fase de mão na massa: o desenvolvimento do portal em si. Aqui, a equipe de programação vai codificar todas as funcionalidades do portal, integrá-lo com os sistemas necessários e garantir que tudo funcione conforme o planejado.

Alguns pontos importantes durante o desenvolvimento:

  • Metodologia Ágil: Projetos de portal costumam se beneficiar de metodologias ágeis (como Scrum ou Kanban). Em vez de desenvolver tudo em um bloco único e só então mostrar ao cliente, a abordagem ágil permite entregas incrementais e frequentes. Divide-se o trabalho em sprints curtos (ex.: ciclos de 2 semanas), ao fim de cada sprint a equipe apresenta funcionalidades prontas ou protótipos funcionais. Isso dá visibilidade ao cliente (ou stakeholders internos) e permite ajustes rápidos caso algo esteja fugindo do desejado. A agilidade também ajuda a priorizar melhor: funções de maior valor podem ser desenvolvidas primeiro, garantindo que o essencial seja entregue mesmo se o projeto tiver alguma restrição de prazo.
  • Divisão de Tarefas por Especialidade: Desenvolver um portal pode envolver diferentes especialistas. Desenvolvedores back-end cuidam da lógica do servidor, banco de dados, integrações com ERP/legados e regras de negócio. Desenvolvedores front-end implementam as telas conforme o design, garantindo responsividade e interatividade (muitas vezes usando HTML, CSS e JavaScript ou frameworks JS modernos). Há também casos de incluir um desenvolvedor full-stack, que transita entre front e back. Além deles, se o portal envolver um volume grande de conteúdo, um especialista em gestão de conteúdo ou redator técnico pode auxiliar a formatar textos, carregar documentos e etc. O importante é o time atuar integrado, fazendo integrações entre front e back aos poucos para testar cada componente conforme fica pronto.
  • Integração Contínua e Controle de Versão: É recomendável usar um repositório de código (Git, por exemplo) para versionar o projeto. Assim, vários desenvolvedores podem trabalhar simultaneamente e consolidar o código sem conflitos. Configurar uma pipeline de Integração Contínua (CI) ajuda muito: toda nova parte de código enviada pode disparar build automáticos e até execução de testes automatizados, garantindo que nenhuma modificação quebre algo que funcionava. Ferramentas de CI/CD também facilitam a implantação de atualizações do portal em ambientes de teste e produção de forma automatizada e segura.
  • Testes de Qualidade (QA): Não espere terminar todo o desenvolvimento para só então testar. A qualidade deve ser assegurada ao longo de todo o processo. Isso inclui testes unitários pelos programadores (verificando cada componente isoladamente), testes de integração (ex.: verificar se ao puxar dados do ERP TOTVS para o portal, eles estão corretos e aparecendo no lugar certo), e no final testes de aceitação cobrindo cenários completos do usuário. Se possível, envolva um time ou profissional de QA dedicado, que pense em casos de uso e tente achar inconsistências, erros de fluxo, problemas de compatibilidade de navegador, etc. Testes de segurança também são obrigatórios: verificar que páginas sem login realmente não abrem dados sensíveis, que a aplicação não está vulnerável a ataques comuns (SQL Injection, XSS, CSRF e outros). Caso o portal vá lidar com dados pessoais, inclua verificações para aderência à LGPD, por exemplo, consentimento para uso de dados, capacidade de excluir/anonimizar dados quando requisitado, etc.
  • Documentação e Transferência de Conhecimento: Durante o desenvolvimento, mantenha documentado os principais detalhes técnicos (arquitetura definida, esquemas de banco de dados, APIs usadas). Isso servirá para a manutenção futura do portal. Além disso, se o portal for entregue para uma equipe interna operar, planeje treinamentos ou manuais para administradores do portal (pessoas que irão publicar conteúdo, gerenciar usuários no dia a dia). Essa fase de transição é importante para que, quando o portal entrar no ar, a equipe da empresa saiba como usá-lo e administrá-lo corretamente.

A duração dessa etapa de codificação varia muito conforme a complexidade do portal. Pode levar algumas semanas para portais simples ou vários meses para portais grandes e integrados a sistemas complexos. O ponto chave é manter o foco no escopo acordado e garantir que a cada funcionalidade implementada, esta seja testada e aprovada. Assim, evita-se o acúmulo de falhas para a última hora.

5. Integração com sistemas existentes

Como destacado em várias partes, integrar o portal corporativo aos sistemas da empresa é muitas vezes a parte mais desafiadora, e também a mais valiosa. Uma das maiores vantagens de um portal sob medida é justamente conectar informações de diferentes fontes e apresentá-las unificadas para o usuário. Por isso, vamos dar um zoom nessa etapa de integração, que acontece em paralelo ao desenvolvimento das funcionalidades.

  • Mapeamento das Integrações: Na fase inicial já mapeamos quais sistemas precisariam conversar com o portal (ERP, CRM, banco de dados, etc.). Agora, os desenvolvedores implementam de fato essas conexões. Geralmente usa-se APIs (interfaces de programação) fornecidas pelos sistemas. Por exemplo, se sua empresa utiliza um ERP TOTVS Protheus local, é possível usar APIs REST ou o TOTVS WS para extrair dados (como pedidos, cadastro de produtos, estoque) e exibi-los no portal do cliente. Se o sistema não tiver API, pode ser necessário acesso direto ao banco de dados ou desenvolvimento de web services específicos, o que demanda mais cuidado.
  • Sincronização de Dados: Decide-se se o portal apenas consulta os dados em tempo real de cada sistema ou se haverá uma replicação/sincronização. Em alguns cenários, pode ser útil ter uma cópia de certos dados em uma base do portal para melhorar o desempenho (cache), mas é preciso implementar processos de atualização periódica para não mostrar informação desatualizada. Por exemplo, o portal pode cachear a lista de produtos para busca rápida, mas ao exibir o estoque ou status de pedido, consultar ao vivo no ERP para garantir acurácia. Equilíbrio entre performance e atualização é a chave.
  • Integração Bidirecional (quando aplicável): Algumas integrações não são apenas leitura, mas também escrita. Exemplo: se um cliente atualiza o endereço no portal, queremos que isso reflita no CRM ou ERP. Nesse caso, a API do sistema precisa permitir essa operação, e deve-se implementar as regras de validação necessárias (p.ex., CEP válido, etc.). É essencial ter cuidado para não comprometer a integridade dos sistemas legados, qualquer dado enviado ao ERP via portal deve respeitar as regras do ERP. Por isso, muitas empresas optam por parceiros especialistas quando se trata de integração complexa. A Logos Technology, por exemplo, tem forte experiência integrando portais com TOTVS, garantindo que as transações feitas pelo portal sigam as premissas de segurança do ERP.
  • Autenticação Unificada: Uma integração importante é a de usuários e autenticação. Se a empresa já possui um banco de usuários (por exemplo, colaboradores no Active Directory, ou clientes num módulo do ERP), o ideal é evitar duplicidades. Implementa-se Single Sign-On ou ao menos um cadastro sincronizado: quando um novo funcionário entra, ele automaticamente ganha acesso ao portal com suas credenciais corporativas; quando um cliente é criado no ERP, ele pode usar o mesmo login no portal (talvez com um registro inicial definindo senha). Isso torna a experiência do usuário mais fluida e simplifica a gestão para TI (pois concentra a administração de contas em um lugar). Protocolos de federação de identidade como OAuth2 ou SAML podem ser usados se houver sistemas modernos; se for tudo local, a integração pode ser via banco ou AD.
  • Testes Integrados: Ao terminar de conectar cada sistema, realize testes de fim a fim abrangentes. Por exemplo, pegar um cliente fictício no ERP, logar no portal com ele, ver se aparecem corretamente seus pedidos, gerar um pedido teste no portal (se essa função existir) e conferir se ele entrou no ERP. Testar casos de erro também: e se o ERP estiver fora do ar? O portal exibe uma mensagem amigável ou trava? E se o usuário não tem determinada permissão no sistema, o portal esconde aquele menu? Simular diferentes cenários garante que a integração seja robusta.
  • Performance e Volume: Por fim, avalie o desempenho das integrações. Algumas operações no sistema externo podem ser lentas (consultas pesadas no ERP, por exemplo). Para evitar gargalos, considere implementar caching de resultados frequentes e carregamento assíncrono de dados no portal (ex.: a página carrega e depois faz uma chamada AJAX para obter um dado pesado, mostrando um loading para o usuário). Se espera-se muitos usuários simultâneos no portal acessando o sistema central, talvez valha investir em otimizações ou mesmo replicações especializadas (como criar uma API dedicada ou uma base de dados replicada só para o portal consultar).

A integração bem feita é o que torna o portal realmente útil, pois dá vida aos dados em tempo real. Imagine a frustração de um cliente se o portal mostra um pedido “em aberto” mas na realidade ele já foi faturado, isso ocorre se o portal não estiver puxando informações atualizadas. 

Portanto, invista bastante atenção nesta etapa. Felizmente, com as tecnologias atuais e apoio de consultorias experientes, grande parte das integrações pode ser feita de forma segura e confiável, inclusive integrando com sistemas famosos. No caso do TOTVS Protheus, por exemplo, a Logos já desenvolveu Portal do Representante, Portal do Vendedor e Portal de Compras integrados ao ERP, onde tudo que acontece no portal reflete direto no Protheus e vice-versa. Esse nível de integração total é o que traz a máxima eficiência: o portal se torna uma extensão natural dos seus sistemas internos, acessível pela web.

6. Implantação, treinamento e lançamento

Com o portal desenvolvido, testado e integrado, chega o grande momento: colocar o portal no ar e entregar aos usuários finais. Antes do lançamento oficial, porém, há alguns passos finais a considerar:

  • Implantação Gradual (Go Live): Em muitos casos, é prudente fazer um lançamento gradual do portal, ao invés de liberar para todos de uma vez. Por exemplo, lançar inicialmente para um grupo piloto (um departamento interno, ou alguns clientes selecionados) para acompanhar o uso real e colher feedback. Esse soft opening permite ajustar detalhes ou corrigir qualquer problema que passou despercebido, com impacto controlado. Após o sucesso com o piloto, expande-se o acesso para toda a empresa ou base de clientes.
  • Treinamento de Usuários: Mesmo um portal intuitivo pode necessitar de orientação aos usuários, especialmente colaboradores habituados a processos antigos. Organize treinamentos rápidos ou materiais de apoio: um manual do usuário em PDF, vídeos curtos explicando funcionalidades-chave, ou até um webinar ao vivo para apresentar o portal e tirar dúvidas. No caso de portais internos, vale incluir as lideranças no processo para incentivarem suas equipes a usarem a nova ferramenta. Em portais de clientes, um e-mail marketing ou tutorial dentro do próprio portal (onboarding) pode ajudar novos usuários a navegarem. Quanto mais confortável e confiante o usuário se sentir logo no começo, maior será a adoção.
  • Divulgação e Comunicação: Anuncie o lançamento do portal com clareza do valor agregado. Se for interno, explique como ele vai facilitar a vida dos funcionários (listas de benefícios que abordamos anteriormente – ninguém quer mais ter 5 sistemas abertos se pode usar um portal unificado). Se for para clientes, destaque que agora eles têm “um canal exclusivo para X e Y, disponível 24h”. Também informe sobre quaisquer mudanças de processo decorrentes: por exemplo, “a partir de agora, solicitações de suporte deverão ser registradas via portal, não mais por e-mail”. Essa gestão de mudança é crucial para o portal pegar tração e cumprir seus objetivos.
  • Monitoramento Pós-Lançamento: Uma vez no ar, acompanhe de perto o comportamento do portal. Verifique métricas de acesso (quantos usuários logando, quais seções são mais utilizadas), monitore erros no log do sistema e tempo de resposta das páginas. Nos primeiros dias, é normal haver ajustes finos a fazer, talvez aumentar recursos do servidor se a carga foi maior que o previsto, ou corrigir algum bug relatado por usuários. Estabeleça um canal de suporte para que as pessoas possam reportar dificuldades ou enviar sugestões. Mostrar rapidez na correção de problemas iniciais gera confiança no sistema.
  • Manutenção Contínua: Um portal corporativo não é um projeto “criar e esquecer”. Após lançado, ele entra em fase de manutenção e evolução. Isso envolve: aplicar atualizações de segurança e patches das tecnologias usadas; adicionar melhorias ou novas funcionalidades conforme demandas futuras; e garantir que a base de conteúdo seja atualizada (um portal desatualizado perde credibilidade rapidamente). Portanto, planeje recursos (pessoas e tempo) para cuidar do portal a longo prazo. Alguns times instituem reuniões periódicas para coletar feedbacks e priorizar novas melhorias a serem desenvolvidas em sprints futuros, mantendo o portal vivo e aderente às necessidades do negócio em constante mudança.

Seguindo todos esses passos, sua empresa terá implementado um portal corporativo de sucesso, alinhado aos objetivos e amplamente adotado pelos usuários. Lembre-se que o fator humano é determinante: ouça os usuários, envolva-os desde o planejamento até o pós-lançamento. Quando eles sentem que o portal foi feito “para mim e com a minha colaboração”, a aceitação é natural.

Dicas para sucesso e melhores práticas

Desenvolver um portal é um projeto estratégico. Para fechar este guia, vale reforçar alguns cuidados e melhores práticas que aumentarão as chances de sucesso e retorno sobre o investimento:

  • Patrocínio da liderança: Tenha apoio claro da diretoria ou gerência sênior desde o início. Um portal corporativo muitas vezes implica mudança cultural (principalmente no caso de intranets). Quando a liderança “compra a ideia” e comunica a importância do portal, os colaboradores tendem a aderir mais. Líderes também podem direcionar conteúdo relevante para ser publicado, mantendo o portal interessante.
  • Foco na busca e organização: Portais costumam reunir uma quantidade enorme de informações. Implemente uma ferramenta de busca interna eficiente (e ajuste-a para indexar documentos, posts, etc.), isso é salva-vidas para usuários encontrarem rápido o que precisam. Da mesma forma, organize a arquitetura de informação do portal de forma lógica, com menus bem estruturados e taxonomias (categorias, tags) que façam sentido no contexto da empresa.
  • Conteúdo atualizado e relevante: Um portal não é só tecnologia; o conteúdo é rei. Garanta que haja um processo claro de atualização de notícias, documentos e dados. Por exemplo, defina responsáveis em cada departamento para alimentar suas seções (como RH atualiza benefícios, TI atualiza manuais de sistemas, marketing posta notícias). Evite que o portal caia no esquecimento, crie motivos para o usuário entrar regularmente (uma notícia semanal, um destaque do mês, etc.). E claro, retire ou archive conteúdos que ficarem obsoletos para não virar um “cemitério de informações antigas”.
  • Governança do Portal: Estabeleça regras de uso e administração. Quem pode publicar conteúdo? Qual é o fluxo para aprovar publicações (se necessário)? Como serão criados novos usuários e removidos os inativos? Defina essas políticas e deixe-as documentadas. Isso evita bagunça e mantém o portal confiável. Tenha também um responsável (ou comitê) pelo portal como um todo, alguém que cuide para que a visão e padrão de qualidade sejam mantidos ao longo do tempo.
  • Segurança e backup: Como o portal concentra dados críticos, dê máxima atenção à segurança contínua. Mantenha certificados SSL atualizados, revise periodicamente os perfis de acesso (garantindo que ex-funcionários sejam removidos, por exemplo) e fique de olho em vulnerabilidades (um scanner de segurança ou testes periódicos de penetração são recomendáveis em portais corporativos). Implemente rotinas de backup regulares da base de dados do portal e conteúdo, dessa forma, se ocorrer qualquer problema grave, é possível restaurar rapidamente o serviço sem perda significativa.
  • Feedback e evolução: Disponibilize dentro do portal um meio do usuário enviar feedback (pode ser uma pesquisa de satisfação ou um formulário de sugestão). Ou colha feedbacks em conversas e reuniões. Use essas informações para planejar a evolução do portal. As necessidades do negócio mudam, então mantenha a solução flexível. Talvez surja a demanda de integrar um novo sistema, ou adicionar um módulo de e-learning interno, com uma base bem feita, será viável expandir.

Seguindo essas práticas, o portal da sua empresa tende a se tornar uma ferramenta indispensável no dia a dia de todos. Lembre-se que a tecnologia é um meio – o fim é facilitar a vida das pessoas e melhorar os resultados do negócio. Tenha isso como norte em todas as decisões ao criar seu portal.

Portal pronto vs. Desenvolvimento sob medida: qual escolher?

Uma dúvida comum ao iniciar o projeto é se vale mais a pena usar uma plataforma de portal pronta (como as já mencionadas SharePoint, Liferay, Oracle Portal etc.) ou desenvolver o portal sob medida do zero/adaptando frameworks web genéricos. Não existe resposta única, cada abordagem tem prós e contras. Entretanto, para muitas empresas que buscam personalização total e integração afinada aos seus sistemas, o desenvolvimento sob medida sai vencedor. Vamos comparar brevemente:

  • Adequação às necessidades: Um software de portal pronto traz módulos genéricos que atendem a empresas em geral. Isso pode acelerar a implantação de funcionalidades padrão (biblioteca de documentos, agenda, fórum etc.), mas muitas vezes não cobre requisitos específicos do seu negócio. Já um portal sob medida é desenhado 100% conforme suas necessidades, ele faz exatamente o que você precisa, do jeito que você precisa, sem funções supérfluas. Por exemplo, se você quer um portal integrado ao seu ERP com regras de negócio particulares, uma solução pronta dificilmente terá isso nativamente.
  • Flexibilidade e evolução: Com uma plataforma proprietária, você fica limitado ao que aquele produto permite em customização. Alguns até oferecem plugins ou APIs, mas customizações profundas podem ser complexas ou impossíveis (além de, em certos casos, quebrarem quando há upgrade do produto). No desenvolvimento sob medida, a flexibilidade é total: qualquer processo pode ser implementado, e evoluções futuras dependem apenas do esforço de programação, não de esperar que o fornecedor inclua tal recurso. Você detém o código-fonte e pode adaptá-lo conforme o negócio evolui, incorporando inovações rapidamente.
  • Integração com Legados: Plataformas prontas geralmente oferecem integrações com produtos populares, mas se você tem sistemas legados ou menos comuns, pode enfrentar dificuldade para conectá-los. Com um portal custom, a integração é planejada desde o início para conversar perfeitamente com seus sistemas (via APIs, bancos de dados, arquivos, o que for necessário). Por exemplo, empresas com ERP TOTVS Protheus muitas vezes optam pelo desenvolvimento sob medida justamente para integrar funcionalidades web diretamente ao ERP, algo que plataformas genéricas não fariam de forma nativa. Como vimos anteriormente, a Logos Technology é especialista nesse tipo de integração personalizada, tornando portais e TOTVS uma coisa só.
  • Custos: Aqui há um ponto de reflexão. Soluções prontas costumam ter licenciamento (mensal ou anual) e possíveis custos por usuário. Inicialmente pode parecer mais barato do que pagar um desenvolvimento do zero. Porém, esses custos recorrentes ao longo dos anos podem acabar ultrapassando o investimento único de um portal sob medida, que depois passa a ser seu patrimônio digital. Além disso, se o portal pronto exigir muitas customizações extras (via consultoria), o custo total de implementação também sobe. Já no sob medida, você investe de acordo com o escopo exato que definiu, nem mais, nem menos. No longo prazo, ter um portal próprio pode gerar ROI melhor, principalmente se ele se tornar crítico no aumento de eficiência ou receita do negócio.
  • Tempo de Implementação: Uma plataforma pronta pode ser implantada relativamente rápido nas funcionalidades triviais (se for usar quase “como vem na caixa”). Um portal custom requer o ciclo completo de desenvolvimento que descrevemos, o que pode ser mais demorado. Entretanto, se a plataforma pronta necessitar de customizações extensas, ela também levará um bom tempo (e possivelmente envolverá depender de consultores específicos daquele produto). Em resumo: se você precisa de algo muito simples e padrão, uma solução pronta leva vantagem no tempo; mas para algo complexo e sob medida de qualquer forma vai demandar tempo, então é preferível gastar esse tempo construindo algo alinhado perfeitamente com seu negócio.
  • Propriedade e Independência: Ao construir seu portal sob medida, você detém a propriedade do código e não fica preso a nenhum fornecedor único. Você pode escolher com quem desenvolver (uma fábrica de software parceira, ou sua equipe interna) e mesmo trocar de parceiro no futuro, pois o código é seu. Em contrapartida, ao adotar uma plataforma proprietária, você fica dependente do fornecedor, se ele encerrar o produto ou aumentar preços, seu portal pode ser afetado. E migrar para outra plataforma no futuro pode ser tão custoso quanto ter feito sob medida desde o início.

Resumindo, portais sob medida oferecem personalização completa, integração impecável e controle total, ao passo que soluções prontas podem acelerar o início e trazer recursos genéricos out-of-the-box, porém com menos aderência específica e possíveis limitações a longo prazo.

Para empresas que enxergam o portal como um diferencial estratégico (por exemplo, querem oferecer um serviço online inovador, ou integrar profundamente com processos internos únicos), o investimento no desenvolvimento personalizado tende a valer muito a pena. Você constrói um ativo digital exclusivo, que nenhum concorrente terá igual, e capaz de entregar exatamente a experiência desejada aos seus usuários.

Por outro lado, negócios menores ou com necessidades bem básicas talvez se contentem com um portal pronto ou até um módulo de intranet de algum software já utilizado. O essencial é avaliar o custo-benefício: quantos usuários usarão, qual impacto esperado em eficiência ou receita, e o quanto de customização é imprescindível.

No caso da maioria dos clientes corporativos médios e grandes que buscam a Logos Technology, percebemos que o portal ideal envolve um nível de personalização que as plataformas padrão não alcançam, seja por integrações específicas (como TOTVS, e-commerces locais, bancos de dados legados) ou por funcionalidades sob medida (fluxos de aprovação, regras de negócio particulares). Assim, optamos por desenvolver portais do zero ou usando frameworks flexíveis, garantindo que o resultado final atenda 100% às expectativas e possa crescer junto com a empresa.

Desenvolvimento de Portais (3)

Solicite sua proposta de portal corporativo sob medida 

Portais corporativos deixaram de ser luxo e se tornaram uma necessidade para empresas que desejam eficiência operacional e conexão direta com seu público. Um portal bem concebido funciona como uma porta digital única que dá acesso a tudo que importa no seu negócio, informações, sistemas, serviços e pessoas, de forma integrada, segura e acessível de qualquer lugar. Ao implementar um portal, sua empresa tende a ganhar agilidade, reduzir burocracias e elevar tanto a satisfação dos clientes quanto o engajamento dos colaboradores.

Recapitulando, vimos neste guia o que define um portal corporativo e como ele difere de um site comum. Exploramos os diversos tipos de portais (internos, de clientes, etc.) e os benefícios tangíveis que eles trazem, desde centralização de dados, melhor comunicação, aumento de produtividade, até economia de tempo e dinheiro. Em seguida, mergulhamos no processo de desenvolvimento passo a passo, desde o levantamento de requisitos, passando por design, integração com sistemas (como ERPs), até a implantação e boas práticas de manutenção.

Ficou claro que montar um portal de sucesso exige um olhar multidisciplinar (negócio, tecnologia, design e pessoas) e uma execução cuidadosa. Também discutimos a decisão entre usar uma solução pronta versus desenvolver sob medida, concluindo que para demandas específicas e visão de longo prazo, o sob medida oferece uma vantagem competitiva e retorno superior.

Agora, a decisão está em suas mãos. Considere tudo que foi apresentado e reflita: o que um portal web personalizado pode fazer pela sua empresa? Talvez otimizar um processo crítico que hoje toma horas dos seus funcionários; talvez fidelizar seus clientes oferecendo a eles transparência e comodidade que nenhum concorrente oferece; ou mesmo habilitar um novo modelo de negócio digital que expanda suas receitas.

Se você identificou essas oportunidades, este é o momento de agir. Não fique para trás na transformação digital. Tenha um portal sob medida impulsionando a eficiência da sua empresa! A implementação de um portal corporativo pode parecer complexa, mas com os parceiros certos torna-se uma jornada tranquila rumo à inovação.

Precisa de ajuda especializada para desenvolver o seu portal? A Logos Technology conta com uma equipe sênior em Fábrica de Software pronta para analisar seu negócio e criar soluções web personalizadas de alto desempenho. Somos referência em integrações com ERP TOTVS Protheus e outras plataformas, garantindo que seu portal converse perfeitamente com seus sistemas atuais. Desde o planejamento estratégico até o design UX e a codificação, atuamos lado a lado com nossos clientes para entregar portais que realmente fazem a diferença.

Entre em contato e vamos conversar sobre as necessidades da sua empresa. Fale conosco através do nosso site e confira como podemos desenvolver um portal personalizado que leve sua operação para o próximo nível. Não perca a chance de transformar seus processos e se destacar no mercado com uma experiência digital única. Seu portal de sucesso começa aqui!

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Desenvolvimento de Portais

Qual a diferença entre um site comum e um portal corporativo?

Um site comum é geralmente público e focado em divulgar informações institucionais ou de marketing para qualquer visitante, sem necessidade de login. Já um portal corporativo é uma plataforma mais complexa e restrita a usuários autorizados, que reúne ferramentas internas, serviços e dados privados da empresa. O portal exige autenticação (login/senha) e oferece conteúdo personalizado para cada usuário (por exemplo, informações do funcionário, pedidos do cliente, etc.). Em resumo: o site é uma vitrine aberta a todos, enquanto o portal é um ambiente fechado e interativo, voltado a atender demandas específicas de colaboradores, clientes ou parceiros, integrando diversos sistemas em um só lugar.

Para que serve um portal corporativo na prática?

O portal serve para centralizar e facilitar o acesso a tudo que pessoas ligadas à empresa precisam no dia a dia. Na prática, isso significa que colaboradores acessam notícias internas, documentos, sistemas de RH, solicitam serviços (férias, suporte TI) através do portal. Clientes podem utilizar um portal para acompanhar pedidos, solicitar suporte, acessar conteúdo exclusivo ou realizar pagamentos. Fornecedores podem atualizar informações e verificar compras. Ou seja, o portal corporativo melhora a comunicação e a eficiência, permitindo autosserviço e disponibilizando informações atualizadas 24 horas por dia, 7 dias por semana, de forma segura. Ele substitui a necessidade de múltiplos sistemas separados ou trocas intermináveis de e-mails, funcionando como um balcão único digital para diversos tipos de interação com a empresa.

Quais os tipos de portais corporativos mais comuns?

Os tipos mais comuns incluem:

  • Portal de Intranet (portal do colaborador): Voltado aos funcionários, com notícias internas, políticas, ferramentas de RH, treinamento, etc.
  • Portal do Cliente: Ambiente para clientes acessarem serviços pós-venda, acompanhamento de pedidos, abertura de chamados, downloads de documentos e outras interações com a empresa.
  • Portal de Fornecedores/Parceiros: Onde fornecedores conferem solicitações de compra, enviam notas fiscais, verificam pagamentos; e parceiros (como representantes) acessam sistemas de pedidos, materiais de apoio e relatórios de vendas.
  • Portal de Suporte/Atendimento: Plataforma onde clientes (ou mesmo funcionários) registram ocorrências, consultam base de conhecimento, chat com suporte, acompanhamento de protocolos.
  • Portal de Conteúdo/Comunidade: Com foco em fornecer conteúdo segmentado (notícias internas, blog corporativo, fóruns de discussão entre funcionários ou membros de uma comunidade específica da empresa).
  • Portal Educacional/Treinamento: Usado por universidades corporativas ou instituições de ensino para disponibilizar cursos online, notas, calendário acadêmico aos alunos e professores.
    Todos são portais corporativos, mas moldados para públicos e objetivos diferentes. O seu projeto pode englobar mais de um tipo (ex: um portal com área do cliente e área do colaborador separadas, mas dentro da mesma plataforma).

Como começar a desenvolver um portal corporativo para minha empresa?

O primeiro passo é identificar claramente a necessidade e o objetivo do portal. Pergunte-se: quem serão os usuários e o que eles precisam fazer no portal? Com isso definido, siga estes passos iniciais:

  • Faça um levantamento de requisitos, envolvendo as áreas da empresa relacionadas. Liste funcionalidades desejadas, dados que precisam estar disponíveis no portal e integrações com sistemas atuais (ERP, CRM, etc.).
  • Pesquise soluções e parceiros: Decida se usará uma plataforma existente ou se partirá para um desenvolvimento sob medida. Muitas vezes, conversar com especialistas ou empresas de desenvolvimento (como fábricas de software) ajuda a entender a viabilidade técnica e a estimativa de esforço.
  • Planejamento do projeto: Defina um escopo mínimo viável (MVP) – ou seja, as funcionalidades essenciais para lançar a primeira versão do portal. Também planeje a infraestrutura (hospedagem, segurança) e os recursos necessários (equipe interna ou contratação).
  • Desenhe a experiência do usuário: Antes de codificar, vale criar protótipos das telas e mapear como será a navegação. Isso garante que todos estejam alinhados sobre como o portal vai funcionar e ajuda a coletar feedback antes de investir em desenvolvimento.
  • Desenvolvimento e testes: Com tudo especificado, parta para implementação de fato, de preferência de forma incremental e testando cada módulo.
    Pode parecer complexo, mas com boa orientação o processo flui. Uma dica valiosa é buscar consultoria especializada logo no início, isso evita decisões equivocadas. Por exemplo, a Logos Technology oferece consultoria para ajudar empresas a estruturarem projetos de portal, definindo tecnologia adequada e roteiro de execução.

Por que desenvolver um portal com a Logos Technology?

A Logos Technology se destaca em projetos de portal corporativo porque unimos experiência técnica avançada com um entendimento profundo de processos de negócio. Alguns diferenciais:

  • Especialização em integrações TOTVS e sistemas corporativos: Se sua empresa usa ERP TOTVS (Protheus, Datasul, etc.) ou outros sistemas de gestão, temos know-how comprovado para conectar esses sistemas ao portal de forma segura e eficiente. Somos consultores TOTVS com mais de uma década de atuação, então falamos a língua do seu ERP e sabemos extrair o máximo dele via web.
  • Equipe multidisciplinar sênior: Nosso time inclui desenvolvedores full-stack experientes, arquitetos de software, designers UX/UI e gestores de projeto ágeis. Cobrimos todas as etapas, do planejamento estratégico até a entrega e suporte. Você não precisará coordenar vários fornecedores, entregamos a solução ponta a ponta.
  • Projetos sob medida de verdade: Na Logos, não empurramos soluções engessadas. Cada portal é desenhado em parceria com o cliente, respeitando suas particularidades. Fazemos questão de entender a fundo o funcionamento do seu negócio para propor a melhor solução técnica. Muitas vezes, isso significa otimizar processos antes de codificá-lo, nosso papel consultivo garante que você não tenha apenas um portal, mas um portal que melhora sua operação de fato.
  • Metodologia ágil e transparente: Você terá visibilidade constante do progresso. Realizamos demonstrações frequentes, entregas parciais e alinhamentos para garantir que o resultado atenda (ou supere) suas expectativas. Nada de “caixa preta”: valorizamos a comunicação clara e a transparência em prazos e investimentos.
  • Suporte e evolução contínua: Depois do go-live, não “largamos sua mão”. Oferecemos planos de suporte para manter o portal estável, atualizado e evoluindo. Conforme sua empresa cresce ou surgem novas demandas, estaremos prontos para implementar melhorias. Nos vemos como parceiros de longo prazo na sua jornada digital.

Cases de sucesso e confiabilidade: Temos diversos casos de portais e aplicações web entregues com sucesso em diferentes setores, indústria, varejo, serviços. Nosso histórico prova a qualidade e comprometimento. Além disso, prezamos pela ética e responsabilidade, cumprindo acordos e mantendo sigilo sobre seus dados e estratégia.
Resumindo, desenvolver seu portal conosco significa tranquilidade e resultado garantido. Cuidamos da parte técnica complexa enquanto você foca no seu negócio. No final, você terá um portal de primeira linha, alinhado à cultura da sua organização e pronto para alavancar a performance. Fale com a Logos Technology para uma conversa inicial, teremos satisfação em entender seu projeto e mostrar como podemos realizá-lo da melhor forma. Seu sucesso online é o nosso objetivo!

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Desenvolvimento de aplicativos: guia completo para criar seu App de sucesso https://logostechnology.com.br/desenvolvimento-de-aplicativos/ Wed, 27 Aug 2025 18:03:44 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5816 O desenvolvimento de aplicativos é o processo de criar softwares especialmente para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Isso envolve conceber a ideia, planejar funcionalidades, escrever o código e testar o aplicativo até que ele esteja pronto para o uso. Muitas vezes, as pessoas confundem aplicativos mobile com aplicações web.  Um aplicativo móvel é instalado […]

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O desenvolvimento de aplicativos é o processo de criar softwares especialmente para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Isso envolve conceber a ideia, planejar funcionalidades, escrever o código e testar o aplicativo até que ele esteja pronto para o uso. Muitas vezes, as pessoas confundem aplicativos mobile com aplicações web. 

Um aplicativo móvel é instalado no dispositivo e aproveita recursos do smartphone (como câmera e GPS), enquanto uma aplicação web roda no navegador e pode ser acessada em qualquer dispositivo com internet. Cada abordagem tem suas particularidades de tecnologia e experiência de uso, mas neste guia vamos focar nos aplicativos móveis nativos e híbridos, que você encontra nas lojas Google Play e App Store.

Por que desenvolver um aplicativo para seu negócio?

Desenvolver um aplicativo pode trazer inúmeros benefícios para empresas de todos os portes. Primeiramente, o mercado mobile está em plena ascensão, com mais de 10 bilhões de downloads de apps em 2023, o Brasil ocupa a 4ª posição mundial em consumo de aplicativos móveis. Isso significa que seus clientes passam boa parte do tempo no celular e um app permite estar presente onde seu público está.

Algumas vantagens de ter um aplicativo próprio incluem:

  • Engajamento direto com o cliente: através de notificações push e acesso facilitado, seu negócio interage em tempo real com usuários, aumentando fidelização e vendas.
  • Diferenciação competitiva: oferecer um app moderno e funcional destaca sua empresa frente à concorrência e passa imagem de inovação.
  • Melhoria de processos internos: aplicativos não são só para clientes – muitas empresas criam apps internos para equipes (vendas, logística etc.), ganhando eficiência operacional.
  • Novas fontes de receita: com um app, é possível implementar programas de assinatura, vendas no aplicativo ou publicidade, diversificando as receitas.

Em resumo, investir no desenvolvimento de um aplicativo pode aproximar sua marca dos clientes, otimizar operações e gerar novas oportunidades de negócio. Se a sua ideia é transformar digitalmente o negócio, um app personalizado pode ser o próximo passo estratégico.

Como desenvolver um aplicativo: etapas essenciais

Desenvolvimento de Aplicativos (1)

Criar um app de sucesso envolve uma série de etapas bem definidas. A seguir, confira o passo a passo essencial do desenvolvimento de aplicativos, do planejamento inicial ao lançamento e além:

1. Planejamento e Ideação do app

Tudo começa com uma boa ideia e planejamento estratégico. Nessa primeira fase, defina claramente qual problema seu aplicativo irá resolver ou qual necessidade do usuário ele vai atender. Faça perguntas objetivas: “Qual é o objetivo do app?” e “Quem é o público-alvo?”. Ter uma visão nítida do propósito do aplicativo ajuda a orientar todas as decisões seguintes.

É recomendável também pesquisar o mercado e os concorrentes: seu app oferece algo único? Entender o que já existe evita reinventar a roda e aponta oportunidades de diferenciação. Nesta etapa de ideação, ferramentas de brainstorming, criação de personas e mapas de empatia podem ser úteis para detalhar as funcionalidades desejadas e como o aplicativo entregará valor para os usuários. Quanto mais completo for o planejamento, menores os riscos de retrabalho depois.

2. Definição de requisitos e design (UI/UX)

Com a ideia definida, é hora de traduzir objetivos em requisitos práticos. Liste as funcionalidades essenciais do aplicativo (features), requisitos funcionais e não funcionais, e quaisquer integrações necessárias (por exemplo, com um banco de dados ou sistemas externos). Esse documento de requisitos servirá como guia tanto para o time de desenvolvimento quanto para alinhar expectativas com os stakeholders do projeto.

Em paralelo, inicia-se o trabalho de Design de UX/UI. Aqui, o foco é criar a aparência e a experiência do usuário no app. Geralmente começa-se elaborando wireframes e protótipos de tela, que são modelos visuais simplificados das interfaces. Essas maquetes permitem ajustar a usabilidade antes mesmo de codificar. Lembre-se de manter a interface intuitiva e adequada ao público: navegação simples, botões claros e identidade visual alinhada à marca. Testes de usabilidade nessa fase ajudam a refinar o design. Uma experiência do usuário positiva é fundamental para o sucesso, um app bonito, fácil de usar e útil terá muito mais adoção.

3. Desenvolvimento e testes

Chegamos à fase de pôr a mão na massa: o desenvolvimento do aplicativo em si. Com design e requisitos em mãos, os programadores iniciam a codificação das funcionalidades. É altamente recomendável utilizar metodologias ágeis (como Scrum ou Kanban) no processo de desenvolvimento. Em métodos ágeis, o projeto é dividido em ciclos curtos (sprints), com entregas incrementais. Isso permite ver partes funcionais do app ao longo do tempo, adaptar mudanças rapidamente e garantir qualidade constante.

Durante o desenvolvimento, podem participar vários profissionais: desenvolvedores front-end (responsáveis pela interface do app), desenvolvedores back-end (que cuidam do servidor e banco de dados, se o app precisar comunicar com sistemas externos), além de especialistas mobile para cada plataforma (Android e iOS). Muitos times adotam Integração Contínua e DevOps, onde o código é sempre integrado e testado automaticamente, acelerando as entregas com segurança.

Tão importante quanto programar é realizar testes de qualidade (QA) regularmente. Os testes envolvem verificar se todas as funcionalidades estão operando corretamente, identificar e corrigir bugs, e checar desempenho do aplicativo. Faça testes funcionais (cada recurso faz o que deve fazer), testes de usabilidade (usuários reais ou beta testers avaliando a facilidade de uso) e testes de performance (o app carrega rápido? Consome muita bateria?). Uma dica é envolver usuários pilotos ou a própria equipe para usar versões de teste (beta) do app e dar feedbacks. Quanto mais cedo os problemas forem identificados e corrigidos, melhor será a experiência na versão final.

4. Lançamento e manutenção

Após passar pelas etapas de desenvolvimento e QA, seu aplicativo está pronto para ver a luz do dia. O lançamento envolve publicar o app nas lojas oficiais, Google Play Store para Android e Apple App Store para iOS. Cada plataforma tem seu processo de submissão: no Google Play, por exemplo, é preciso criar uma conta de desenvolvedor (mediante taxa única de US$25) e enviar o APK/Bundle do app com todos os detalhes (ícone, descrição, captura de tela etc.). Já na App Store da Apple, requer uma inscrição anual no Programa de Desenvolvedores (cerca de US$99/ano) e cumprimento rigoroso das diretrizes de revisão da Apple para que o app seja aprovado. Planeje o lançamento com cuidado, preparando materiais de marketing, descrição atraente e talvez uma campanha de divulgação para atingir seu público-alvo no momento em que o app estiver disponível para download.

Mas o trabalho não termina com o app publicado. Pelo contrário, inicia-se a fase de manutenção e evolução contínua. É essencial monitorar o desempenho do aplicativo através de ferramentas de analytics, acompanhar as avaliações e feedbacks dos usuários nas lojas e estar pronto para lançar atualizações frequentes. Atualizações servem para corrigir eventuais bugs descobertos pós-lançamento, adicionar melhorias e novas funcionalidades conforme a necessidade dos usuários, e garantir compatibilidade com novas versões dos sistemas operacionais. Essa postura de melhoria contínua mantém seu aplicativo relevante e funcional ao longo do tempo.

Tecnologias e abordagens: aplicativo nativo, híbrido ou PWA?

Uma decisão estratégica no desenvolvimento de aplicativos é escolher quais tecnologias e abordagem usar. Existem basicamente três caminhos principais, cada um com prós e contras:

Aplicativo nativo

É desenvolvido especificamente para uma plataforma (Android ou iOS) usando as linguagens nativas, por exemplo, Java/Kotlin para Android e Swift/Objective-C para iOS. Apps nativos tendem a ter melhor desempenho e acesso completo aos recursos do dispositivo (câmera, GPS, notificações etc.), pois são feitos sob medida para o sistema operacional. A desvantagem é que exigem dois desenvolvimentos separados se você quiser atender Android e iOS, duplicando parte do esforço. Ainda assim, para apps que demandam alta performance, experiência de usuário refinada ou uso intensivo de funcionalidades do aparelho, o desenvolvimento nativo costuma ser a melhor escolha.

Aplicativo Híbrido/Cross-Platform

Aqui a ideia é desenvolver uma única vez e gerar apps para múltiplas plataformas. Existem frameworks como React Native, Flutter e Ionic que permitem criar o aplicativo em uma linguagem (JavaScript, Dart etc.) e compilar versões que rodam tanto em Android quanto em iOS. Isso reduz o tempo e custo de desenvolvimento, já que grande parte do código é compartilhado entre as plataformas. A performance de apps híbridos em geral é muito boa, embora ligeiramente inferior aos nativos em apps muito complexos (porém, para grande parte dos usos, a diferença é imperceptível). 

Essa abordagem é excelente para startups e empresas que precisam lançar rápido em ambos os sistemas ou que tenham orçamento mais limitado. Vale destacar: frameworks modernos como Flutter têm entregado apps com desempenho quase equiparável ao nativo, então o desenvolvimento cross-platform vem ganhando bastante adoção.

Aplicativo Web Progressivo (PWA)

Embora não seja exatamente um app instalado tradicional, os Progressive Web Apps merecem menção. PWA é essencialmente um site ou sistema web desenvolvido com tecnologias responsivas que pode ser “instalado” no dispositivo como se fosse um app. Oferece experiência de app (ícone na tela inicial, funcionamento offline básico, notificações push em alguns casos) sem passar pelas lojas. A vantagem é que basta um desenvolvimento web para atender a todos os dispositivos, e atualizações são instantâneas para todos os usuários. No entanto, PWAs têm limitações de acesso a recursos do aparelho (não conseguem usar tudo que um app nativo pode) e não ficam listados na Play Store/App Store, o que reduz visibilidade. São uma opção interessante para certos projetos, por exemplo, quando se quer testar rapidamente uma ideia ou oferecer um recurso a usuários de diferentes plataformas sem investimento pesado. Ainda assim, se o objetivo é um aplicativo robusto, escalável e com alcance nas lojas oficiais, o ideal será optar pelo desenvolvimento nativo ou híbrido.

Sendo assim, a escolha da tecnologia vai depender dos objetivos do seu projeto, do orçamento e do público-alvo. Em alguns casos, combinar abordagens pode ser válido – por exemplo, lançar primeiro um MVP (Produto Mínimo Viável) híbrido para validar a ideia e, tendo sucesso, investir em versões nativas aprimoradas. Um parceiro de desenvolvimento experiente poderá orientá-lo nessa decisão, avaliando qual caminho tecnológico oferece o melhor custo-benefício para o seu aplicativo.

Desenvolvimento interno vs. contratar especialistas externos

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Outra dúvida comum das empresas é se devem montar uma equipe interna para desenvolver o app ou se é melhor contratar uma empresa especializada (fábrica de software) para o projeto. Ambas as abordagens têm pontos a considerar:

Desenvolver com time interno pode dar uma sensação maior de controle sobre o projeto e facilitar a comunicação direta com os desenvolvedores, principalmente se o aplicativo for muito ligado aos processos do negócio. No entanto, é preciso ter em mente os desafios: recrutar e manter profissionais qualificados (desenvolvedores mobile, designers UX, etc.) pode ser demorado e custoso. Além disso, a equipe interna precisará equilibrar o desenvolvimento do app com outras demandas de TI da empresa, o que pode alongar o prazo de entrega.

Já ao contratar uma empresa especializada em desenvolvimento de aplicativos, você ganha agilidade e expertise concentrada. Esse parceiro já possui uma equipe multidisciplinar pronta (gerentes de projeto, designers, especialistas Android/iOS, QA) e metodologias bem definidas, podendo iniciar o desenvolvimento de imediato e entregar resultados em menos tempo. Uma boa empresa vai guiá-lo por todo o processo, desde o refinamento da ideia até a publicação e manutenção. Outro benefício é ter acesso a conhecimento atualizado sobre as tecnologias mais recentes e melhores práticas do mercado, algo difícil de obter com uma equipe interna enxuta.

No aspecto de custo, terceirizar o desenvolvimento pode parecer um investimento significativo, mas muitas vezes sai mais barato do que formar do zero uma equipe, considerando salários, treinamentos e infraestrutura. Além disso, empresas especialistas geralmente já desenvolveram diversos aplicativos e reaproveitam componentes e soluções testadas, evitando “reinventar a roda”, o que se traduz em eficiência e menos erros.

Vale comentar também sobre integrações: se o seu aplicativo precisa conversar com sistemas já existentes (por exemplo, enviar dados para um ERP ou receber informações de um e-commerce), profissionais experientes saberão implementar APIs e Web Services de forma segura. Aqui na Logos Technology, por exemplo, temos casos de integração de aplicativos com o ERP TOTVS Protheus, permitindo que dados fluam do app para o sistema de gestão sem fricção. Contar com uma consultoria que domina tanto desenvolvimento mobile quanto integrações corporativas pode fazer toda a diferença em projetos empresariais.

Para empresas cujo foco principal não é desenvolvimento de software, terceirizar o projeto com uma fábrica de software confiável tende a trazer melhores resultados, em menos tempo, com qualidade garantida. A decisão final depende do contexto da empresa, mas não hesite em buscar ajuda especializada para aumentar as chances de sucesso do seu aplicativo.

Transformando sua ideia em realidade

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Criar um aplicativo é uma jornada desafiadora, mas extremamente recompensadora. Neste guia, exploramos desde a concepção da ideia, o design, a escolha de tecnologia, até o desenvolvimento, testes e lançamento. Fica claro que um projeto de desenvolvimento de aplicativos bem-sucedido exige planejamento cuidadoso, uma execução técnica competente e atenção contínua após o lançamento. Ao seguir as melhores práticas e etapas recomendadas, você aumenta muito as chances de lançar um app de qualidade, que agrade seus usuários e traga retorno para o seu negócio.

No entanto, você não precisa trilhar esse caminho sozinho. Ter ao lado especialistas em desenvolvimento mobile pode acelerar todo o processo e garantir um resultado profissional. Se você tem uma ideia de aplicativo e quer tirá-la do papel com excelência, conte com a nossa ajuda. Leve seu aplicativo do papel à realidade com a nossa equipe especializada, solicite um projeto personalizado agora mesmo! Entre em contato e descubra como a Logos Technology pode transformar sua ideia em um app de sucesso.

Perguntas frequentes sobre Desenvolvimento de Aplicativos

Quanto custa desenvolver um aplicativo? 

O custo de desenvolvimento de um aplicativo pode variar bastante conforme a complexidade do projeto. Aplicativos mais simples (com poucas telas e funções básicas) podem custar dezenas de milhares de reais, enquanto projetos complexos, com muitas funcionalidades, integração a sistemas externos e versões para múltiplas plataformas, podem chegar a centenas de milhares de reais. Tudo depende do escopo, do nível de qualidade desejado e também da equipe envolvida, desenvolver com profissionais sêniores ou empresas de referência pode custar mais, mas geralmente entrega mais rápido e com maior qualidade. É importante orçar detalhadamente, considerando design, programação, testes e eventuais custos de infraestrutura (servidores, APIs).

Quanto tempo leva para desenvolver um aplicativo? 

O tempo de desenvolvimento também varia conforme o projeto. Em média, um aplicativo simples pode levar cerca de 2 a 3 meses para ficar pronto, enquanto apps mais complexos podem exigir de 6 meses a 1 ano de trabalho. Fatores que influenciam o prazo: quantidade de funcionalidades (features), número de plataformas (desenvolver para Android e iOS separadamente leva mais tempo do que só uma), tamanho da equipe dedicada e o nível de refinamento desejado (por exemplo, muitas rodadas de teste e ajuste aumentam a duração, mas garantem maior qualidade). Trabalhar com metodologias ágeis ajuda a ter versões parciais entregues continuamente, o que dá visibilidade do progresso. Mesmo após o lançamento inicial, lembre que o app entra em manutenção evolutiva, ou seja, periodicamente haverá desenvolvimento de updates e melhorias.

O que é preciso para desenvolver um aplicativo?

Para desenvolver um aplicativo de sucesso, você vai precisar de planejamento, recursos humanos qualificados e as ferramentas certas. Em termos de planejamento, é necessário ter a ideia bem definida e documentar requisitos (o que o app deve fazer, para quem e como). Em seguida, é preciso um time multidisciplinar: normalmente envolve ao menos um desenvolvedor mobile (Android/iOS), um designer UI/UX para as telas, e eventualmente um desenvolvedor back-end se o aplicativo precisar de um servidor (por exemplo, para banco de dados ou integrações). Também são importantes profissionais de QA (Quality Assurance) para testar o app. Além da equipe, prepare as ferramentas de desenvolvimento: um ambiente integrado de programação (IDE) como Android Studio ou Xcode, contas de desenvolvedor nas lojas (Play Store e App Store) para publicar o app, e serviços de backend ou nuvem caso necessários. Resumindo, é preciso juntar uma boa ideia, uma boa equipe e os recursos técnicos, com esses ingredientes, o desenvolvimento do aplicativo tem tudo para dar certo.

Qual a melhor tecnologia para desenvolvimento de aplicativos móveis? 

Não há uma resposta única, pois a melhor tecnologia vai depender das necessidades específicas do seu projeto. Se você busca desempenho máximo e aproveitamento total dos recursos nativos do dispositivo, provavelmente o melhor caminho é desenvolver apps nativos (em Kotlin/Java para Android, Swift para iOS). Por outro lado, se o objetivo é economizar tempo e atingir Android e iOS simultaneamente, tecnologias cross-platform como React Native ou Flutter são excelentes, entregam boa performance e aceleram o desenvolvimento com um só código para as duas plataformas. Em alguns casos, considerar um PWA (Progressive Web App) também é válido, principalmente se quiser algo mais simples que funcione via navegador, sem instalar. O importante é avaliar critérios como: performance necessária, experiência de usuário desejada, orçamento e prazo disponíveis, além da expertise da equipe. Muitas empresas optam por começar com uma solução híbrida para validar o produto e, se houver demanda, investir depois em versões nativas aprimoradas. Consultar especialistas em desenvolvimento pode ajudar a escolher a tecnologia que equilibra custo e benefício para o seu aplicativo.

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O que é TOTVS Protheus? Conheça o ERP mais usado no Brasil https://logostechnology.com.br/o-que-e-totvs-protheus/ Fri, 25 Jul 2025 17:45:21 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5701 Você sabe o é TOTVS Protheus? É um software de gestão empresarial integrado (ERP) desenvolvido pela empresa brasileira TOTVS. Ele permite controlar todas as áreas da empresa em uma só plataforma, integrando finanças, vendas, estoque, compras, produção, recursos humanos e muito mais. Líder no mercado nacional, a TOTVS detém cerca de 50% do market share […]

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Você sabe o é TOTVS Protheus? É um software de gestão empresarial integrado (ERP) desenvolvido pela empresa brasileira TOTVS. Ele permite controlar todas as áreas da empresa em uma só plataforma, integrando finanças, vendas, estoque, compras, produção, recursos humanos e muito mais.

Líder no mercado nacional, a TOTVS detém cerca de 50% do market share de ERPs no Brasil; o Protheus é o sistema de gestão mais utilizado no país, adotado por mais de 30 mil empresas de diversos portes e segmentos. Esse sucesso se deve à sua flexibilidade (pode ser personalizado conforme as necessidades de cada negócio) e à sua aderência às legislações brasileiras, facilitando emissão de notas fiscais eletrônicas e cumprimento de obrigações fiscais como o SPED.

Neste guia, você vai entender o que é o TOTVS Protheus, conhecer suas principais funcionalidades e vantagens, e descobrir para quem ele é indicado. Ao final, trazemos ainda perguntas frequentes sobre o Protheus e uma orientação de como implementar essa solução com sucesso na sua empresa.

Principais funcionalidades e módulos do TOTVS Protheus 

O TOTVS Protheus se destaca por abranger todos os setores de uma empresa através de módulos especializados. Cada módulo cuida de um departamento ou processo específico, e todos estão integrados para garantir fluxo de informação em tempo real. Alguns dos principais módulos do Protheus incluem:

  • Financeiro: Permite controlar todas as movimentações financeiras da empresa com precisão. Isso inclui gestão de contas a pagar e a receber, projeções de fluxo de caixa, conciliação bancária automática, gestão de adiantamentos, além de relatórios financeiros estratégicos que ajudam na tomada de decisão e no controle da saúde financeira da organização.
  • Faturamento/Vendas: Garante agilidade na emissão de pedidos, notas fiscais eletrônicas (NF-e, NFS-e) e controle de comissões por vendedor. Também permite configurar políticas comerciais, aplicar descontos, gerenciar múltiplas tabelas de preço, controlar metas e gerar relatórios analíticos de vendas por produto, região ou canal de venda. 
  • Compras: Facilita o processo de aquisição de insumos com gestão de cotações de fornecedores, geração automática de pedidos de compra, controle de contratos, análises comparativas de preços e fluxo de aprovação personalizado. É possível acompanhar o lead time de entrega, o desempenho dos fornecedores e realizar reavaliações periódicas. 
  • Estoque/Custos: Proporciona um controle completo de inventário com monitoramento em tempo real dos níveis de estoque, rastreio de produtos por lote ou série, gestão de endereçamento logístico (WMS leve) e controle de inventário rotativo. Em custos, suporta diferentes métodos de apuração como custo médio, FIFO, custo padrão, permitindo total visibilidade sobre o valor armazenado e o custo dos produtos vendidos. 
  • Produção (Manufatura): Ideal para empresas industriais, o módulo de Produção viabiliza o planejamento e controle da produção (PCP), emissão de ordens de fabricação, apontamento de consumo de matéria-prima, controle de desperdício e apuração de custo de produção. Também é possível integrar com engenharia de produto (BOM – bill of materials) e realizar simulações de capacidade produtiva (MRP/MPS). 
  • Recursos Humanos: Centraliza a gestão de pessoas com funcionalidades para administração da folha de pagamento, cálculo automático de encargos trabalhistas, gestão de ponto eletrônico, controle de férias, afastamentos, rescisões, entre outros. Também se integra ao eSocial, facilitando o cumprimento das obrigações legais. 
  • Fiscal/Contábil: Oferece recursos avançados para apuração de tributos, controle de retenções, geração de SPED Fiscal e Contábil, DCTFWeb, ECD, ECF, EFD-Reinf, além de realizar integração contábil automática a partir dos lançamentos fiscais. Tudo isso com total aderência às exigências da legislação brasileira, sempre atualizado conforme mudanças legais. 
o que é TOTVS Protheus (1)

Além desses, o Protheus possui diversos outros módulos opcionais (como CRM, Ativo Fixo, Projetos, Contratos, entre outros) que podem ser habilitados conforme a necessidade. Para conferir a lista completa e detalhes de cada módulo, veja nosso artigo sobre os módulos do TOTVS Protheus.

Vantagens do TOTVS Protheus para sua empresa

Implementar o TOTVS Protheus traz várias vantagens práticas para a gestão do negócio. Abaixo destacamos as principais:

  • Integração total dos processos: todas as áreas do negócio “conversam” entre si no Protheus, eliminando retrabalhos e inconsistências. Dados de diferentes departamentos ficam centralizados, proporcionando informações confiáveis em tempo real para decisões.
  • Automatização e eficiência operacional: o sistema automatiza tarefas repetitivas, reduzindo erros humanos e liberando a equipe para atividades estratégicas. Isso aumenta a produtividade e pode diminuir custos operacionais.
  • Conformidade fiscal facilitada: por ser um ERP desenvolvido no Brasil, o Protheus já vem preparado para as exigências legais nacionais. Atualizações frequentes garantem aderência às mudanças na legislação, tornando mais simples cumprir obrigações fiscais (SPED, NF-e, eSocial) de forma correta.
  • Retorno sobre investimento (ROI): ao integrar processos e melhorar a eficiência, o Protheus tende a se pagar rapidamente em forma de ganhos: menos retrabalho, redução de erros (evitando multas) e melhor controle que leva à economia de recursos. Além disso, trata-se de um investimento de longo prazo, pois o sistema acompanha o crescimento da empresa sem necessidade de substituição.

Setores e empresas que utilizam o TOTVS Protheus

Um grande diferencial do Protheus é sua versatilidade setorial: ele atende praticamente todos os segmentos, de indústrias e varejo a serviços, agronegócio, saúde, educação, finanças, entre outros. Com módulos específicos, o sistema adapta-se às necessidades de cada setor.

Por isso, empresas de portes variados (de pequenas a grandes corporações) utilizam o Protheus em sua gestão. Grandes marcas estão entre as usuárias, comprovando sua robustez, enquanto muitos negócios menores também se beneficiam implementando apenas os módulos essenciais.

Em suma, o TOTVS Protheus é indicado para qualquer empresa que precise integrar departamentos e melhorar seus processos de gestão.

o que é TOTVS Protheus (2)

Perguntas frequentes sobre o TOTVS Protheus

Quais módulos o TOTVS Protheus possui?

O TOTVS Protheus oferece módulos para praticamente todas as áreas da empresa. Os principais são: Financeiro, Vendas/Faturamento, Compras, Estoque/Custos, Produção, Recursos Humanos e Fiscal/Contábil, entre outros.

Empresas de quais portes podem usar o TOTVS Protheus?

O Protheus pode ser utilizado por empresas de todos os portes, desde pequenos negócios até grandes corporações. O mesmo sistema que atende uma grande empresa também pode ser implantado em uma pequena.

Quanto custa o TOTVS Protheus?

O custo do TOTVS Protheus varia conforme o número de usuários, módulos desejados e o modelo de licenciamento. Em geral, os custos podem ir desde alguns milhares de reais por mês em um projeto menor (assinatura cloud) até centenas de milhares de reais em um projeto de grande porte. Confira nosso guia completo sobre o preço do TOTVS Protheus.

Como aproveitar todo o potencial do Protheus

o que é TOTVS Protheus (3)

O TOTVS Protheus é um ERP robusto e completo, capaz de integrar a gestão de ponta a ponta e apoiar o crescimento do seu negócio. Para extrair todo o potencial dessa ferramenta, é fundamental uma implantação bem planejada e personalizada, algo que consultores especializados em Protheus podem viabilizar com eficiência. Saiba como implementar o TOTVS Protheus com máxima eficiência. Entre em contato com nossos especialistas e potencialize seus resultados agora mesmo!

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Configurador de Tributos TOTVS Protheus: prepare seu ERP para a mudança fiscal https://logostechnology.com.br/configurador-tributos-totvs-protheus/ Wed, 23 Jul 2025 17:34:02 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5696 O Configurador de Tributos TOTVS Protheus é a nova funcionalidade desenvolvida pela TOTVS para atender às exigências da Reforma Tributária brasileira, que entrará em vigor a partir de 2026. Com a chegada de novos impostos e um cenário fiscal mais complexo, a antiga estrutura de configuração via TES (Tipo de Exceção Fiscal) se tornará obsoleta, […]

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O Configurador de Tributos TOTVS Protheus é a nova funcionalidade desenvolvida pela TOTVS para atender às exigências da Reforma Tributária brasileira, que entrará em vigor a partir de 2026.

Com a chegada de novos impostos e um cenário fiscal mais complexo, a antiga estrutura de configuração via TES (Tipo de Exceção Fiscal) se tornará obsoleta, exigindo uma migração segura e estratégica dentro do ERP.

Neste guia, você vai entender o que é o Configurador de Tributos, por que ele se tornou essencial para empresas que utilizam o TOTVS Protheus e como fazer essa transição de forma eficaz.

Com isso, sua empresa garante conformidade legal, reduz riscos de erros fiscais e ganha flexibilidade para lidar com as constantes mudanças tributárias, tudo com mais autonomia e segurança.

O que é o Configurador de Tributos no TOTVS Protheus?

O Configurador de Tributos é uma nova rotina do Protheus voltada à gestão fiscal. Ele fica no módulo Livros Fiscais (SIGAFIS) do sistema, reunindo em um só lugar os principais elementos do cálculo de impostos (operações, alíquotas, produtos, estados de origem/destino, cliente/fornecedor etc.).

Diferentemente da TES antiga, em que regras tributárias ficavam espalhadas em várias tabelas e parâmetros, o Configurador centraliza todas as configurações fiscais em uma estrutura única e configurável pelo usuário. Isso permite definir individualmente cada tributo e combinar regras de acordo com as características de cada operação, de forma muito mais flexível.

Em termos práticos, o Configurador de Tributos permite criar e ajustar cenários tributários completos sem depender de customizações pesadas. Você consegue configurar, por exemplo, regras de ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS e demais tributos com suas alíquotas, exceções, períodos de vigência e fórmulas, tudo via interface do Protheus.

A própria TOTVS destaca que essa ferramenta será a solução padrão para atender às novas exigências fiscais no Protheus, ou seja, é através dela que o ERP estará preparado para calcular os novos impostos e cumprir a legislação atual e futura.

Por que a TES antiga não será suficiente?

A TES (Tabela de Entrada/Saída) serviu por muitos anos para configurar impostos no Protheus, porém suas limitações ficaram evidentes diante das mudanças da Reforma Tributária. Veja os principais problemas do modelo antigo de TES frente às novas exigências:

Sem vigência por período

A TES não permite definir diferentes alíquotas conforme a data, algo essencial na transição dos impostos atuais para os novos (CBS e IBS). Por exemplo, em 2026 haverá um período de teste com CBS a 0,9% e IBS a 0,1% antes de aumentarem nos anos seguintes. Com a TES tradicional, não há como parametrizar regras válidas somente em certas datas de forma simples.

Regras dispersas e complexas

As configurações fiscais via TES ficam espalhadas em múltiplas tabelas (UF x UF, Exceções Fiscais, Naturezas etc.), tornando a manutenção trabalhosa e sujeita a erros. Atualizar todas essas pontas diante de cada mudança de lei é moroso e arriscado.

Baixa autonomia para o usuário

Qualquer ajuste tributário na TES geralmente exige envolvimento da equipe de TI ou programação (ADVPL), já que não foi pensada para customização fácil. Isso engessa o departamento fiscal, que não consegue implementar mudanças sozinho com agilidade.

Limitações para novos cenários

A estrutura rígida da TES dificulta a criação de regras para impostos inéditos ou cenários complexos. A chegada de um IVA dual (CBS federal e IBS estadual/municipal) expõe essa fraqueza, o modelo antigo não consegue lidar bem com cálculos simultâneos de tributos diferentes, créditos e particularidades regionais sem grandes adaptações.

Em resumo, o modelo TES se tornou insuficiente para a nova realidade tributária brasileira. Com a Reforma, haverá uma convivência de dois sistemas de impostos (os atuais e os novos) por alguns anos, exigindo muito mais do ERP em termos de flexibilidade. A TOTVS reconheceu isso e desenvolveu o Configurador de Tributos justamente para superar essas limitações.

Vantagens do novo Configurador de Tributos no Protheus

O Configurador de Tributos traz diversas vantagens em relação à TES, modernizando a gestão fiscal no Protheus. As principais vantagens incluem:

Centralização das regras fiscais

Todas as configurações tributárias ficam concentradas em um único local no sistema, facilitando a visualização e a manutenção das regras. Você tem uma “matriz tributária” unificada, em vez de precisar checar múltiplas tabelas dispersas.

Controle de vigência e cenários

É possível definir períodos de validade para regras e alíquotas. Isso é essencial para lidar com a transição tributária, por exemplo, programar no sistema a mudança gradual de PIS/COFINS para CBS e de ICMS/ISS para IBS ao longo dos anos. Também dá para simular cenários de cálculo e testar novas regras sem impactar o ambiente de produção, aumentando a segurança nas mudanças.

Mais autonomia para o time fiscal

Com uma interface amigável e lógica parametrizável, o departamento fiscal/contábil pode configurar tributos e atualizar regras sem depender totalmente da TI. A ferramenta permite criar fórmulas e condições complexas através de parâmetros configuráveis, reduzindo a necessidade de customizações em código.

Redução de erros e conformidade legal

Ao padronizar e simplificar a configuração, o Configurador minimiza inconsistências e falhas de cadastro que poderiam gerar cálculos incorretos de impostos. Além disso, como a TOTVS concentrará todas as atualizações legais nessa ferramenta, sua empresa fica alinhada às últimas mudanças da legislação com mais facilidade (basta manter o ERP atualizado).

Agilidade nas atualizações

Incluir ou alterar uma regra tributária no Configurador é muito mais rápido do que na TES. A interface guiada diminui a complexidade do processo, por exemplo, adicionar uma nova exceção fiscal ou um benefício (como isenção ou redução de base) virou uma questão de parametrização, não de programação. Isso agiliza a resposta a mudanças legais, evitando atrasos que poderiam resultar em multas.

Integração com demais módulos

O novo modelo foi desenvolvido para se integrar plenamente aos módulos de vendas, faturamento, compras, financeiro etc., aplicando as regras fiscais nas operações correspondentes de forma consistente.

A tabela SF4 (TES) deixa de ser consultada diretamente pelas rotinas, pois o Configurador passa a centralizar a lógica tributária. Isso evita desencontros de informação entre módulos e mantém a contabilidade alinhada com o faturamento, por exemplo.

Sendo assim, o Configurador de Tributos proporciona mais clareza, agilidade e segurança na gestão de impostos dentro do Protheus. Ele foi pensado para atender às demandas da reforma e das futuras mudanças fiscais, garantindo que o ERP continue sendo uma ferramenta confiável mesmo diante de um cenário tributário em constante evolução.

Como migrar do TES para o Configurador de Tributos no Protheus

Agora que você já sabe por que a mudança é necessária, vamos ao passo a passo para implementar o Configurador de Tributos na sua empresa. A TOTVS recomenda iniciar a migração o quanto antes, não é preciso (nem recomendável) esperar até 2026.

Durante o período de transição, o Protheus permite que TES e Configurador funcionem em paralelo: sempre que existir uma regra configurada no novo Configurador, ela terá prioridade no cálculo; se algo não estiver configurado ali, o sistema ainda recorrerá à lógica antiga da TES. Mas atenção: a partir de certo ponto os novos tributos não serão calculados corretamente via TES, e futuras atualizações do ERP não darão mais suporte completo à TES.

Conforme comunicado, em janeiro de 2026 a TES deixará de funcionar para os impostos do novo modelo. Ou seja, quem não migrar a tempo ficará sem conseguir calcular impostos, emitir notas fiscais ou apurar tributos corretamente, um risco enorme para a operação.

Confira os 5 passos essenciais para migrar suas configurações fiscais para o Configurador de Tributos com segurança:

1.Planeje e mapeie as regras atuais

Comece levantando todas as regras fiscais que hoje estão cadastradas via TES no seu Protheus. Faça um inventário completo: quais tributos vocês calculam (ICMS, IPI, PIS, ISS etc.), quais tabelas e parâmetros da TES estão sendo usados (ex.: exceções por CFOP, regras UF x UF, Natureza Financeira, códigos de serviço, fórmulas de rateio, alíquotas especiais etc.).

Esse diagnóstico é fundamental para não deixar nada de fora na migração. Aproveite para identificar regras obsoletas ou redundantes que talvez nem precisem ser recriadas no novo modelo. Envolva a equipe fiscal e contábil nessa etapa, pois eles conhecem as particularidades e exceções utilizadas.

2.Atualize o Protheus para a versão compatível

Verifique se o seu ambiente já está em uma versão que contém o Configurador de Tributos. Caso não, providencie a atualização do ERP para uma release recente que suporte a funcionalidade (no mínimo a 12.1.22 ou superior).

Isso também garante que você tenha os últimos pacotes de correções da TOTVS relacionados à reforma tributária. Após atualizar, valide se o menu do Configurador de Tributos aparece no módulo Livros Fiscais do Protheus e se os usuários-chave têm permissão de acesso à rotina.

3.Replique as regras fiscais no novo Configurador

Com o sistema atualizado, é hora de configurar no Configurador de Tributos todas as regras mapeadas no passo 1. Essa é a etapa mais trabalhosa, pois envolve cadastrar diversos itens: criar tributos genéricos correspondentes aos impostos que você usa, definir alíquotas (inclusive diferenciadas por região ou por regime), configurar bases de cálculo, exceções, benefícios fiscais, e assim por diante.

A boa notícia é que o Configurador tem telas específicas para cada necessidade, por exemplo, é possível cadastrar tabelas progressivas, códigos de CST, regras por NCM, fórmulas de retenção, vigências por período etc., tudo de forma estruturada.

Dica: procure seguir uma ordem lógica na criação: primeiro cadastre os elementos básicos (tributos, unidades de referência, tabelas) e depois monte as regras completas combinando esses elementos.

Leve em conta também as orientações da TOTVS: campos como “Tipo de Operação” que antes ficavam na TES agora foram incorporados ao Configurador, então fique atento para preenchê-los corretamente e manter o mesmo comportamento fiscal esperado.

4.Teste em paralelo e valide os cálculos

Não migre “no escuro”. Utilize o período em que tanto a TES quanto o Configurador podem rodar juntos para realizar testes comparativos. Por exemplo, pegue operações reais (uma venda dentro do estado, outra interestadual, uma compra, uma prestação de serviço etc.) e simule seus lançamentos no sistema novo, comparando os impostos calculados pelo Configurador com o resultado que a TES gerava.

A TOTVS disponibilizou facilitadores e simuladores justamente para ajudar nessa validação, use-os para checar se a base de cálculo, valores de tributos e lançamentos contábeis estão saindo corretos. Ajuste as configurações se encontrar divergências. Essa fase de testes é crucial para garantir que, ao desligar de vez a TES, nenhum cálculo importante ficará errado.

Lembre-se que durante 2025 ambas as ferramentas podem ser usadas, mas a TOTVS já poderá limitar alterações na TES (os campos antigos devem se tornar apenas leitura conforme as atualizações de pacote). Portanto, utilize esse tempo para lapidar o Configurador.

5.Capacite a equipe e oficialize a migração

Com tudo validado, comunique internamente a adoção definitiva do Configurador de Tributos. Treine os usuários envolvidos (equipe fiscal, contabilidade e TI) para que saibam incluir novas regras quando necessário e entender como o cálculo está sendo realizado no novo modelo.

Documente as principais diferenças e novos procedimentos. A partir desse ponto, evite cadastrar ou alterar algo na TES, concentre todas as manutenções fiscais no Configurador, que será o padrão daqui em diante. 

Também mantenha um monitoramento contínuo nos primeiros meses pós-migração, conferindo de perto as apurações de impostos e notas fiscais emitidas, para garantir que está tudo 100%.

Seguindo esses passos, a transição tende a ser tranquila e sem surpresas. Vale reforçar a urgência: empresas que deixam para migrar em cima da hora correm o risco de enfrentar problemas operacionais graves. Imagine descobrir em janeiro de 2026 que suas notas não calculam CBS/IBS corretamente por não ter migrado, isso pode paralisar faturamento e gerar não conformidade legal.

Portanto, antecipe-se e comece agora a adaptação. As vantagens do Configurador serão sentidas mesmo antes da obrigatoriedade, pois você já ganha eficiência e precisão nos cálculos tributários atuais.

FAQ – Perguntas frequentes sobre o Configurador de Tributos no Protheus

O que é e para que serve o Configurador de Tributos do Protheus?

É uma nova ferramenta do ERP TOTVS Protheus criada para gerenciar todas as regras de impostos de forma centralizada e flexível. Ela substitui as configurações fiscais via TES, permitindo cadastrar tributos, alíquotas, exceções e fórmulas de cálculo de maneira parametrizável. Seu objetivo é facilitar a adequação do sistema às mudanças constantes da legislação e garantir cálculos tributários corretos em todas as operações (vendas, compras, serviços etc.).

Quando o Configurador de Tributos será obrigatório no Protheus?

A partir de 2026, com a implementação dos novos impostos (CBS, IBS), o uso do Configurador de Tributos será praticamente obrigatório para atender às exigências legais. Durante 2024 e 2025 ocorre um período de transição: o Protheus ainda suporta a TES antiga em paralelo, mas a TOTVS já indicou que novos tributos e atualizações estarão disponíveis somente via Configurador.

Em outras palavras, quem não migrar até o final de 2025 enfrentará problemas, pois a TES deixará de calcular corretamente os impostos no novo modelo e não terá mais suporte nas versões seguintes do ERP.

Preciso atualizar a versão do Protheus para ter o Configurador de Tributos?

Sim. O Configurador de Tributos foi introduzido em versões mais recentes do TOTVS Protheus (a partir da linha 12.1.22, liberada após as definições da reforma fiscal). Verifique se o seu ambiente já está nessa versão ou superior. Caso não esteja, será necessário realizar a atualização do sistema para liberar a funcionalidade. Além de obter o novo módulo, manter o Protheus atualizado garante que você tenha todas as correções e melhorias que a TOTVS vem lançando relacionadas à Reforma Tributária.

Como habilitar ou acessar o Configurador de Tributos no Protheus?

Depois de atualizar o ERP, não é preciso habilitar via licença separada – o Configurador já vem embutido no módulo Livros Fiscais do Protheus. Para acessá-lo, entre no menu Atualizações > Facilitadores > Configurador de Tributos (FISA170). Ao abrir, você verá um menu lateral com os cadastros necessários (tributos, regras fiscais, regras financeiras etc.). É importante ter perfil de usuário com permissão para alterar configurações fiscais. Caso não encontre a opção no menu, confirme se a atualização foi aplicada corretamente e se o seu usuário possui os acessos adequados.

Por que é importante migrar as configurações da TES para o Configurador?

Porque somente o Configurador de Tributos assegura que o Protheus conseguirá lidar com as novas regras fiscais da Reforma Tributária e futuras mudanças. Migrando para ele, sua empresa passa a calcular impostos com maior precisão, definindo vigências e exceções de forma adequada, algo que a TES não faz.

Além disso, a TOTVS concentrará no Configurador todas as evoluções e suporte: a TES ficará obsoleta. Permanecer no modelo antigo significaria correr risco de não conformidade legal, erros de cálculo (com potenciais multas) e falta de suporte técnico. Em resumo, migrar garante conformidade, segurança e continuidade para o negócio, enquanto adiar a mudança pode gerar contratempos operacionais e fiscais muito sérios.

Migre para o Configurador de Tributos com segurança antes que a TES expire, conte com nossa consultoria

Migrar para o Configurador de Tributos no TOTVS Protheus é um passo fundamental para manter sua empresa em dia com a legislação e evitar transtornos diante da Reforma Tributária.

Com essa nova ferramenta, você ganha controle total sobre as regras de cálculo de impostos, aumenta a eficiência do setor fiscal e se protege contra mudanças repentinas na lei. Embora a implementação exija planejamento e conhecimento, o investimento de tempo vale a pena pelos benefícios em confiabilidade e automação que o ERP vai oferecer.

Não deixe sua empresa vulnerável às mudanças fiscais. Garanta uma migração segura com o Configurador de Tributos o quanto antes! Se precisar de apoio especializado para conduzir esse processo crítico, fale hoje mesmo com a nossa consultoria TOTVS Protheus e esteja pronto para a Reforma Tributária.

Temos uma equipe experiente pronta para ajudar na migração, configuração e atualização do seu Protheus, assegurando que seu ERP atenda a todas as obrigações fiscais com sucesso. Aproveite essa expertise e evite riscos, entre em contato agora para uma avaliação personalizada.

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ERP para Varejo: o guia completo para otimizar sua loja e aumentar as vendas https://logostechnology.com.br/erp-varejo/ Mon, 21 Jul 2025 17:20:06 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5690 Em um varejo cada vez mais dinâmico, erros no controle de estoque ou atrasos na nota fiscal significam vendas perdidas e clientes insatisfeitos. Para evitar isso e crescer com segurança, muitos lojistas investem em sistemas ERP para varejo. Afinal, o que é um ERP para varejo e como ele pode transformar sua loja? Neste artigo […]

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Em um varejo cada vez mais dinâmico, erros no controle de estoque ou atrasos na nota fiscal significam vendas perdidas e clientes insatisfeitos. Para evitar isso e crescer com segurança, muitos lojistas investem em sistemas ERP para varejo. Afinal, o que é um ERP para varejo e como ele pode transformar sua loja?

Neste artigo vamos explicar de forma clara o que é ERP para varejo, quais recursos e benefícios ele oferece para lojas físicas e e-commerces, e como escolher a solução ideal para o seu negócio. No final do artigo, respondemos também às perguntas mais comuns sobre ERPs no varejo. Acompanhe este guia completo e prepare-se para levar a gestão da sua loja a outro patamar!

O que é um ERP para Varejo?

ERP é a sigla em inglês para Enterprise Resource Planning, que em português significa Planejamento de Recursos Empresariais. Na prática, um ERP para varejo é um sistema de gestão integrado projetado especialmente para lojas e empresas do comércio varejista. Ele conecta todos os setores da operação em uma única plataforma, do caixa (PDV) e estoque até as áreas de compras, vendas, financeiro e fiscal.

Assim, em vez de usar várias planilhas ou programas isolados, o varejista passa a controlar tudo em um só lugar. Ao registrar uma venda, por exemplo, o sistema já dá baixa no estoque, atualiza o financeiro (contas a receber) e emite a nota fiscal, podendo até avisar o setor de compras se um item alcançou estoque mínimo.

O ERP para varejo oferece uma visão 360° do negócio em tempo real. Com dados centralizados e consistentes, você acompanha o que está acontecendo em cada frente da loja e pode tomar decisões rápidas com base em informações confiáveis. Em resumo, o ERP é o coração tecnológico da sua loja: ele integra informações e automatiza processos para que você tenha total controle do negócio, seja uma única loja ou uma rede com vários canais de venda.

Benefícios do ERP para Varejo

Implementar um ERP traz diversos ganhos práticos para o dia a dia do varejista. Conheça os principais benefícios e funcionalidades que um bom sistema de gestão proporciona:

Controle de estoque em tempo real e sem erros

Com o ERP, cada movimentação de estoque é registrada automaticamente, desde a entrada de novos produtos, transferências entre lojas, vendas no PDV, até devoluções. Isso proporciona uma visão precisa e em tempo real do nível de estoque, item por item, em cada filial ou canal de venda. Dessa forma, o varejista consegue evitar tanto rupturas (quando a mercadoria acaba e a venda é perdida) quanto excesso de produtos parados (que imobilizam capital e ocupam espaço).

Além disso, o sistema pode emitir alertas de reposição automática com base em critérios configuráveis como ponto de ressuprimento, curva ABC ou giro de estoque, facilitando a gestão inteligente das compras. Isso reduz drasticamente a dependência de planilhas manuais e elimina erros humanos comuns na contagem e no controle.

Outro ponto importante: ao integrar dados de vendas com o estoque, o ERP identifica produtos de alta e baixa rotatividade, ajudando a planejar promoções, liquidações e novas aquisições com base em dados concretos. Resultado: mais eficiência operacional, menos perdas e prateleiras sempre abastecidas com o mix certo para atender à demanda, sem amarrar o seu caixa com mercadorias estagnadas.

Gestão financeira e fiscal integradas

O setor financeiro da loja também é profundamente beneficiado com a adoção de um ERP, que automatiza e integra todas as movimentações monetárias da operação. Todas as vendas, seja por cartão, dinheiro, PIX, boleto ou crediário, são registradas automaticamente no sistema, vinculadas às contas corretas e refletidas de forma imediata no fluxo de caixa, que fica sempre atualizado. Isso proporciona visibilidade total da entrada e saída de recursos, ajudando a prever cenários, tomar decisões e evitar surpresas desagradáveis no caixa.

O ERP gerencia de forma integrada as contas a pagar e a receber, facilitando o controle de vencimentos, agendamento de pagamentos, cobranças automáticas e identificação de inadimplência. A conciliação bancária também é automatizada: os extratos bancários são comparados com os lançamentos internos, identificando divergências com agilidade e garantindo que tudo esteja batendo corretamente.

Outro ganho importante está no controle de comissões de vendedores, que pode ser parametrizado de forma personalizada no sistema (por produto, por meta, por canal etc.), evitando cálculos manuais e discussões internas.

No aspecto fiscal e tributário, o ERP é ainda mais crucial: ele emite notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFC-e) de forma automática e conforme as exigências da legislação vigente, calculando impostos como ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISS de maneira correta, com base no tipo de produto, localidade e regime tributário da empresa. Isso elimina erros manuais no faturamento, evita retrabalho com cancelamentos ou cartas de correção e garante que a loja esteja em conformidade com o Fisco.

Com toda essa automação e segurança, você reduz riscos, evita multas e penalidades, e pode direcionar sua energia para o que realmente importa: gerar vendas, crescer com saúde financeira e tomar decisões estratégicas com base em números reais. Em resumo, o ERP coloca as finanças da sua loja nos trilhos e oferece tranquilidade para escalar o negócio com consistência.

Integração omnichannel de canais de venda

O ERP traz uma verdadeira integração omnichannel, conectando loja física, e-commerce e marketplaces em um único sistema totalmente sincronizado. Isso significa que, independentemente de onde a venda acontece, seja no balcão, no site ou em plataformas, todas as operações são automaticamente registradas e refletidas em tempo real em um painel unificado.

O estoque deixa de ser separado por canal e passa a ser centralizado: quando um item é vendido na loja física, o sistema já dá baixa no estoque total, refletindo imediatamente no e-commerce e nos marketplaces, e vice-versa. Isso elimina erros de venda de produtos indisponíveis (over-selling), evita cancelamentos e frustrações com clientes, além de dar maior segurança e controle ao varejista.

Os pedidos online são automaticamente integrados ao processo logístico, entrando diretamente no fluxo de separação, embalagem e envio, sem a necessidade de reprocessamento manual ou importações de planilhas. Isso reduz tempo, elimina retrabalho e aumenta a velocidade de entrega.

Tudo é monitorado em tempo real em um único painel de gestão, que consolida as vendas por canal, acompanha o desempenho de cada loja ou filial e oferece uma visão estratégica completa do negócio. O resultado é uma operação mais eficiente, uma experiência de compra padronizada e fluida para o cliente, e mais agilidade para o gestor tomar decisões baseadas em dados, sem precisar alternar entre múltiplas ferramentas.

Relatórios estratégicos e decisões guiadas por dados

ERP para Varejo (2)

Um ERP para varejo fornece relatórios detalhados e dashboards inteligentes, que transformam seus dados operacionais em informações estratégicas de alto valor. Em poucos cliques, é possível visualizar os produtos mais vendidos, os que estão parados no estoque, o desempenho por vendedor, filial ou canal de venda, além de métricas essenciais como ticket médio, margem por categoria, taxa de conversão, giro de estoque, vendas por hora/dia e comparativos sazonais.

Esses painéis são totalmente configuráveis e permitem que você acompanhe a saúde do negócio em tempo real, identificando gargalos, tendências de consumo e oportunidades escondidas nos números. O ERP também pode gerar alertas automáticos para anomalias, como quedas abruptas nas vendas de um produto, estoques encalhados ou vendas fora da meta.

Com esses dados confiáveis e centralizados, você deixa de tomar decisões no achismo ou com base em relatórios atrasados. Ao invés disso, passa a agir com agilidade e precisão: ajusta preços de forma estratégica, aumenta a exposição de produtos de alta saída, identifica falhas operacionais rapidamente (como vendedores com baixo desempenho ou lojas com baixa conversão), e antecipa ações promocionais ou de reposição com base em projeções reais.

Além disso, muitos ERPs permitem comparativos por períodos e simulações para planejamento de campanhas, metas ou expansão de unidades. Isso tudo torna o ERP uma verdadeira plataforma de inteligência comercial, essencial para quem deseja escalar o varejo de forma estruturada e com decisões baseadas em dados concretos, e não em tentativas e erros.

Como escolher o melhor ERP para Varejo

ERP para Varejo (3)

Diante de tantas opções, você pode se perguntar: como escolher o ERP ideal para sua loja? Confira alguns passos e critérios importantes na hora de avaliar a melhor ferramenta para o seu varejo:

  • Mapeie suas necessidades principais: liste as funções e problemas que você quer resolver (ex.: controle de estoque, integração de canais, relatórios) para focar em ERPs que atendam exatamente essas prioridades.
  • Priorize soluções voltadas ao varejo: prefira fornecedores especializados no seu setor (que já tenham módulos de PDV, e-commerce etc.), pois a implantação será mais rápida e aderente à sua rotina.
  • Cheque escalabilidade e suporte: escolha um ERP que acompanhe o crescimento da empresa e tenha suporte de qualidade (rápido e em português) com atualizações frequentes para manter o sistema sempre moderno.
  • Analise custo-benefício: faça demonstrações ou testes gratuitos e envolva sua equipe (o sistema deve ser fácil de usar). Compare os custos (incluindo implantação e suporte), mas encare o ERP como um investimento que se paga em eficiência e aumento de vendas no longo prazo.

Principais sistemas ERP para Varejo: Entre as soluções populares, podemos citar: TOTVS Protheus (amplamente utilizado por grandes redes varejistas), Linx (especializado em lojas físicas), Omie (ERP em nuvem indicado para PMEs) e Bling (popular entre pequenos lojistas online). Avalie qual se encaixa melhor no seu porte e nicho.

Perguntas frequentes sobre ERP para varejo

Qual é o melhor sistema ERP para lojas de varejo?

Depende do porte e das necessidades da sua empresa: pequenos comércios costumam usar ERPs mais simples em nuvem, enquanto grandes redes preferem sistemas robustos e completos. O mais importante é que a solução escolhida cubra todas as áreas de que você precisa, seja escalável e conte com suporte de qualidade. Avalie as opções disponíveis e, se possível, teste antes de decidir.

Um ERP integra minha loja física com a loja online e marketplaces?

Sim. Os ERPs modernos integram todos os canais de venda em um único sistema, unificando estoque e pedidos de loja física, e-commerce e marketplaces. Assim, o estoque fica centralizado e os pedidos online já entram automaticamente para faturamento. Ao escolher, confirme que a solução oferece essas integrações (nativas ou via API) para você ter um varejo omnichannel sem dificuldades.

ERP é indicado para pequenas empresas de varejo?

Sim. Hoje existem soluções de ERP acessíveis para micro e pequenas empresas de varejo. Mesmo um mercadinho ou lojinha de bairro pode usar um sistema integrado para eliminar controles manuais e ter mais controle sobre caixa e estoque, basta escolher um ERP simples que cubra o básico (vendas, estoque, notas) e seja fácil de usar.

Converse com nossos especialistas em ERP para Varejo 

ERP para Varejo (4)

Um ERP para varejo é muito mais do que um software: é uma ferramenta estratégica que pode revolucionar a forma como você gerencia sua loja ou rede de lojas. Ao integrar estoque, vendas, financeiro e todos os processos em uma plataforma única, ele traz controle, agilidade e insights valiosos para você tomar decisões melhores.

Em um setor tão competitivo quanto o varejo, contar com essa inteligência de negócio faz toda a diferença, seja para evitar prateleiras vazias ou para descobrir novas oportunidades de venda e economia.

Lembre-se: a Logos Technology é especialista em implantação e suporte de sistemas ERP (somos consultoria homologada TOTVS). Podemos ajudar você desde a escolha da solução ideal até a implantação completa e treinamento da equipe, garantindo resultados rápidos e seguros.

Transforme seu varejo com tecnologia. Converse agora com nossos consultores e descubra na prática como um ERP pode revolucionar sua loja. Sua empresa só tem a ganhar com essa evolução!

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O que é ERP? Como funciona e suas vantagens para empresas https://logostechnology.com.br/o-que-e-erp/ Sun, 29 Jun 2025 14:51:17 +0000 https://logostechnology.com.br/?p=5627 Você sabe o que é ERP? ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos Empresariais. Em termos simples, trata-se de um sistema de gestão empresarial integrado que conecta todos os departamentos da empresa em uma única plataforma digital. O objetivo central do ERP é unificar informações e automatizar processos, permitindo que […]

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Você sabe o que é ERP? ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos Empresariais. Em termos simples, trata-se de um sistema de gestão empresarial integrado que conecta todos os departamentos da empresa em uma única plataforma digital.

O objetivo central do ERP é unificar informações e automatizar processos, permitindo que gestores e equipes tenham uma visão completa (360°) do negócio em tempo real e tomem decisões embasadas em dados precisos.

Neste guia, você vai entender detalhadamente o que é ERP, como ele funciona na prática, quais funcionalidades e vantagens oferece, os tipos de ERP existentes no mercado, além de conferir exemplos reais de uso, mitos e verdades, dicas de como escolher o sistema ideal e tendências atuais.

Prepare-se para dominar o assunto e descobrir como essa solução pode transformar a gestão da sua empresa!

O que é ERP? Definição do sistema de gestão empresarial integrado

ERP (Enterprise Resource Planning) é um software de gestão empresarial que integra todos os processos e dados de uma organização em um único sistema. Em português, a sigla ERP significa Planejamento dos Recursos da Empresa. Na prática, um ERP reúne informações de áreas como finanças, vendas, compras, estoque, produção, recursos humanos, logística, entre outras, centralizando tudo em uma única base de dados.

Ao substituir planilhas isoladas ou sistemas separados por uma plataforma unificada, o ERP elimina retrabalho e inconsistências: quando um dado é atualizado em um módulo, ele reflete automaticamente nos demais. Por exemplo, se uma venda é registrada, o estoque é baixado e o financeiro contabiliza a receita instantaneamente. Isso garante informações consistentes e atualizadas em tempo real para todos os departamentos.

Outro ponto importante é que o ERP padroniza e automatiza fluxos de trabalho. Processos manuais repetitivos (como emissão de pedidos, lançamento de notas ou folha de pagamento) passam a ser realizados automaticamente pelo sistema, seguindo as regras de negócio definidas. Com isso, reduz-se erros humanos e ganha-se agilidade operacional.

O ERP é a espinha dorsal tecnológica da empresa, por onde passam os dados e processos essenciais. Ele proporciona organização, controle e visão integrada do negócio. Empresas que adotam ERP conseguem alinhar melhor suas áreas internas e tomar decisões com base em dados confiáveis, aumentando a eficiência e a competitividade.

Principais funcionalidades e módulos de um ERP

Um bom sistema ERP oferece diversas funcionalidades, normalmente organizadas em módulos que correspondem aos departamentos ou processos da empresa. Conheça algumas das principais funcionalidades e módulos presentes em um ERP moderno:

Financeiro e contábil

Gestão de contas a pagar e receber, fluxo de caixa, conciliação bancária, controle de orçamento e contabilidade integrada (balancetes, DRE, livros fiscais).

Vendas e CRM

Registro de pedidos, emissão de notas fiscais, gestão de clientes, controle de propostas, acompanhamento de contratos e pós-venda.

Compras e fornecedores

Gestão de solicitações de compra, pedidos a fornecedores, recebimento de materiais, cotações e cadastro de fornecedores.

Estoque e logística

Controle de estoque em tempo real, movimentações de entrada/saída, localização de produtos, inventários, gestão de armazéns e acompanhamento de entregas.

Produção (Manufatura)

Planejamento e controle da produção (PCP), MRP (planejamento de necessidades de materiais), ordem de fabricação, apontamento de produção, controle de qualidade e manutenção de máquinas.

Recursos Humanos

Controle de cadastros de funcionários, folha de pagamento, gestão de benefícios, férias, ponto eletrônico e treinamento de pessoal.

Projetos e serviços

Quando aplicável. acompanhamento de projetos, horas trabalhadas, custos por projeto, gestão de chamados ou tickets de serviço.

Relatórios e Business Intelligence

Geração de relatórios gerenciais e operacionais, dashboards com indicadores-chave (KPIs) e ferramentas de análise de dados para apoio à tomada de decisão.

Os ERPs são sistemas flexíveis e modulares. A empresa pode ativar apenas os módulos que fizerem sentido para sua operação. Por exemplo, uma indústria vai utilizar intensamente o módulo de produção, enquanto uma empresa de serviços pode focar em projetos e financeiro. Independentemente dos módulos específicos, o valor do ERP está em integrar todas essas áreas, de modo que os dados fluam automaticamente entre elas.

Como funciona um sistema ERP na prática?

 o que é ERP (1)
*painel ilustrativo

*Imagem ilustrativa

O funcionamento de um ERP pode ser entendido observando como ele unifica processos antes fragmentados. Basicamente, o ERP opera com uma arquitetura centralizada: todos os usuários (de diferentes departamentos) utilizam o mesmo sistema e banco de dados para registrar e consultar informações.

Veja como isso se traduz no dia a dia empresarial:

Centralização de dados

Em vez de cada área ter controles próprios (uma planilha no Financeiro, outra no Estoque, etc.), o ERP concentra tudo. Por exemplo, o cadastro de clientes é único e compartilhado por Vendas, Financeiro e Suporte, evitando duplicidades ou informações desencontradas.

Atualização em tempo real

Assim que um dado é inserido ou alterado em um módulo, ele fica imediatamente disponível para os demais. Se o estoque de um produto atinge nível mínimo, o módulo de Compras pode ser automaticamente notificado para providenciar reposição. Se o RH atualiza o salário de um funcionário, o módulo Financeiro já computa o impacto no orçamento.

Automação de processos

Um grande diferencial do ERP é automatizar tarefas manuais e sequências de atividades. Imagine o processo de venda: ao confirmar um pedido no módulo de Vendas, o sistema ERP pode automaticamente dar baixa no estoque, emitir a nota fiscal eletrônica, atualizar as contas a receber no Financeiro e avisar o setor de Expedição para despachar o produto.

Tudo isso sem intervenção humana, seguindo regras pré definidas. A automação reduz erros (por exemplo, evitar digitar duas vezes o mesmo dado em sistemas diferentes) e acelera os ciclos operacionais.

Fluxo de trabalho integrado

O ERP permite configurar workflows entre departamentos. Por exemplo, um pedido de compra pode passar por aprovações hierárquicas dentro do próprio sistema, com notificações automáticas. Ou uma solicitação de reembolso feita no módulo de RH aciona diretamente o Financeiro para pagamento, sem papelada.

Interface única e permissões

Os usuários acessam o ERP através de uma interface única (desktop ou via web). Cada colaborador terá um login e permissões definidas, vendo apenas as telas e dados relevantes à sua função. Por trás, entretanto, todos estão conectados ao mesmo sistema unificado. Isso melhora a comunicação interna, pois todos “falam a mesma língua” via ERP.

Exemplo prático

Suponha uma empresa de comércio. Quando um cliente realiza um pedido, o vendedor registra no ERP. Imediatamente o estoque daquele item é atualizado. Se o estoque estiver baixo, o próprio sistema pode gerar uma sugestão de compra para o fornecedor. Em seguida, o Financeiro já enxerga a conta a receber criada e o faturamento do mês se atualiza. 

No momento da entrega, a Logística confirma no ERP e isso alimenta o histórico do cliente. Esse encadeamento automático substitui diversas ligações, e-mails e lançamentos duplicados, tornando o processo coeso e transparente.

Sendo assim, um ERP funciona como o “coração” digital da empresa, bombeando informações para todos os “órgãos” (departamentos) em tempo real. Essa integração total traz organização, confiabilidade e rapidez às operações, permitindo que a empresa cresça de forma estruturada e controle melhor seu desempenho.

Quais as vantagens de um ERP? Benefícios para sua empresa

A adoção de um ERP traz uma série de vantagens estratégicas e operacionais. Listamos os principais benefícios que um sistema ERP pode proporcionar para empresas de diferentes portes e segmentos:

Visão integrada do negócio

O ERP oferece informações centralizadas de toda a empresa, gerando uma visão 360°. Isso permite acompanhar indicadores de diferentes áreas em um só lugar, identificar gargalos e oportunidades com mais facilidade e alinhar estratégias interdepartamentais.

Processos mais eficientes e automatizados

Com um ERP, muitos processos que antes eram manuais passam a ser automatizados, reduzindo a burocracia e acelerando tarefas do dia a dia. Atividades como geração de relatórios, consolidação de dados ou cálculo de impostos são feitas pelo sistema, liberando a equipe para focar em análises e decisões.

Redução de erros e retrabalho

A integração elimina a necessidade de lançar a mesma informação em vários sistemas, diminuindo drasticamente erros de digitação e discrepâncias. Sendo assim, a consistência dos dados evita retrabalho de reconciliar informações conflitantes.

Conforme destaca o Sebrae, empresas que usam sistemas integrados melhoram a comunicação interna e evitam retrabalho graças ao fluxo único de informações.

Tomada de decisão embasada em dados

Com dados confiáveis e atualizados em tempo real, gestores podem extrair relatórios precisos e indicadores-chave de desempenho. Isso possibilita uma tomada de decisão mais assertiva, baseada em fatos e não em suposições. Por exemplo, é possível saber instantaneamente as vendas do dia, a margem de lucro por produto ou o status do fluxo de caixa e, assim, reagir rapidamente às mudanças do mercado.

Aumento da produtividade e colaboração

 o que é ERP (2)

Os colaboradores ganham produtividade, pois perdem menos tempo em tarefas operacionais repetitivas (que o ERP automatiza) e na busca de informações (que agora estão centralizadas). A colaboração entre departamentos melhora, já que todos acessam a mesma plataforma e têm maior transparência sobre o andamento dos processos da empresa.

Redução de custos e economia a longo prazo

Embora implementar um ERP envolva investimento, os ganhos de eficiência se traduzem em redução de custos operacionais ao longo do tempo. A diminuição de retrabalhos, erros fiscais que gerariam multas, excesso de estoque ou atrasos de produção representa economia real.

Além disso, muitos ERPs modernos em nuvem eliminam gastos com infraestrutura própria, manutenção de servidores e atualizações, tornando o custo mais previsível.

Melhor atendimento e satisfação do cliente

Indiretamente, um ERP bem utilizado resulta em clientes mais satisfeitos. Por quê? Porque a empresa consegue atender com agilidade e precisão. 

Com processos internos afinados, pedidos são entregues no prazo, informações sobre clientes (histórico de compras, suporte) ficam acessíveis para um atendimento personalizado, e falhas tendem a diminuir. Tudo isso melhora a experiência do cliente e a reputação do negócio.

Conformidade e segurança de dados

ERPs consolidados já incorporam regras fiscais e tributárias atualizadas (especialmente importante no Brasil, com obrigações como NF-e, SPED etc.), ajudando a empresa a se manter em conformidade legal

Com controles de acesso e registros centralizados, torna-se mais fácil garantir a segurança das informações corporativas e rastrear quem fez cada alteração.
As vantagens de um ERP vão desde operacional (eficiência) até estratégico (informação para decisões). Empresas que adotam essa solução tendem a ganhar competitividade, pois operam de forma mais organizada, inteligente e integrada.

Tipos de ERP: conheça as principais modalidades e qual escolher

 o que é ERP (3)

Os sistemas ERP não são todos iguais. Há diferentes tipos de ERP disponíveis, que variam conforme o modelo de implantação, porte da empresa e especialização

Abaixo, explicamos as principais modalidades para ajudar você a entender qual se adequa melhor ao seu negócio.

ERP local (On-Premise)

É o modelo tradicional, em que o software ERP é instalado nos servidores e infraestrutura da própria empresa. Toda a manutenção, segurança de dados e upgrades ficam a cargo da equipe de TI interna (ou de um fornecedor contratado). 

Vantagens: maior controle sobre os dados, possibilidade de customizações profundas.

Desvantagens: exige investimento inicial alto em servidores/licenças, custos de TI contínuos e menos flexibilidade para acesso remoto.

ERP em nuvem (Cloud ERP)

Nesse modelo mais moderno, o ERP é oferecido como um serviço via internet (SaaS – Software as a Service). A aplicação fica hospedada em data centers do provedor e é acessada através do navegador ou aplicativo, mediante assinatura (mensal/anual). 

Vantagens: dispensa infraestrutura própria, atualizações automáticas, acessível de qualquer lugar, escalabilidade fácil (você pode adicionar usuários/módulos conforme cresce). 

Desvantagens: customização geralmente menor que sistemas locais e necessidade de boa conexão à internet. Atualmente, o ERP na nuvem tem se popularizado muito, sendo uma ótima opção para pequenas e médias empresas pela relação custo-benefício e simplicidade de implantação.

ERP híbrido

Combina elementos do on-premise e da nuvem. Algumas empresas optam por manter certos módulos críticos localmente e usar funcionalidades complementares na nuvem (ou vice-versa). 

Pode ser útil para quem tem legado instalado mas quer aproveitar vantagens da nuvem gradualmente, ou para requisitos específicos de segurança.

ERP por porte da empresa

Existem soluções segmentadas pelo tamanho do negócio. ERPs para pequenas empresas geralmente são mais simples e focados em custos acessíveis, atendendo às necessidades básicas de gestão sem excessos. 

ERPs para médias e grandes empresas costumam ser robustos, com vasta gama de módulos e capacidade de suportar muitos usuários e transações. É importante escolher um ERP compatível com o porte e complexidade de sua operação – nem subdimensionado (faltando recursos), nem superdimensionado (complexo em excesso). 

ERP verticalizado (especializado)

Alguns ERPs são desenvolvidos para setores específicos (vertical markets). Por exemplo, há ERPs especializados para indústrias, construção civil, varejo, hospitais, entre outros, que já trazem funcionalidades e fluxos específicos daquele segmento.

Esses sistemas verticalizados podem acelerar a implantação em nichos, pois exigem menos customizações. Em contrapartida, se a empresa atuar em um segmento muito único, um ERP generalista e altamente customizável pode ser preferível.

ERP gratuito ou de código aberto

Para micro e pequenas empresas com orçamentos muito restritos, existem opções de ERP open source ou versões gratuitas limitadas de alguns fornecedores.

Essas versões podem atender inicialmente, mas é preciso avaliar o nível de suporte e segurança oferecido. Muitas vezes, a economia inicial pode custar caro em falta de atualização ou dificuldades de escalabilidade no futuro, então analise com critério.

Qual tipo de ERP escolher? Leve em conta os recursos da empresa e as prioridades. Negócios menores tendem a se beneficiar de ERP em nuvem, pela implantação rápida e baixo custo de entrada. Já empresas grandes com departamentos de TI estruturados podem optar por um ERP on-premise robusto ou mesmo soluções híbridas para atender políticas internas. Avalie também se uma solução generalista atende ou se um ERP especializado no seu setor traria vantagens. Lembre-se que o melhor ERP será aquele que se adapta aos seus processos (e não obriga sua empresa a se engessar completamente a ele) e que oferece suporte confiável. Na próxima seção, falaremos justamente sobre critérios de seleção.

Exemplos reais de uso do ERP nas empresas

Para visualizar melhor os benefícios, vamos a alguns exemplos práticos de como um ERP atua em diferentes tipos de empresa:

Exemplo 1: Varejo (Comércio)

Imagine uma loja que vende tanto online quanto em ponto físico. Sem ERP, o controle de estoque e vendas pode virar um caos, com registros separados para caixa da loja, site de e-commerce e marketplace. Com um ERP integrado, todas as vendas convergem no mesmo sistema.

Quando um produto é vendido na loja física, o estoque online atualiza automaticamente (evitando vender um item esgotado no site). O gestor visualiza em um painel único as vendas de todos os canais e o Financeiro consolida automaticamente a receita do dia. Além disso, o ERP gera insights de quais produtos giram mais, ajudando no planejamento de compras. O resultado é menos rupturas de estoque e uma operação multicanal eficiente.

Exemplo 2: Indústria/ fábrica

Considere uma fábrica de peças automotivas. O ERP integra Compras, Estoque, Produção e Qualidade. Quando o setor de Vendas registra um grande pedido de peças, o sistema verifica se há matéria-prima em estoque para atender. Caso não, já aciona o Compras para repor materiais.

Ao iniciar a produção, cada fase é apontada no ERP, isso atualiza o estoque de matéria-prima consumida e permite acompanhar o andamento do chão de fábrica em tempo real.

Se ocorrer algum atraso ou problema de qualidade, o ERP registra e notifica os gestores para ação imediata. Ao final, o módulo de Custos calcula precisamente o custo de produção de cada lote. Assim, a direção tem controle total da eficiência produtiva e pode identificar oportunidades de melhoria.

Exemplo 3: Empresa de serviços

Uma consultoria ou agência geralmente lida com projetos, horas de consultores e faturamento de honorários. Com um ERP, cada projeto vira um registro único onde se alocam as horas trabalhadas (via módulo de Gestão de Projetos).

Despesas com viagem ou compras para o cliente são lançadas lá também. Ao final do mês, o ERP consolida automaticamente esses dados e gera a fatura para cada cliente, levando em conta o contrato (por hora, projeto fechado etc.).

O Financeiro acompanha quem já pagou e o que está em aberto, enquanto a Gestão consegue ver a lucratividade por projeto comparando receitas e custos lançados. Sem o ERP, seria preciso juntar planilhas de horas, recibos e contratos manualmente para faturar, um processo sujeito a erros e atrasos.

Com o ERP, a empresa de serviços consegue escala, podendo gerenciar mais projetos simultaneamente sem perder o controle financeiro.

Esses exemplos ilustram que, independentemente do setor, o ERP atua como conector das informações. Ele reduz atritos (como falta de comunicação entre áreas) e aumenta a agilidade para responder às demandas do negócio. Desde acompanhar um pedido de cliente do início ao fim, até gerenciar o uso de recursos internos, o ERP traz organização e transparência a situações cotidianas que antes demandavam muito esforço manual.

Mitos e verdades sobre ERP

Apesar dos claros benefícios, ainda existem alguns mitos comuns sobre sistemas ERP que podem gerar dúvidas nos gestores. Vamos desmistificar os principais mitos e apresentar as verdades:

  • Mito: “ERP é só para empresas grandes. Pequena empresa não precisa disso.”

Verdade: Qualquer empresa, de qualquer porte, pode se beneficiar de um ERP. Antigamente os ERPs eram caros e complexos, acessíveis apenas a grandes corporações. Hoje existem soluções ERP para pequenas empresas com custo acessível, interface simplificada e até versões na nuvem que cabem no orçamento de um pequeno negócio. Negócios menores também têm processos a gerir (vendas, estoque, financeiro etc.) e ganham muito em organização com um sistema integrado desde cedo.

  • Mito: “Implementar um ERP é muito caro e demorado, não vale a pena.

Verdade: Implementar um ERP requer investimento de tempo e dinheiro, mas os retornos tendem a superar os custos quando bem planejado. As versões cloud/SaaS reduziram bastante o investimento inicial, pois evitam gastos com servidores e permitem pagar assinaturas mensais proporcionais ao uso. Além disso, os ganhos de eficiência e redução de erros geram ROI positivo em médio prazo. Com a orientação correta (inclusive com apoio de consultoria, se possível), até mesmo uma PME consegue implantar um ERP em poucas semanas ou meses. É importante enxergar o ERP como um ativo estratégico que otimiza custos e impulsiona o crescimento, em vez de um simples gasto.

  • Mito: “Ao adotar um ERP, a empresa fica engessada aos processos do sistema.”

Verdade: É verdade que um ERP traz uma padronização de processos, mas isso não significa engessamento prejudicial. Na realidade, a padronização elimina improvisos e torna a operação mais sólida. Bons ERPs permitem customização de fluxos e campos para se adequar às particularidades da empresa. Além disso, a implantação do ERP é uma oportunidade de revisar e melhorar processos internos – não para engessar, e sim para adotar as melhores práticas de mercado embutidas no sistema. Em suma, o ERP deve ser configurado conforme as necessidades do negócio e é flexível para ajustes (parametrizações) sem necessidade de programar tudo do zero.

  • Mito: “Se instalar um ERP, já não preciso me preocupar: o sistema resolve tudo sozinho.”

Verdade: ERP não é solução mágica – ele é uma ferramenta poderosa, mas precisa ser alimentado com dados corretos e operado conforme processos bem definidos. Ou seja, a empresa deve continuar atenta à gestão. O ERP potencializa uma boa gestão, mas não substitui gestores capacitados e processos bem desenhados.
Por exemplo, de nada adianta ter um ERP se os usuários não registram as informações no sistema ou se não há procedimentos claros. Portanto, é fundamental o comprometimento de todos em utilizar a ferramenta adequadamente e a empresa manter boas práticas de gestão. Com essa combinação (boa gestão + ERP), aí sim os resultados serão excelentes.

Como escolher o ERP ideal para sua empresa

Diante de tantas opções no mercado, como escolher o ERP mais adequado? A seleção do sistema de gestão certo é um momento crucial e requer análise cuidadosa. Aqui estão passos e critérios para ajudar na decisão:

  1. Mapeie as necessidades e processos do seu negócio: Antes de olhar softwares, olhe para dentro. Liste os processos atuais (vendas, estoque, produção, etc.), identifique pontos fracos, tarefas repetitivas, dificuldades de integração entre áreas e requisitos específicos do seu segmento. Entenda o que você espera que o ERP resolva ou melhore. Por exemplo: precisa controlar a produção? Fazer frente a muitas vendas online? Integrar filiais? Esse diagnóstico inicial guiará a busca.
  2. Defina um orçamento e recursos disponíveis: Tenha claro quanto sua empresa pode investir. Considere não só o custo de software em si (licença ou mensalidade), mas também implantação, treinamento e possíveis customizações. Lembre-se de avaliar o custo-benefício: às vezes pagar um pouco mais por um sistema que atenderá você por muitos anos é melhor do que economizar agora e ter que trocar de ERP depois. Considere também custos indiretos, como tempo da equipe envolvida no projeto.
  3. Pesquise soluções e fornecedores confiáveis: Com necessidades e orçamento em mente, pesquise os ERPs que se encaixam. Leve em conta o porte (há sistemas voltados a pequenas empresas e outros a enterprise), modelo (nuvem ou local) e especialização (talvez exista um ERP bem avaliado no seu setor). Busque opiniões de outros clientes, estudos de caso e a reputação do fornecedor no mercado. 
  4. Priorize a facilidade de uso e adequação: Uma vez com algumas opções na mira, agende apresentações ou demonstrações práticas. Envolva usuários-chave de cada departamento para avaliar a interface e funcionalidade do sistema – ele parece intuitivo? Os módulos cobrem suas necessidades sem excesso de complexidade? Observe também se o ERP é flexível para crescer junto com você (novos usuários, mais módulos no futuro). Um sistema de fácil implementação e operação tende a trazer retorno mais rápido, pois a equipe adotará sem grandes dificuldades.
  5. Verifique o suporte e a parceria do fornecedor: A empresa vendedora do ERP oferece suporte técnico ativo? Tem equipe no Brasil para tirar dúvidas em português, suporte local ou remoto, SLA de atendimento? Um ERP não é algo que você instala e esquece, a parceria com o fornecedor (ou consultoria implementadora) é importante ao longo de anos. Confira também se há treinamento inclusos e materiais de ajuda. Implementar ERP envolve mudanças, então ter um parceiro experiente ao lado minimiza riscos.
  6. Avalie customizações e integrações necessárias: Nenhum software talvez atenda 100% do seu processo logo de cara. Mas cheque se o ERP permite personalizações (por exemplo, adicionar um campo específico num formulário, ou criar um relatório sob medida) sem custo proibitivo. Outro ponto: o ERP precisa conversar com outros sistemas que você usa? (ex: seu e-commerce, softwares legados, aplicativo de força de vendas). Garanta que haja APIs ou módulos de integração disponíveis, para manter seu ecossistema de TI conectado.
  7. Consulte referências e faça um projeto piloto: Se possível, fale com 1 ou 2 empresas (clientes do fornecedor) similares à sua que já usam o ERP, pergunte sobre satisfação, desafios na implantação, etc. Além disso, considere iniciar com um piloto ou implementação por fases. Por exemplo, implementar primeiro os módulos financeiros e de estoque, depois expandir para vendas e demais áreas. Isso reduz o impacto e permite aprender e ajustar no caminho.
  8. Conte com ajuda especializada se necessário: Escolher e implantar ERP é uma tarefa complexa, especialmente se sua equipe de TI for enxuta ou se você nunca passou por isso. Nesses casos, buscar apoio de uma consultoria em ERP pode ser um ótimo investimento. Profissionais especializados podem ajudar a mapear processos, selecionar o software aderente e conduzir a implantação de forma segura. A Logos Technology, por exemplo, oferece serviços de consultoria em ERP e implantação, ajudando empresas a encontrarem a solução sob medida e a colocá-la em operação de forma eficiente.

Seguindo esses passos, as chances de escolher um ERP adequado ao seu negócio aumentam bastante. Lembre-se de que não existe “o melhor ERP” absoluto, e sim o melhor para a realidade da sua empresa.
Considere a decisão do ERP como um projeto estratégico, envolvendo diretoria e usuários-chave, e não apenas como uma compra de TI. Com planejamento e as escolhas certas, seu ERP será um aliado poderoso no crescimento da empresa.

Tendências atuais em sistemas ERP

O mundo dos ERPs está em constante evolução para acompanhar as transformações digitais e as demandas das empresas modernas. Conheça as principais tendências e inovações em ERP que estão em destaque agora e para os próximos anos:

Inteligência Artificial (IA) e Analytics Avançado

A IA integrada ao ERP é uma forte tendência. Os sistemas estão incorporando recursos de machine learning e análise preditiva para ajudar gestores a detectar padrões e antecipar necessidades. 

Por exemplo, a IA pode auxiliar no forecast de vendas e demanda de estoque, identificar anomalias financeiras automaticamente ou sugerir ações com base no comportamento dos dados. Com isso, o ERP deixa de ser apenas reativo e passa a ter um papel mais propositivo e inteligente nos negócios. 

Essa tendência anda de mãos dadas com a explosão de dados: empresas buscam nos ERPs uma forma de filtrar o excesso de informação e extrair insights acionáveis.

Internet das Coisas (IoT) conectada ao ERP

A IoT vem ganhando espaço nas operações, especialmente em manufatura, logística e agronegócio. Sensores e dispositivos conectados capturam dados em tempo real de máquinas, veículos, equipamentos industriais, etc. Integrar esses fluxos de IoT ao ERP permite um controle instantâneo, por exemplo, máquinas na fábrica enviando produção em tempo real para o módulo de chão de fábrica, caminhões de entrega reportando posição e temperatura da carga para o módulo logístico, e assim por diante.

Essa combinação ERP + IoT traz precisão e velocidade, possibilitando desde manutenção preditiva de equipamentos até acompanhamento online de toda a cadeia de suprimentos. À medida que mais dispositivos conectados surgem, os ERPs evoluem para recebê-los e processar seus dados de forma útil.

Segurança de dados e LGPD

Com o volume de informações críticas centralizadas no ERP, aumenta também o foco em cibersegurança e privacidade. As empresas estão investindo em fortalecer a proteção dos dados no ERP, usando criptografia, backups avançados, autenticação multifator e políticas rígidas de acesso. Além disso, a conformidade com leis de proteção de dados (como a LGPD no Brasil) tornou-se obrigatória, os ERPs modernos incluem ferramentas para gestão de consentimento, anonimização de dados sensíveis e rastreamento de acesso, ajudando as organizações a cumprir os requisitos legais.

Essa preocupação com segurança e privacidade não é opcional: é uma tendência mandatória. Espera-se que sistemas ERP ofereçam cada vez mais recursos nativos de segurança para garantir a integridade e confidencialidade das informações corporativas.

Adoção massiva de ERP em Nuvem

Embora a migração para a nuvem já venha ocorrendo, a tendência é de continuação e aceleração desse movimento. Cada vez mais empresas estão optando por soluções cloud ao atualizar seus ERPs legados ou implantar pela primeira vez.

Os motivos incluem: facilidade de acesso remoto (importante com aumento do trabalho híbrido), menor custo de infraestrutura, atualizações automáticas e disponibilidade praticamente garantida. Já existem empresas operando 100% seus processos críticos em ERPs na nuvem com alto grau de confiança e desempenho.

A tendência também envolve ERP móvel, com versões adaptadas para smartphones e tablets, permitindo aos gestores acompanharem indicadores e aprovarem solicitações via app de qualquer lugar. Em resumo, o ERP cloud/mobile não é mais “o futuro”, é o presente, e quem ainda usa apenas sistemas locais provavelmente considerará a migração para se manter competitivo.

Sustentabilidade e ESG integrados à gestão

A pauta de sustentabilidade chegou também aos ERPs. Muitas empresas, comprometidas com ESG (ambiental, social e governança), querem medir e melhorar indicadores como pegada de carbono, eficiência energética, diversidade, compliance social etc.

Os sistemas ERP estão começando a oferecer módulos ou funcionalidades específicas para ESG, onde é possível consolidar dados de impacto ambiental (como consumo de insumos, emissão de CO₂), monitorar metas de sustentabilidade e gerar relatórios de conformidade. Essa tendência reflete a prioridade que as organizações estão dando para o desenvolvimento sustentável.

Espera-se que o ERP ajude não só a contar dinheiro, mas também a contar carbono e impacto social. Empresas que incorporam esses valores nos seus processos querem ferramentas de gestão que as apoiem nessa jornada, e os fornecedores de ERP estão respondendo a isso.

Além dessas, podemos citar outras evoluções como ERP componível (arquiteturas mais modulares e integráveis), uso de RPA (Automação Robótica de Processos) em conjunto com ERP para tarefas mais específicas, e foco em experiência do usuário (telas mais amigáveis, assistentes virtuais dentro do sistema). Todas apontam para um ERP cada vez mais ágil, inteligente e alinhado às estratégias de negócio.

Para as empresas, estar atenta a essas tendências é fundamental. Significa manter seus sistemas atualizados e extrair o máximo da tecnologia disponível. Se o seu ERP atual não oferece essas possibilidades, pode ser hora de avaliar uma atualização ou mesmo troca por soluções mais modernas. O futuro da gestão empresarial será daqueles que souberem aproveitar essas inovações hoje.

Transforme sua gestão com um ERP sob medida para sua empresa!

Entender o que é ERP e todos os aspectos envolvidos é o primeiro passo para revolucionar a gestão da sua empresa. Como vimos, um ERP bem implementado pode integrar setores, otimizar operações e fornecer a inteligência necessária para decisões estratégicas. Se você está considerando adotar um sistema ERP ou melhorar o uso do atual, conte com parceiros experientes para garantir o sucesso do projeto.

A Logos Technology possui uma equipe especializada em consultoria e implantação de ERP, ajudando desde a escolha da solução até a configuração sob medida para o seu negócio, treinamento de usuários e suporte pós-implementação.

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